Por favor galeris, se preparem q esse ta tenso :)
************A casa estava tão silenciosa que achei que meu pai já havia se deitado. Minha boca estava seca, então resolvi descer até a cozinha e buscar um copo de água. Não calcei os sapatos para não fazer nenhum barulho enquanto descia as escadas.
Nathan ainda dormia no sofá, do mesmo jeito de antes. Fui até a cozinha, pegando o copo de cima do balcão e o enchendo no filtro, sem ligar as luzes, quando ouço o som de uma risada. O sarcasmo de meu pai é único, e o detectaria de longe. Ele ascende as luzes.
– Boa noite, minha filha. - Diz ele com um sorriso nos lábios.
– Pai. - Digo baixo, sem o olhar nos olhos. Ele bloqueia a única saída do aposento e me vejo presa. - Acordei com sede e vim pegar um copo de água. Não sabia que o senhor ainda estava acordado. - Mantenho a calma, procurando ao máximo não o irritar, mas é em vão.
– Não sabia que puta sentia sede. - Ele diz e começa a rir. Permaneço calada. Sua expressão se enrijece. – Além de puta agora também é muda? Estou falando com você. Responda seu pai. - Ele agora grita. Vejo ódio em seus olhos.
– Você não é meu pai. - Murmuro, mais para mim do que para ele, mas ele o escuta.
– Como é? - E sem me dar tempo para reagir acerta-me um tapa estalado na cara, fazendo meu rosto se virar. Levo uma das mãos ao local, quente com o sangue fervendo em minhas veias. Meu coração está acelerado.
– Eu não te criei para ser mal educada. Sou seu pai e mereço respeito. - Aponta deu dedo em minha cara, e não me vejo calada.
– Um homem que trai a própria esposa e bate na filha não merece nem um pingo de respeito. - Praticamente cuspo as palavras em sua cara, o que só o faz ficar com mais raiva.
– Olha só pra você. - O tom agora é de nojo, raiva. Ironia. - Você se acha muito esperta, não? Acha que uma vagabunda como você pode julgar um
homem digno como eu? - É a minha vez de rir.Sua mão vem de encontro com minha face, dessa vez com mais força, em outro tapa. E então ele vem para cima de mim, me empurrando na parede e segurando meu pescoço com força. O ar ja me fugia e tudo o que eu sabia fazer era chorar, chorar em desespero.
– Isso, neném. Chora, chora bastante. - Ele me impulsiona mais na parede, encostando seu corpo no meu. Logo sinto sua ereção. Um nojo indescritível percorre meu corpo, e tudo o que eu consigo pensar é em conseguir ajuda. Ele ri do meu desespero. - Não tenha medo, minha preciosa. Não vou fazer nada que você já não tenha experimentado antes. - Sua gargalhada me da medo. - Já ví do que é capaz em vídeo. E já que você é propriedade minha, nada mais justo do que eu a testar. -
As lágrimas caem de meus olhos sem piedade. Mesmo sendo o monstro que se tornou, ele jamais tentou algo do tipo. Já estava acostumada com as feridas pelo corpo e o xingamentos. Não me fazia mais tanta importância, mas eu não acho que consiga passar por isso. Me lembro que Nate está dormindo a poucos metros de distância, e com o pouco de ar em meus pulmões, começo a chamar seu nome freneticamente, esperando que me ouça e venha me ajudar.
– Ah, querida. Nathan não vai lhe ajudar. Tenho certeza de que se viesse aqui ajudaria a mim, e não a você. Ele impulsiona seu quadril contra o meu, causando-me o desejo de estar morta. - Ninguém resistiria a isso aqui. - Um sorriso safado aparece em seu rosto.
Já me tirou a blusa, usando as mãos para me manter imóvel no lugar, e usando sua boca para deixar marcas por todo o meu colo. As lágrimas saem sem parar, e não consigo evitar chamar meu irmão. Ele está abrindo seu próprio cinto, quando finalmente Nathan entra na cozinha.
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do better + jack johnson
Fanfiction[Onde J se apaixona pela inocência de T.] "Quando você vê tanto amor, quando já não me cabe no peito, não importa se estamos em outra galáxia. Você sempre está aqui." Iniciada em 24/02/17