12- The Grand Back

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Mode on Angel

Acordei zonza zonza, ouvindo ruídos e a minha visão estava completamente borrada. Deve ter sido o cansaço do dia de ontem. Passei a mão nos olhos e enxerguei melhor com clareza, não vendo o Justin no quarto. De certa forma, aquilo me soou super estranho, porque ele não me disse nada sobre sair cedo.

Fui correndo para o banheiro e fiz a minha higiene matinal. Vestir uma calça jeans preta e uma baby look também preta e sair para fora correndo.

Quando cheguei na escada o meu coração acelerou. Coloquei as mãos na boca ao me deparar diante daquela cena clara, o que aconteceu aqui? Era uma pergunta que não tinha resposta naquele dia, porque eu não sabia de nada. A sala tava completamente toda destruída e eu tava chocada com tudo aquilo. Destruída no sentido de garrafas de bebidas quebradas, os sofás virados e o centro da sala quebrado. Onde eu estava que não vi nada disso? Arregalei os olhos e lembrei do Justin, por isso as desci correndo e fui procurar ele.

— Justin? Justin? — chamei, gritando alto e fui até a cozinha, área, banheiro e todos os quartos e nada.

Meu Deus! Cadê você? passei a mão na cabeça e sair para fora, vendo o carro dele, mas ele não estava na casa. Pensei logo no pior e peguei o celular, ligando pra ele, mas tava desligado.

— Meu Deus, o que aconteceu? — falei, sozinha e meus olhos começaram a derramar lágrimas.

Mode on Justin

Por volta das 2h acordei morrendo de fome. Desci pra comer alguma coisa na cozinha, o lanche que havia feito mais cedo estavam com uma cara nada boa, mesmo assim não havia conseguido dormir bem.

Fui até lá comer alguma coisa e enquanto colocava o leite no copo, ouvir um barulho de porta.

— Pai? — perguntei, olhando em direção a porta que dava acesso a sala, mas ninguém respondeu e nem apareceu. Estranhei aquilo e então peguei o copo de leite, saindo e quando cheguei na sala, engoli em seco ao ver o Rick e mais 3 homens, me olhando. Puta merda, meu sangue logo ferveu.

— O que fazem aqui? — perguntei, colocando o copo sobre a banca de jarros com flores.

— Pois é Bieber, vejo que não é tão inteligente em tudo, achou mesmo que apagando meu segurança eu não ia saber que foi bisbilhotar meus carros? — o Rick perguntou, e aglomerei a minha raiva.

— Eu não tava fazendo isso escondido, apaguei o carinha pra não me atrapalhar enquanto eu checava o que eu queria ver. — falei, sério e olhei nos olhos dele, deixando a ignorância me dominar.

— Tudo bem, então o que tinha nos meu carros que você queria tanto ver? — ele perguntou, se aproximando de mim e minha raiva subiu feito bala.

— Uma turbina de 450km/hr. 1 das 3 existentes em todo o mundo. A que está no seu carro era minha e estava no carro que a Angel usava no dia do acidente em que ela foi dada como morta. — falei, friamente com ódio e ele enrugou a testa.

— Angel? — ele perguntou, confuso e travei o maxilar, expressando toda a raiva que eu sentia naquele momento. — Ela é a irmãzinha querida do Cody? Cara, eu só fiz o que me mandaram, apagar aquela vagabunda me deu muito trabalho porque quase não a pego, sabe porquê? Ela tinha algo em seu carro que era de grande potência. Se ela não tivesse sofrido aquele acidente, por dirigir em alta velocidade não a teríamos pegado nunca. Mas, ela sofreu, certamente por estar muito assustada e tive a chance perfeita. Ela capotou com o carro, sofreu um acidente e olhava pra mim dentro de dentro dele, pedindo misericórdia no olhar pra não ser morta, mas era o meu trabalho. E na penúltima vez em que a vi ela tava se preparando pra ir queimar no inferno. — ele falava com ódio e meus olhos marejados em lágrimas de sangue foram algo incapaz de controlar. — É Bieber. O Cody tinha razão, seu ponto fraco é essa namoradinha tonta, olha pra você? Chorando feito uma bicha medrosa. — e me provocou, aumentando mais ainda a minha fúria.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now