8- The Truth That Hurts

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Mode on Justin

- Hãm o que? - perguntei, atordoado e sentir o meu pai me chacoalhando.

- É que seu amigo Rick chegou e está lá em baixo te esperando. - ele apontou e me sentei na cama não vendo a Angel.

- Sim, viu a Angel? - perguntei, passando as mãos nos olhos.

- Deve tá na cozinha.

- Sim, fala que tô descendo. - me espreguicei.

- Beleza. - ele e saiu do quarto e fui no banheiro, pra lavar o rosto. Depois vestir uma camisa e uma calça, descendo as escadas e vi ele no sofá.

- Bora Rick, beleza? - falei, sorrindo e chamei a sua atenção.

- Beleza. - ele veio na minha direção e apertou na minha mão.

- Vamos para o escritório, lá ficaremos mais a vontade. - entramos e fechei a porta.

- Sua casa é incrível. - ele se sentou, observando o escritório.

- Obrigado. - falei, indo em direção a prateleira de bebidas.

- Sim, Bieber. - ele pegou seu cigarro e começou a falar. - Que tal à noite irmos lá na oficina do Heitor dar uma checada nos carros? - ele falou, enquanto ascendia seu cigarro.

- Sim, iremos sim. - falei, e coloquei whisky nos copos. - Acho que a minha namorada não vai querer sair hoje à noite. - ele sorriu malicioso e soltou a fumaça pra cima.

- Hum, me fala disso cara, não sabia que tinha namorada. - ele falou, rindo. - É meio estranho ver um cara como você, montado na grana, preso a uma mulher só. - cocei o nariz e molhei os lábios, enquanto bebia o meu whisky.

- Interessante né? Ela tava viajando e chegou ontem. - falei, uma mentirinha básica e ele mordeu os lábios.

- Obrigado. - ele agradeceu o copo que lhe dei.

- Se chama Ângela. - falei, sentando no sofá.

- Sim e onde a encontrou? em uma dessas boates? - rir pelo nariz, depois de ouvir isso, é o cúmulo.

- O que? não. Quando a minha barra em Los Angeles tava preta tivemos que vir para Atlanta, e para não darmos pistas tivemos que ir a escola. - ele riu disso e ficamos conversando sobre um pouco disso e do esquema de amanhã, que tinha tudo pra sair perfeito, espero que nada falhe.

...

Às 17h o Rick foi embora e ficamos de nos encontrarmos na oficina do Heitor mais tarde. Subir a procura da Angel e vi a porta do quarto trancada.

- Angel? - falei, e bati na porta. - Angel? Angel, você tá aí? - bati na porta novamente e ela abriu a porta, me olhando assustada e nervosa. - Tá tudo bem? - perguntei, ao olhar pra ela assustada pra caralho.

- Sim, sim. - ela falou, com uma voz baixa e sentou na cama. Percebi que ela desviava o seu olhar do meu, como se não quisesse olhar na minha cara.

- Vai vir comigo? - perguntei, e sentei do lado dela.

- Pra onde? - ela perguntou, olhando para a frente e não para mim.

- Marquei com o Rick de irmos a oficina do Heitor, ver uns carros blindados de uma parada aí. - falei, focado nela e estranhava a sua reação, porque ela tava literalmente azul. Muito nervosa e tava bem espantada.

- Não, não, eu vou ficar. - ela falou, e passou a mão na testa.

- Sério? - perguntei, e virei seu rosto para mim, vendo o seu olhar escuro e repleto de medo.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now