Capítulo 24

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Heriberto : Eu ainda não entendi o que diabos fazia em Las Vegas. - com ciúmes por haver escutado que um homem deu em cima dela.

... Continuando...

Victoria : Ai, meu amor. Antes de supostamente morrer, eu tinha uma lista de coisas que queria fazer. Uma dessas coisas era visitar Vegas para encher a cara de tekila... Dizem que é a melhor de todas.

Heriberto : Eu já te disse mil vezes que, não gosto que frequente este tipo de lugar. - levanta do sofá sem olhá-la.

Victoria : Ciúmes? - o observa.

Heriberto : Sim, ciúmes! Você é minha mulher e não deve frequentar esse tipo de lugar, e muito menos sem mim. Mas o que mais me revolta, é o fato de você ter me ocultado tudo. Poxa Victória, eu sou seu marido. Sou o que deveria te proteger e estar do seu lado, mas você não me permitiu! Simplesmente resolveu ocultar tudo e me mandar embora!

Victoria : Eu não te mandei embora!

Heriberto : Não, mas fez algo pior! Você disse na minha cara, olhando em meus olhos que amava o Osvaldo. Como acha que reagi a isso? Meu único impulso foi sumir! Eu não sou e nem nunca serei suficientemente forte para te ver nos braços de outro.

Victoria : Meu amor, depois de estar com você, eu não quero mais ninguém. É só contigo que eu me sinto completa, é só por você que meu coração acelera.

Heriberto não deu ouvidos ao que ela acabara de falar e seguiu com suas reclamações.

Heriberto : Como se não bastasse, depois de tudo isso você vem a Londres, entra no meu quarto, e acha que tudo se resolve com sexo! Victória, uma relação não é feita só de bons momentos. Você tem que entender que eu devo estar ao seu lado em todos os momentos.

Victoria : Heriberto, quantas preciso repetir que já entendi. Já aprendi a lição. E sabe de uma coisa? Minha vida, não é vida sem você! Nesse meses que passamos separados pude me dar conta que, prefiro morrer a ficar sem você. Me perdoe, meu bem! Sei que errei... Mas eu te amo ❤. Fiz tudo isso com um único intuito, o de te proteger.

Heriberto : Proteger de quê Victoria?

Victoria : Eu não queria que você me visse definhar. Se acaso fosse verdadeiros os resultados dos exames, eu estaria morrendo pouco a pouco. Eu não queria te ver sofrendo, igual sofrestes com a morte de tua primeira esposa. Me entenda Heriberto, o que mais me dói nesse mundo é te ver sofrer. - com o rosto inundado de lágrimas.

Heriberto : Meu amor! - a olha com ternura, se aproxima e limpa as lágrimas dela. - Não volte a fazer algo assim. Sem você, eu morro aos poucos.

Victoria : Nacemos para morrer juntos! Porém, ainda temos muito para aproveitar. Não acha? - se aproxima e envolve suas mãos no pescoço dele.

Heriberto : Ainda nos falta matar a saudade. Sei várias formas de começar. - sorri descaradamente.

Victoria : Hum, segundo você, quais seriam essas formas? - morde o próprio lábio inferior.

Heriberto : Não sou homem de palavras, sou de atitudes. É como diz o ditado, melhor do que falar, é fazer! - a põe nos braços e a conduz a cama. - Vamos pra cama, minha dengosa.

Victoria : Ai meu dengo, me leva e faz de mim o que quiser. Hoje sou tua escrava!

Durante o resto da noite, se amaram intensamente. Não descansavam um só minuto. A saudade era tanta, mas tanto, que mesmo estando juntos não lhes bastava. Queriam sentir-se em um só.
Por fim, depois de todo o sexo, ali estavam eles... Deitados, pelados e cansados depois de uma vasta tarde e noite de entrega.

Por Ti Volví A Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora