forty-three

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– Thea! -

Abro a porta do quarto do Skate, a encontrando deitada na cama. Ela se vira na cama, abrindo seus olhos lentamente para me olhar. Ela estava dormindo, e nossa, como ela fica linda nesse momento logo após acordar.

Seu moletom - que na verdade deve ser de seu irmão - está bastante levantado, mas não propositalmente, deixando sua calcinha preta aparente. Eu a amo, Deus, como amo. Cada único detalhe dela.

Volto o foco para lhe explicar tudo e acertar as coisas, me aproximando da cama, e ousando sentar na beirada. Ela recua um pouco, me olhando com o semblante fechado, as sobrancelhas franzidas.

– Me deixa te explicar tudo. - Peço, o tom sereno e calmo.

De primeira ela nega com a cabeça, mas continuo a encarando até que ceda.

– Tudo bem. - Ela sussurra, claramente já esgotada emocionalmente.

– Eu nunca quis te magoar, Thea. Juro pra você. - Começo. - Sei que já ouviu sobre a minha reputação, e não vou negar nada disso pra você, mas você é diferente. Não quero ser o babaca que era quando estou com você. -

– Então eu acho que já é tarde demais. - Ela diz, fechando seus belos olhos, e eu lamento profundamente por ter partido sem dizer nada.

– Eu não larguei você lá na intenção de não voltar! - Ergo um pouco o tom de voz, o que a faz recuar. Respiro fundo e volto ao tom normal. - Você tem que acreditar em mim, T. -

Conto então sobre o que aconteceu naquela manhã.

do better + jack johnsonOnde histórias criam vida. Descubra agora