– Sam? -
Bato na porta bem de leve, esperando uma resposta.
– Sammy? -
Dessa vez levo minha mão a maçaneta da porta branca que leva a seu quarto, o quarto em que amanheci, o encontrando deitado na cama, a cabeça debaixo de um travesseiro de fronhas pretas como os lençóis.
– Vamos, Samuel, eu sei que não está dormindo. - Me sento na cama, levando minha mão as suas costas e o acariciando.
– Me desculpe por te ignorar por algumas horas... - Olho para o relógio em meu pulso, vendo que já passam das 16 horas. - Ok, talvez pelo dia inteiro. De qualquer forma. Me desculpa. -
Nada. Ele nem se move.
– Sammy? - Tiro minha mão de suas costas e a levo ao travesseiro, na intenção de o retirar de sua cabeça para ver se ele está de fato dormindo.
Sua mão ataca a minha, me fazendo pular na cama e soltar um grito assustado. Levo minha mão ao peito, me recuperando do susto, e o quarto logo é preenchido pelo som das risadas.
– Troxa. - Ele ri ainda mais.
– Besta! - Digo, indignada. - Eu podia ter morrido. - Fecho a cara, tentando parecer brava, mas logo caio na risada, assim como Sam.
– Larga de besteira, Thea. Ta tudo bem. - Ele me abraça, e ai percebo o laço que criamos em menos de 24 horas. Talvez Samuel venha a ser o meu melhor amigo. Não consigo evitar sorrir com a idéia.
[...]
Foi um dia tranquilo, sem muito o que fazer. Passei o resto da tarde com Sam e Nash vendo filmes antigos no sofá da sala. Eles dois são demais. Fizeram com que eu me sentisse em casa com tanta facilidade, que é como se os conhecesse a vida inteira.
A noite, quando todos os garotos estavam em casa, Nate veio com uma ideia. Ele queria que todos nos reuníssemos num lugar onde ele e os garotos gostavam de ir, acender uma fogueira e passar a noite em claro lembrando a noite passada. Cada um conta o que viu sobre os outros, desse jeito todos podem se lembrar dar merdas que fizeram. Então assim fizemos.
[...]
– Não, eu não fiz isso! Eu tenho cer-te-za. - Gritei indignada enquanto ria.
– Fez sim. Eu tenho certeza absoluta que era você e Stassie rebolando as bundas em cima daquela mesa. - Dizia Matthew, um amigo dos garotos que esteve na festa.
Olhei para Stass, sentada em minha diagonal, e juntas começamos a rir. Todos já tínhamos bebido um pouco, mas nada demais. Levamos apenas cervejas e algumas besteiras para comer. Os garotos chamaram o grupo inteiro de seus amigos, e Nathan queria me apresentar a cada um deles. "Para nunca mais me sentir sozinha", dizia ele.
– Ta bom, ta bom. Talvez eu tenha mesmo feito isso. - Olhei para o lindo garoto, que me encarava. - Mas você não pode me culpar por querer rebolar minha bunda. - Disse mordendo o lábio inferior, arrancando risadas de todos.
– Mas você tá piranha mesmo em, amiga. - Olhei para Stassie, concordando com ela e rindo ainda mais.
– Ok, ok. Não ligo se você dançou, quero saber quem foi que a minha irmãzinha pegou. - Disse Nate, me fitando do outro lado da roda.
Olho para Sammy, desesperada, pedindo mentalmente para que cale a boca e fique quieto. Sam é basicamente a única pessoa que sabe o que eu fiz naquela noite. Ele e Anastasia. Não queria que mais ninguém soubesse a respeito de Gilinsky.
– Olha... - Sam começou, abrindo um sorriso brincalhão para mim, me fazendo arregalar os olhos. - Essa garota não brinca em serviço, viu.
Ele me abraçou de lado, me fazendo suspirar em alívio.
– Cale a boca, Samuel. - O empurro, rindo, quando na verdade queria lhe dar um belo dum tapa.
– Relaxa, princesa. Sei guardar segredos. - Ele pisca para mim, e logo olha para Jack. Mas não é para Gilinky que ele olha, e sim para Johnson, que sorri para mim e desvia o olhar.
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do better + jack johnson
Fanfic[Onde J se apaixona pela inocência de T.] "Quando você vê tanto amor, quando já não me cabe no peito, não importa se estamos em outra galáxia. Você sempre está aqui." Iniciada em 24/02/17