15- Trust

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Mode on Justin

Minha primeira visão quando acordei foi a Angel dormindo do meu lado esquerdo. Não gosto de mentir pra você, mas se eu falar que tive que te deixar quando toda essa desgraça aconteceu com você, é capaz de você nunca mais olhar na minha cara.

Sentir um imenso aperto no coração, mas o meu egoísmo é maior que isso, então vou esquecer essa droga.

Suspirei alto e me levantei, indo tomar um banho rápido e desci em seguida, vendo o meu pai na sala.

— Oi pai.

— Oi, como ficou sem mim?

— Igual, porquê? — perguntei, prendendo a risada.

— A casa está com o cheiro melhor... — ele franziu o cenho e olhou em volta. — Parece que foi limpada.

— Sim, depois da festa aqui, os caras junto a mim e a Angel demos uma limpeza.

— Ótimo. Pode fazer várias festas, contando que depois faça esse serviço. — ele falou, e rir pelo nariz, indo para cozinha. — Um tal de Richard esteve aqui mais cedo te procurando. — parei e olhei para trás.

— Richard? o que ele queria?

— Ele não disse, mas disse que voltava outra hora.

— Beleza. — mudei de rota e subir para o quarto novamente.

Tive que acordar a Angel, que dormia feito pedra e me aproximei dela.

— Angel? Angel, acorda precisamos sair. — chacoalhei ela, fazendo acordar.

— Hãm? — ela perguntou, atordoada.

— Vamos sair.

— Para onde?

— A casa do seu amigo Richard. — falei, e peguei outra camisa no closet.

— Vai você sozinho, eu vou voltar a dormir. — franzi o cenho e voltei para o quarto.

— Mas eu não sei onde fica e você sabe, então vem comigo. — falei, vestindo uma camisa preta e mais colada com o meu corpo.

— Te dou o endereço. — ela falou, cobrindo o rosto com o lençol e o puxei em seguida.

— Te espero lá embaixo. — ela bufou e se sentou na cama irritadinha, me fazendo rir.

Desci as escadas rindo da reação dela e o Jeremy me olhou.

— O que foi?

— Nada não. — sentei e continuei rindo da reação dela. Ela odiou.

Pouco tempo depois meu celular tocou e vi Chris no visor.

— Fala Chris. — atendi, indo em direção a janela.

— A sombra finalmente apareceu. — ele falou, e enruguei a testa, confuso.

— Do que tá falando?.

— Recebi a confirmação de que o Cody tá em Atlanta. — ele falou, e meu interior surtou de alegria.

— Sério? finalmente o covarde deu as caras.

— Pois é. Não foi difícil de saber, principalmente quando tenho na palma da mão todo o contato tecnológico de quem entra e sai do país. Vôos aéreos.

— Ótimo. Sabe onde ele tá?

— Sim, na casa do Rick junto dele, sabe o que isso significa? — respirei fundo e meu sangue esquentou só de imaginar.

— Eles estão tramando algo contra a gente?

— Exatamente. E o que me leva a acreditar é que essa hora o Cody já sabe que a irmã não tá morta.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now