4- Dirty Service

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Mode on Justin

“ Eu a via e sentia perto de mim. Estava junto dela, havia visto tudo o que havia acontecido, mas por alguma razão não conseguia falar ou ver os rostos de todos que estavam ao redor. Olhei para ela, que pedia com um olhar de piedade e misericórdia pra não ser morta, sentir a sensação de alguém mirar uma arma em sua direção e atirar.”

Acordei suado, respirando alto e nervoso pra caralho, enquanto sentia meu corpo em trânsi de nervosismo.
Meu Deus, deve ter sido assim como tudo aconteceu. Passei as mãos no meu rosto, tirando o suor e lembrei do péssimo pesadelo que tive, olhei em volta do quarto e estava super claro.

Era 09h da manhã e passei as mãos​ no cabelo, me levantando e olhei pela janela, vendo o sol aberto e quente.

De repente, lembrei de absolutamente tudo o que havia acontecido na madrugada. Minha Angel tá viva, ela tá viva. Sorri com uma imensa felicidade dentro de mim e meus olhos se marejaram em lágrimas aquela hora. Mesmo ela não me reconhecendo, eu estava super feliz, pois ela não morreu, sempre esteve viva só que longe de mim.

Fiz todas as minhas necessidades e desci, vendo os caras na sala.

— Tu dorme muito, bicho. — o Chaz falou, e jogou uma almofada em mim.

— Desculpa, bom dia. — falei, enquanto me dirigia a cozinha.

— As verdinhas estão no escritório, vamos pesar as pilhas? — o Chaz sugeriu e neguei com a cabeça.

— Depois fazemos isso, vamos tomar café. — falei, indo em direção a cozinha e eles me seguiram. — Tem notícias do Brian? — perguntei, colocando o guardanapo sobre o colo.

— Não, já tentei entrar em contato com eles várias vezes, mas não deu certo. — o Chris falou, derrotado.

— Ele sumiu desde que matamos o Ernest e o Erick. — o Ryan disse, colocando​ seu café.

— Entendo bem o fato dele ter se distanciado, eram​ amigos dele. — o Chris sempre falava isso e eu sempre taquei o foda-se.

— Não importa, eles tentaram matar o Carl. De certa forma me enganaram e pagaram com a vida. — falei, tomando meu suco e eles ficaram tristes.

— Queria que o meu amor voltasse. Sinto falta dele. — o Chaz brincou e nos arrancou risadas.

— Espero mesmo que ele volte, ele é um grande amigo e não quero perder a amizade dele por causa disso. — falei sério, enquanto eles me olhavam bem piores.

— E a Angel? caralho que doideira mano. — o Chaz falou, e me tirou do trânsi, balançando a cabeça.

— A ficha não consegue cair, não consigo acreditar que ela esteja viva. — disse, enquanto estava concentrado na mesa.

— Não sei o que mais tá me surpreendendo, o fato dela tá viva, de como tá mudada, do que ela fez com aquele cara ou de não conhecer a gente. — o Ryan falou, e tudo isso tava na minha cabeça desde que vi com meus próprios olhos.

— Tô surpreso pra porra.

— O que ela fez com o cara? — o Chaz perguntou, curioso.

— Ela apagou um cara no pé do bar. — falei, lembrando da cena dela, rendendo o arrombado de merda que a assediou e sentir um frio na barriga. Ela soube se defender sozinha.

— Tá falando sério? — o Chris perguntou, duvidoso.

— Sim, mano. Ela rendeu o cara pelo braço e apagou. Por um momento achei que não fosse ela. — o Ryan disse, e fiquei tenso com isso ao lembrar da cena dela com o cara rendido. — Ela tá barra pesada, vocês viram os caras com quem​ ela estava? — ele perguntou, me olhando e as minhas veias já saltaram de raiva, por lembrar do filho da puta que abraçou ela.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now