5- Best Decision

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Mode on Angel

Meu coração tava na garganta, de tanto medo que eu sentia naquele momento. Vai Ângela, você tem uma arma na perna da calça, qualquer coisa você mete bala. Me virei lentamente, vendo um senhor de barba. Credo. Pensei ao vê-lo me olhando com uma cara nada boa, enquanto segurava uma vassoura e usava roupa de gari.

— O que faz aqui? — ele perguntou, arrogante.

— É... desculpa, eu não sei. — gaguejei nervosa, se afastando dele.

— Então dar o fora daqui, isso é falta de educação, entrar na casa dos outros sem permissão.

Desculpa. — me desculpei, e sair do quarto feito bala.

Que merda você fez em Ângela? Meu Deus. Quando cheguei no lado de fora o velho rabugento me seguiu e voltou a me tratar mal.

— Da próxima vez, ver se não seja mal educada, mocinha. — revirei os olhos e dei a língua pra ele.

— Desculpa cara. Nossa como você é chato, hein? — dei a língua pra ele e quando tentei entrar no carro, me seguraram no braço e olhei pra trás, vendo um cara de olhos azuis, com uma barba que era muito bonito.

— Meu Deus, é você... Angel? você está viva mano. — ele falou, surpreso e me abraçou forte. Arregalei os olhos e engoli em seco.

— Oi.

— Desculpa pela empolgação... Eu sei que você deve não lembrar de mim. Mas eu sei o que aconteceu com você, sou Bell, amigo do Justin. — ele falou, e estendeu sua mão. Enruguei um pouco a testa e lembrei dos caras de ontem.

— Ah... prazer. — falei, sem jeito e apertei na sua mão. — Mas não, eu não lembro de você. — falei, e neguei com a cabeça.

— Eu sei porquê. Vem até a minha casa, precisamos conversar. — ele estendeu sua mão e dei um passo atrás, já morrendo de medo. — Por favor, não tenha medo. Eu sou seu amigo, a gente era vizinho. — ele falou, e apontou pra sua casa, me fazendo tremer na base.

— Vizinhos? — perguntei, aliviada e tendo a certeza plena de que essa casa, era a que eu morava antes.

— Sim, eu sei do seu pai e da sua irmã. — ele respondeu sério e meu coração acelerou ao ouvir isso.

— Pai e irmã? — perguntei, assustada, porque eu achava que estava sozinha no mundo... mas não.

— Sim. Vem, eu não vou te fazer mal. — ele falou, sorrindo e dei-lhe um voto de confiança.

O acompanhei até sua casa e fiquei impressionada, ela era muito bonita e luxuosa.

— Fique a vontade. — ele disse, guardando a chave do carro.

— Obrigada. — sentei no sofá envergonhada e ele sentou em outro logo a frente.

— Olha, eu ainda tô chocado em te ver aqui na minha frente.

— Por que?

— Você não morreu como achávamos. — enruguei a testa e sentir meu sangue congelar.

— Não morri? Como assim? Do que tá falando? — perguntei, confusa porquê não lembrava de nada disso.

— Você foi dada como morta. Seu pai e sua irmã foram embora da cidade, por causa disso. — ele falou, triste e meu coração acelerou.

— Eu o quê? — perguntei, e me aproximei dele. — Eu fui dada como morta? porque? — ele me olhou tenso e passou as mãos no cabelo.

— Quando estávamos na Alemanha, o Justin recebeu uma ligação da sua irmã, que dizia que você tinha sido morta, então voltamos para Atlanta e tivemos a certeza disso, fomos até o local do acidente e tinha alguns destroços do carro... você não lembra de nada disso? — ele perguntou, me olhando e o olhei com a testa enrugada, tentando lembrar, mas foi em vão porque não conseguia.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now