17- Facing The Old Enemy

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Mode on Justin

Tivemos um dia bastante puxado na madrugada do assalto, mas por fim conseguimos colocar tudo em ordem no plano de vingança contra o filho da puta do Rick, pois o Cody se alienou a ele. Quero ver os dois queimando juntos no inferno, só terei paz nessa vida quando os manda-los juntos para lá.

Na manhã seguinte acordei e a minha primeira visão foi a Angel sorrindo, enquanto me olhava. Fiquei atordoado e me ergui na cama com os cotovelos.

— Se assustou? Desculpa. — ela falou, rindo e aquilo já melhorou o meu dia por completo.

— Não... só um pouquinho. — falei, com voz de sono e ela veio até mim, me abraçando bem forte em volta do meu pescoço, suas mãos percorreram a minha nuca até os meus cabelos e arrepiei. — Tudo bem? — perguntei, e ela me olhou estranha, desviando o olhar e se sentou na cama.

— Eu tô com medo. Vi vocês ontem conversando a tarde toda sobre essa missão suicida contra o Cody e Rick e o medo me domina, porque irão fazer isso dentro de 3 dias, não podem simplesmente parar antes que um de vocês morram ou se machuquem? — ela perguntou, triste e puxei o ar.

— Não podemos mais parar, pelo menos não agora. — falei, e aproximei o meu rosto do dela.

— Pode sim... — ela falou, nervosa e pôs uma mão no meu rosto. — Eu sei que pode, me promete que quando isso tudo acabar você vai sair disso? por favor. — ela falou, triste e seus olhos marejaram em lágrimas. Aquilo me doeu bastante.

— Não chora, por favor. — falei, e enxuguei suas lágrimas com o meu polegar.

— Eu tô cansada disso... eu... eu só tenho uma vida e quero vivê-la com você, mas... com esse inferno que está nos rodeando fica cada vez mais difícil. — ela falou, com os olhos cheios de lágrimas e pus minhas mãos em ambas partes do seu rosto.

— Calma... olha pra mim. — falei, e ela fechou os olhos, enquanto chorava em silêncio. — Eu prometo... prometo que quando isso acabar, eu vou desistir de tudo isso, vou ser outro homem... por você. Eu te prometo. — falei, e ela sorriu com toda a felicidade do mundo, me abraçando forte.

— Eu te amo. — ela falou, me olhando fixamente e fez o meu pobre coração acelerar mais uma vez.

Ela me deu um selinho e continuou abraçada comigo. Pensava nisso que havia prometido pra ela, da última vez em que algo grande como isso aconteceu, eu sofri numas condições que não consegui entender como sobrevivi a todo esse ano em que passei longe dela, com o pensamento de que ela estava morta.

— Vamos se preparar. — falei, e ela concordou. Ambos nos levantamos e a vi usando um sutiã preto junto um short curto da mesma cor. Gostosa pra caralho. Mordi os lábios e meu semblante mudou, quando a vi cambalear e se escorar na parede.

— Ai... — ela falou, e pôs a mão na cabeça. Enruguei a testa e me aproximei dela, a segurando pela cintura.

— O que foi? O que você tem? — perguntei, preocupado e ela piscou os olhos algumas vezes. — Angel, fala comigo. — ela respirou fundo e me olhou, com um sorriso amigável nos lábios.

— Eu tô bem.

— O que foi isso?

— Só uma tontura, nada demais.

— Quer ir ao médico? — perguntei, e ela pôs uma mão no meu rosto.

— Tá tudo bem, Justin. Vamos se ajeitar. — ela foi pro banheiro e fiquei pensativo nisso... Ela tá muito estranha.

Após fazermos a nossa higiene e nos vestirmos, descemos as escadas e fomos pra cozinha, vendo o Jeremy tomar café e a senhora que agora era responsável pela comida, se chamava Margareth.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now