Capítulo 28

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Heriberto vai atrás da esposa, batendo insistentemente na porta.

Heriberto : Abra a porta, meu amor. Por favor. Eu juro que não aconteceu nada.

Victoria : Vá ao diabo e me deixe em paz.

...

Então ele se afastou da porta, parou de chamá-la e foi mais esperto. Caminhou até a cozinha e pegou uma das chaves reserva. Voltou para cima e silenciosamente abriu a porta, revelando uma Victória abatida, encolhida num canto da cama, chorando. Sim, chorando.

Heriberto se direcionou até ela em passou uniformes, quase não se notava que ele estava aí. Então, ele deitou-se junto a ela e a apertou pela cintura trazendo-a junto a si.

Heriberto : Não fique assim, eu já te expliquei. E eu sei que no fundo você sabe que não aconteceu nada. Nem mesmo estando alcoolizado eu teria coragem de trair você. Eu não preciso procurar na rua o que tenho em casa. Você me conhece melhor do que ninguém, minha vida, olhe para mim. Olhe nos meus olhos. Aqui está estampada a verdade. - ele sussurrava ao pé do ouvido dela que o olhou como ele havia pedido.

Victoria : Tenho medo Heriberto. Não suportaria que de uma dia a outro, você se apaixonasse por outro alguém e me deixasse. Você me viciou a sua presença. Eu, ah, eu não vivo sem você. - o abraçou chorando. - Eu tenho vontade de te matar por causa desse batom na camisa. Eu não aceito que nenhuma vadia toque no meu homem. - novamente se pôs séria. - Se algo assim se repetir, eu irei matá-lo com minhas próprias mãos, me ouviu?

Heriberto se assustou um pouco, pois na expressão de Victoria tinha uma brilho que ele nunca havia visto; o de ódio.
Ele resolveu apagar aquele olhar em um único gesto, a agarrou com toda sua força e a beijou com loucura.

Ela correspondeu na mesma intensidade, mas ainda com fúria mordeu o lábio dele arrancando um grito do marido.

Heriberto : Auh. - pôs os dedos no local da mordida. - Por que fez isso?

Victoria : Só para te lembrar do que sou capaz. - o empurrou na cama o fazendo cair deitado. - Agora para de reclamar, idiota. - se põe em cima dele. - É bom me fazer esquecer de tudo essa noite, por que se não, te deixo sem amor por uma semana.

Lhe parecia absurda a maneira que lhe falava Victoria, mas ao mesmo tempo o estava excitando.
Ela sorriu ao senti-lo crescer no meio de suas pernas.

O marido então começou a acariciar a esposa, começando pelas coxas, já que a mesma se encontrava em cima dele e as mantinha sobe seu quadril.

A camisola dela era longa, e ele com suas mãos desejosas atravessavam com facilidade a parte baixa de Victoria, dando a ela mais quentura no sangue e mais desejo na carne.

Heriberto a tirou de cima e a puxou para a fora da cama, porém, não se separou dela. A pôs na frente segurando-a por trás, enquanto tocava os seios dela.

Victoria : Para onde está me levando? - suspirou ao sentir as mãos do marido sobre seus seios. - Ah, vamos caminhar assim? - ele a parou e a apertou na parede. - É assim que eu gosto. Me pega de jeito, Heri.

Heriberto a virou para si, e ainda encostada com ela na parede, a livrou de sua camisola, deixando-a apenas de roupa íntima.

Heriberto : Você fica linda de roupa, mas sem ela você fica ainda mais. - levou as mãos até o traseiro dela, que suspirou ao sentir o toque.

Ele voltou a tomá-la pelo lábios a beijando vorazemente, enroscando suas línguas uma na outra.
Enquanto a beijava, acariciava os seios dela, fazendo com que ela gemesse entre o beijo.

Por Ti Volví A Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora