Capítulo 30

567 27 4
                                    


- Nem precisa pedir. - foi até ela e a beijou como nunca antes. - Você é a mulher da minha vida, a razão do meu viver, é meu tudo. E agora, é a mãe do nosso filho. Eu te amo! Eu te amo, minha querida.

E nesse ritmo de agitação matinal, terminaram fazendo amor toda a manhã para "comemorarem".

... CONTINUAAAAAAAANDO

Horas mais tarde, Victoria e Heriberto estavam sentados em um dos banquinhos que o jardim da sua casa possuía.

- Oh Deus, temos que fazer modificações. Temos que pôr um balanço, espalhar brinquedos por aqui, fazer uma casa na árvore, montar... - Victoria o interrompe.

- Heriberto, querido. Tranquilo, okay?! - deu um leve sorriso e pôs a cabeça no ombro do marido. - Heriberto?

- Sim?!

- Você sabe que eu corro risco de vida, já não sou uma mulher jovem. Querido, você tem me prometer uma coisa.

-  Victoria... - ela o interrompeu.

-  Eu quero que me prometa que se por alguma razão te mandarem escolher entre a vida do bebê e a minha, por favor, escolha a vida dele. Você é médico, sabe que a gravidez será complicada. Eu só quero que você salve a vida do nosso filho. - se aconchegou no peito dele.

-  Meu amor, eu prometo que vocês dois vão sobreviver. Você é forte, e o nosso bebê tem o nosso sangue. O sangue de duas pessoas que batalharam e passaram por muitas coisas, mas que por fim estão juntos e realizados. Vamos ser felizes os três!

Victoria nada falou, somente assentiu e deu um leve sorriso, levantando do banquinho e o puxando pelas mangas da camisa para que fossem dar um passeio pelo grande jardim que possuíam.

- Será que eu vou ficar muito gorda? - perguntou olhando as flores.

- Gorda ou não, você ficará perfeita como sempre foi. E um pouco mais perfeita por carregar um fruto do nosso amor aí dentro. - acariciou o ventre dela.

- Vovô, vovó! - o garotinho correu até eles com entusiasmo.

- Meu garotão! Venha cá, vem. - pegou o garoto de 5 anos no colo. - Olhe só para a vovó, ela vai te dar um tio ou tia.

- Vovó, eu quero um tio. Tias puxam bochechas, eu quero tio que jogue futebol.

- Ah, meu amor. Mas para isto você já tem o vovô Heriberto. - sorriu e beijou as bochechas do neto. - Fique com o vovô, enquanto a vovó vai falar com a mamãe.

...

- Maria! - sorriu abraçando a filha. - Era com você mesma que eu queria falar.

- Deve ser importante, sua cara te entrega. - riu da mãe. - Conte-me, mamãe!

- Na verdade é mais uma pergunta.

-Oras, mamãe. Não tenha cerimônias comigo. Anda, fala logo.

- É que... Bom, eu estou grávida. - fez uma pausa após ver a expressão de surpresa no rosto da filha. - Sim, é loucura. Eu não estava planejando e não tinha a menor ideia de que ainda era possível. Mas como pode ver, é sim. - pôs a mão sobre o ventre. - É que Heriberto e eu, é... Bom, a gente gosta de fazer. - fez uma segunda pausa para buscar palavras adequadas.

Maria franziu o cenho já imaginando o que estava por vir.

- E eu queria saber se... - Maria a interrompeu.

- Quer saber se podem fazer amor durante a gravidez. Bom, pode sim. É até bom. Mas é óbvio que é preciso ter mais cuidado.

- Minha gravidez é de risco e eu fiquei meio assustada, sabe!? Eu quero ser mãe, mesmo, mas eu não esperava. Eu vou perguntar tudo isso ao meu ginecologista, mas é que eu ainda quero fazer algumas surpresinhas para o meu marido. Pelo menos enquanto posso, já que vou engordar nos próximos meses.

Por Ti Volví A Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora