Oportunidad Al Corazón

Capítulo 22

Poncho acordou Any naquela manhã de domingo com muitos beijos e carinho.
_Bom dia preguicinha. - a beijando novamente.
_Bom dia bebê. - se virou para ele o abraçando com um sorriso no rosto.
_Vai querer fazer a caminhada no parque hoje?
_De jeito nenhum! Estou toda dolorida e cansada por ontem a noite. Já fizemos muito exercício essa madrugada.
Poncho gargalhou se sentando na cama e a puxando para os seus braços.
_Abusei de você né. - ela assentiu rindo - Desculpa, passei quase dois anos te desejando e em celibato te esperando.
_Mas eu não estou reclamando, eu disse que estou toda dolorida para caminhar ou correr, mas para você eu estou super bem. - o sorriso malicioso e divertido.
_Está muito safadinha minha princesa. - apertou o nariz dela as gargalhadas - Acho melhor tomarmos um banho e um café reforçado antes de pensar em algo mais.
_Pode ser, afinal ainda temos um domingo inteiro só para nós. - o beijou e saiu da cama direto ao banheiro.
Poncho ficou na cama admirando cada movimento do corpo dela enquanto andava, e só depois saiu do transe e seguiu atrás dela.
Tomaram o banho juntos, caricias e toques, naquele momento era tudo o que precisavam.
Poncho não tinha nada preparado para o café da manhã, então ligou para a confeitaria próxima ao prédio em que mora e solicitou a entrega.
Não demorou muito para que a mesa estivesse cheia de croissants e brioches e torta de frutas e iogurte.
_Para onde vai tudo isso? - brincou rindo observando Any comer.
_Vai tudo para o meu corpinho. - respondeu depois de terminar de comer um brioche - E por isso mesmo vou precisar de uma ótima maneira de queimar essas calorias. - piscou um olho e sorrindo de canto.
_Não provoca Any. - os olhos brilhando em excitação.
_Se não o quê? - lambeu os labios mordiscando o inferior logo em seguida o que fez ele grunhir.
_Ou vou terminar meu café da manhã em você.
_Hummm...isso me soa tentador.
Poncho empurrou a cadeira para trás fazendo-a cair com um estrondo no chão e agarrando Any pelos braços a deitou sobre a mesa.

_Anahi, Anahi, você deveria saber que me provocar não é nada bom. - passou a ponta do nariz pelo pescoço até alcançar a orelha e morder o lobulo.
_Pelo contrário...provocações te fazem agir mais rápido. - já empurrando a camisa pelos ombros dele - E ação é tudo o que eu quero agora.
Poncho deu um sorriso de canto malicioso e a beijou, a língua invadindo e provando cada pedacinho da boca dela.
Any gemeu entre o beijou ao sentir algo gelado em sua barriga, empurrou Poncho levemente e o encarou assustada.
_Eu disse que terminaria meu café da manhã em você. - passou mais um pouco da geléia de morango sobre a barriga dela e entre lambidas e mordidas a limpou.
Any prendia os cabelos dele entre as mãos, suspirando ofegante, sentindo a boca dele descer até sua intimidade e sentir a geleia fria lhe causar um choque de temperatura e uma grande excitação.
Poncho lambeu e sugou a geleia e o clitoris levando Any a beira da loucura.
Quando ela estava próxima ao extase, ele se afastou e se livrou de sua bermuda, segurou as coxas dela separando-as e a penetrou lentamente aliviando a necessidade dos dois.
As estocadas fortes e profundas os deixando perdidos na nevoa do orgasmo que se aproximava. Poncho sentiu o corpo de Any se perder no clímax e a acompanhou, os dois caíram exaustos sobre a mesa, respirações alteradas, corações descompassados.
_Quero repetir mais cafés da manhã assim.
_Pode ter certeza que teremos meu amor.
Any se enchia de felicidade sempre que o ouvia chamá-la assim, meu amor. Estava tudo tão perfeito que ela tinha medo de abrir os olhos e acordar do sonho.
Poncho a ajudou a se arrumar e a descer da mesa, um tanto sem jeito, coçou a nuca com uma pergunta na cabeça.
_O que foi Ponchito? - perguntou ao ver o jeitinho dele.
_Sabe o que é? - agora coçando a barba por fazer - Eu estou um pouquinho curioso.
_O que quer saber bobinho?
_Você disse que era virgem e realmente era. - fez uma pausa - Então por quê toma anticoncepcional?
_É isso? - perguntou com um leve sorriso e ele assentiu - Eu sempre tive cólicas fortes, odiava sentir aquela dor horrível. - torceu o nariz - Então minha ginecologista me indicou um anticoncepcional para me ajudar, tomo ele sem interrupção por 3 meses, o que me livra da visita indesejada durante esse periodo e depois paro por uma semana para... - ficou sem jeito e ele riu - Ah! Você entendeu, paro uma semana para isso e depois volto a tomar.
_Então nada de colicas, tpm ou stress?
_Nada de nada. - sorriu, o abraçou e beijou - Como faremos amanhã? - ele a olhava confuso - O escritório.
_Ah, isso! Continuará a mesma coisa, eu o engenheiro e você minha secretária. - deu um selinho nela - Com a diferença de que vou te beijar com certa frequencia porque ficar perto de você e não poder tocar é passado.
_Então nós... - não conseguiu prosseguir receio.
_Estamos juntos? - completou por ela - Claro que sim, ainda não é totalmente oficial, mas estamos juntos sim.
_Juntos ficando ou juntos namorando?
_Eu não tenho mais idade para ficar Anahi. - Alfonso riu e ergueu uma sobrancelha - E depois de tudo o que conversamos e fizemos, nada menos do que namoro para nós.
Any deu um gritinho e sorriu radiante antes de pular no pescoço de Poncho e enchê-lo de beijos, fazendo ele rir mais ainda.