Mode on JustinEstava super nervoso e não parava de pensar nisso o tempo todo. Dentro de alguns minutos ela virá para cá novamente, porra. Meu coração acelerava sem parar a cada minuto que se passava.
Tomei algumas doses de whisky no escritório, pra tentar baixar o nervosismo e por volta das 19h a campainha tocou, me fazendo tremer na base.
Corri feito bala pra atender e respirei fundo, enquanto meu coração acelerava sem parar e abri a porta, sentindo minhas pernas logo tremerem ao vê-la ali na minha frente... novamente, com o mesmo rostinho angelical e lindo que só ela tinha.
— Boa noite. — falei, super nervoso e muito empolgado, olhando fixamente pra ela, que me olhava na mesma intensidade.
— Bem, ela está aqui, não foi tão difícil convencê-la... A foto ajudou bastante. — disse o Richard, sorrindo para ela e engoli em seco.
— Não consigo acreditar ainda. — falei, sem acreditar. Eu não conseguia desviar o olhar do dela, que sorria do jeitinho envergonhado que sempre teve... Meu Deus, a minha mulher.
— Torço que ela fique bem e que consiga relembrar de tudo. — ele falou, sorrindo e concordei.
— Obrigado. — apertei na sua mão e ela olhou pra ele.
— Bem... vai ser chato não te ver mais discutindo com o Max toda hora, vai ser chato não te ver todos os dias. — ele falou, triste e a minha visão tava fixada somente nela, somente ela me importava agora.
— Sempre que puder eu irei visita-los, eu prometo. — ela falou, sorrindo e meu mundo ganhou cor novamente.
— Vou esperar viu? Bom, preciso voltar. — ele falou, sorrindo.
— Tchau, e obrigado mais uma vez. — falei, assentindo com a cabeça, enquanto sorria.
— Não há de que. — eles se abraçaram e ele foi embora.
Olhei pra ela e a notei envergonhada, muito nervosa e muito super tímida. Respirei fundo e me aproximei dela, sentindo seu cheiro natural... que continuava o mesmo.
— Não precisa ter vergonha. Você vivia aqui, essa também era a sua casa. — falei, de maneira calma e ela apenas me olhava sem parar, como se tivesse me analisando.
— Tô tentando me adaptar. — ela falou, sorrindo e me apaixonei mais uma vez. Depois de tanto tempo posso ver a minha mulher novamente. A olhei de cima a baixo e vi a foto na sua mão.
— E você vai. — acariciei o seu rosto. — E esperarei o tempo necessário pra você lembrar de mim. — ela fechou os olhos e olhei para os seus lábios. A vontade tentadora que eu tinha de beijá-la, de sentir os seus lábios nos meus, de sentir o calor do seu lindo corpo colado ao meu era algo enorme dentro de mim. — Vem. — peguei suas malas e entramos para a sala.
Ela observava tudo com curiosidade e eu a admirava sem parar. Caralho, é ela mesmo porra.
— Que casa incrível. — ela falou, olhando pra cima e me deparei com a cena que vivi há uns 2 anos atrás, quando a trouxe para conhecer o Jeremy no início do relacionamento. Dei uma risada baixa, lembrando desse dia incrível. — O que foi? — ela perguntou, sorrindo ao notar o meu sorriso.
— É... que a gente já viveu uma cena parecida com essa. — ela me olhou sem entender.
— Qual? — ela perguntou, confusa e respirei fundo, me aproximando dela e a vi ficar nervosa.
— Você reagiu da mesma maneira que há 2 anos atrás, quando te trouxe pra conhecer o meu pai, está parada no mesmo lugar, falou as mesmas palavras. — ela sorriu, olhando em volta e respirou fundo.
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Last Chance: the revenge
Jugendliteratur"Ela foi embora e levou junto tudo o que eu sempre tive controle, deixando apenas um forte amargo na boca, que causa dormência inteira no meu corpo. Não conseguir me desprender de suas raízes desde a sua triste partida. Encaro diante dos meus própri...