— Porra Ahhhhh. — o Travis gritava feliz da vida, enquanto eu ria horrores ao deslizarmos de corda do 6° andar daquele prédio e chegamos na cobertura do 3° andar. Ouvimos o barulho da sirene da polícia e disparos vindo da parte de cima.Tiramos as cadeirinhas, que se mantinham nas nossas cinturas e pegamos os sacos com a grana.
— Travis, dá o fora daqui agora. — disse o Theo, enquanto amarrava ambos sacos de grana um no outro.
— Mas e vocês? — ele perguntou, amarrando os sacos em volta da cintura.
— A gente se vira. Vamos despista-los. Agora sai daqui. — falei, e ele mordeu os lábios.
— Ok. Cuidado, a gente se ver no casarão.
— Claro. Vem, Ângela. — o Theo falou, e corremos o mais rápido possível, saindo de perto do prédio. — Corre, Ângela, depressa. — ele gritou, enquanto corríamos ligeiramente dos policiais que estavam nos seguindo.
Pulamos de um prédio para o outro rapidamente, me fazendo rolar sobre o chão do edifício lá em cima.
— Você tá bem? — ele perguntou, me olhando sério e rir pelo nariz.
— Sim, estou sim. — me levantei e olhei pra trás, vendo os caras nos seguindo pela cobertura.
— Lá estão eles, vamos pegá-los, depressa. — um deles gritou e continuamos correndo. Chegamos no final de um prédio, que a distância do próximo era muito longe.
— E agora Theo, o que vamos fazer? — perguntei, olhando séria e ele me olhou muito pior.
— Você vai ter que confiar em mim, Ângela. — ele falou, e sorriu, me agarrando forte pela cintura, enquanto caímos juntos de costas do edifício, indo diretamente para o chão. Em questões de segundos sentir cair dentro de alguma coisa repleta de sacos, mas mesmo assim devido ao impacto dos nossos corpos colados, ainda sentir umas pequenas dores no corpo. Dei me de conta que havíamos caído dentro de uma lixeira que tinha logo embaixo do prédio que pulamos.
— Theo, Theo você tá bem? — perguntei, ao vê-lo desacordado e me desesperei. — Theo, Theo, fala comigo. — falei, e bati no seu rosto, vendo o filho da puta sorrir. — Besta, você me assustou. — dei um tapa nele e sair de cima dele, pulando da lixeira.
— Ficou preocupada? — ele perguntou, descendo da lixeira e se aproximou de mim.
— É claro, você me deu um baita susto. — respondi, rindo e passei a mão na testa.
— Vou ligar pro Richard e dizer que estamos indo. — sorrir e começamos a caminhar pelas ruas. — Tira o capuz. — ele murmurou, e assim fiz. Tirei o capuz da minha cabeça e ele segurou na minha mão, enquanto andávamos pelas ruas, chamando a atenção das pessoas mesmo assim.
Havíamos acabado de roubar o banco central da Carolina do norte e certamente a notícia se espalhou.
O Theo segurava na minha mão, enquanto andávamos pelas ruas e atraíamos os olhares das pessoas, que nos olhavam assustadas. Cruzamos a faixa de pedestres e ouvimos a sirene do carro da polícia, vindo em alta velocidade.
— Caralho. — falei, e corremos rapidamente, indo na direção do local marcado, onde o Richard havia nos mandado ir. Continuamos correndo de mãos dadas, enquanto eu segurava firme na mão do Theo, vendo ele retribuir toda a reciprocidade.
Tentamos entrar em um beco, mas um carro da polícia tomou a nossa frente e outro trancou a nossa volta. Ficamos de costas um para o outro, enquanto observávamos mais 2 carros da policia se aproximarem da gente.
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Last Chance: the revenge
Roman pour Adolescents"Ela foi embora e levou junto tudo o que eu sempre tive controle, deixando apenas um forte amargo na boca, que causa dormência inteira no meu corpo. Não conseguir me desprender de suas raízes desde a sua triste partida. Encaro diante dos meus própri...