Capítulo 25

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O restaurante do hotel estava praticamente vazio, Any e Poncho foram levados até a mesa reservada, próxima ao jardim de inverno.
_Como você disse que estava cansada de ficar trancada, achei que gostaria dessa área. - comentou assim que maitrè se afastou.
_Acertou em  cheio, nada formal demais. - alcançou a mão dele sobre a mesa - Ninguém para atrapalhar.
Poncho sorriu e levando a mão dela até os labios a beijou.
Fizeram os pedidos e jantaram num clima descontraido planejando a viagem para Miami.
Acharam melhor passar dois ou três dias em Nova York antes de outro vôo cansativo, tanto para Any quanto para Poncho.
Estavam tão distraídos que não perceberam a aproximação de alguém.
Poncho, não esperava encontrá-lo antes do jantar.
_Jaime, quanto tempo. - Alfonso reconheceu o amigo e se levantou para cumprimentá-lo - Como está?
_Muito bem e vejo que você também. - olhando para Any que sorriu cordialmente.
_Estou ótimo. - se aproximou dela - Jaime, essa é minha namorada, Anahi. Any, Jaime é um velho amigo.
Any sorriu e estendeu a mão em cumprimento.
_Prazer em conhecê-lo.
_O prazer é todo meu. - dando um sorriso malicioso que fez Any puxar a mão imediatamente.
_Pensei que só se hospedasse em hotéis luxuosos que chamam atenção para sua chegada.
_E gosto, só estou aqui para um jantar de negocios. Esse hotel é discreto demais para o meu gosto.
Any ergueu uma sobrancelha, desaprovando totalmente o tipo de homem que estava a sua frente.
_Jaime herdou as empresas de comesticos do pai. - explicando para ela - Na faculdade já era exibido e chato, agora só piorou. - brincou batendo de leve no ombro do outro.
_Você só diz isso porque era o certinho da turma que nunca participava das festinhas de fraternidade. - olhou para Any - Aposto que você arrasava em todas.
_Odiava as festas de fraternidade, era exatamente como Poncho.
_Você realmente achou sua outra metade. Finalmente acertou meu amigo. - rindo abertamente da atitude defensiva de Anahi.
Poncho sorriu, sabia do que Jaime estava falando, ele conhecera Claudia, alertara para o fato dela sempre se aproximar dos homens mais poderosos, mas cego como estava, se negou a acreditar no amigo.
_Tenho que ir, meus sócios já devem estar chegando. - se despediu deles - Até o jantar casal.
Assim que Jaime se afastou, Poncho pediu as sobremesas, mas não demorou para Any começar a bocejar.
_Amor, podemos subir, estou cansadinha? - apoiando o queixo sobre a mão.
_Claro princesa, só vou pagar a conta e já subimos.
Assim que entraram no quarto, Any apenas troucou de roupa e caiu na cama de bruços. Poncho sorriu admirando-a, trocou a roupa e se deitou ao lado dela, puxando-a para os seus braços e cobrindo-os, logo adormeceu também.


Na manhã seguinte, Poncho praticamente arrancou Any da cama para um passeio no Central Park, o frio era suportável, mas Any reclamou todo o tempo por tê-la tirado da cama quentinha.
_E então princesa, valeu a pena sair do hotel um pouquinho? - passeavam de charrete pelo parque.
_Não posso negar que valeu a pena, é tudo tão lindo aqui, apesar do frio é claro. - tocou a ponta do proprio nariz - Eu quase não posso sentir meu nariz bebê.
_Vamos só terminar o passeio e voltamos para o hotel, você não está tão acostumada com o frio daqui como eu.
_Nesse momento eu só quero uma boa xicara de chocolate quente e o seu abraço.
_O chocolate quente vai ter que esperar, mas o abraço já pode ganhar agora. - ele a envolveu em seus braços e ela suspirou - Apertado demais?
_Não, aconchegante e quentinho. - ergueu o rosto - Não solta não, tá. - e voltou a esconder o rosto no peito dele.
Poncho deu um leve sorriso e acariciou o braço dela. Não pretendia soltá-la. Nunca mais.

Pouco tempo depois, já no hotel, tomaram o chocolate quente na suite, sentados em frente a lareira. Any estava entre as pernas de Poncho, apoiado em seu peito, um sorriso bobo estampado, pensando no quanto estava feliz.
_Está tão quietinha princesa. - acariciando a barriga dela.
_Pensando no quanto estou feliz aqui, com você. - se virou pra ele, sorrindo - Nunca imaginei que isso poderia ocorrer algum dia.
_Então vamos aproveitar que ocorreu. - deu um pequeno sorriso e segurando o rosto dela com uma mão, a beijou apaixonadamente.
Any virou seu corpo totalmente de frente para ele, se sentado no colo de Poncho. As mãos dele procuraram a barriga e cintura por baixo da blusa que ela vestia, subindo até alcançar os seios por baixo do sutiã e encontrar os mamilos rígidos pelo desejo.
Any abriu os botões da camisa dele um a um, sem pressa, aproveitando cada segundo. Subiu as mãos do peito aos ombros fazendo a camisa deslizar para o chão. Tombou seu corpo sobre o dele, fazendo Poncho se deitar e depois ergueu o proprio corpo retirando a blusa. Mordeu o labio inferior enquanto Poncho erguia as mãos, retirava o sutiã e acariciava os seios sensiveis pela excitação. Any fechou os olhos se perdendo nas caricias.
O desejo falou mais alto e logo os dois estavam sem o restante das roupas, se movendo intensamente em busca do clímax com cada penetração, mais forte e mais profunda a cada suspiro e gemido mais ansioso e alto.
Any caiu sobre Poncho, feliz e completa, ainda encaixada a ele. Poncho enlaçou a cintura dela com seus braços e ficaram assim por incontáveis minutos.
Como a noite estava fria, ele a pegou nos braços e foi para a cama, cobrindo-os ainda nus e dormiram abraçados.


Logo pela manhã, foram ao aeroporto comprar as passagens para Miami, Any estava ansiosa e feliz por ver os pais e poder apresentar Poncho como seu namorado.
Ele a levou para conhecer um pouco mais de Nova York, almoçaram em um restaurante, foram ao museu e pontos turisticos e ao entardecer voltaram para o hotel.
_Amooooor. - chamou toda manhosa - Eu posso ver o vestido agora?
_Acho que já respondi a essa pergunta hoje pelo menos quatro vezes e minha resposta continua sendo não. - rindo da insistência dela.
_Bebê você está sendo muito mal comigo. - fazendo biquinho - Estou curiosa Ponchito.
_E vai ter que aguentar até a proxima semana quando será o jantar.
_Eu não vou aguentar!
_Vai sim, até porque amanhã vamos para casa dos seus pais e você vai estar ocupada demais com eles, nem vai lembrar do vestido.
_Você é muito teimoso! - cruzou os braços emburrada.
_E você é muito teimosa! - cruzou os braços a imitando, mas sorria - Vem cá minha pequena manhosa. - a puxou pelo braço, aproximando seus corpos - Eu já disse que você fica muito linda com essa carinha brava?
_Não. - tentando segurar o sorriso.
_Pois então senhorita Portilla, você fica extremamente linda com essa carinha. - apertou o nariz dela de leve e depois a beijou - Te amo.
_Também te amo bebê chato. - finalmente cedeu.

Domiram cedo aquela noite pois na manhã seguinte partiriam para Miami, Any estava tão animada em apresentar Poncho aos seus pais que não adiaram mais nenhum dia a visita.

_Avisou seus pais que nós estávamos vindo?
_Avisei sim bebê, mas disse que não precisavam se preocupar em vir até o aeroporto. - olhando para frente sorriu - Mas é claro que não adiantou. - soltou a mão dele e correu em direção a mãe, abraçando-a - Mamãe!
_Minha princesinha, que saudade! - Tisha apertou o abraço antes de soltá-la - E o rapaz bonitão quem é? - sorriu para Poncho.
_Esse é o Poncho, mamãe. Meu chefe e...
_E namorado. - sorriu aceitando o abraço de Tisha - É um prazer conhecê-la.
_É bom conhecê-lo também. Any sempre falava de você, do quanto o admirava como profissional e como pessoa.
Poncho apenas sorriu olhando uma Anahi muito corada e nervosa.
_Onde está o papai? - tentando mudar de assunto.
_Em casa nos esperando. - agarrou o braço da filha e do Poncho - Vamos logo meus queridos.

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