Capítulo 27

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Poncho acordou cedo e bem disposto, a dor de cabeça havia passado e tudo o que queria agora era ver sua princesa e sentir o cheirinho dela. Assim que saiu do quarto encontrou-se com Tisha.
_Bom dia. - um sorriso lindo no rosto.
_Bom dia querido. Está melhor?
_Bem melhor, obrigado. A Any já se levantou?
_Ainda não, eu ía chamá-la agora para o café, poderia fazer isso por mim, por favor.
_Claro. - sorriu para Tisha que se virou e desceu para a cozinha.
Poncho deu duas leves batidas na porta e sem obter resposta a abriu. Any ainda permanecia enrolada nos lençóis, dormindo profundamente.
_Acorda preguiçosa, hora do café da manhã.
Ela resmungou algo que ele não entendeu e virou para o outro lado.
_Eu nunca vou conseguir entender como você não se atrasa para o trabalho. - deu um beijinho no rosto dela - Você é uma grande dorminhoca Anahi.
Poncho distribuiu vários beijinhos pelo rosto de Any até ela abrir os olhos.
_Bom dia. - ele deu um selinho sorrindo.
_Bom dia. - a voz rouca de sono - Como você está? - acariciando o rosto dele.
_Muito bem. Tão bem que estava pensando em aproveitar o lindo dia e ir a praia um pouco, o que acha?
_Seria perfeito! - Any pulou da cama, deu mais um selinho nele e correu para o banheiro fazendo Poncho rir.
Tomaram o café da manhã e seguiram para a praia mais proxima, Tisha e Henrique preferiram ficar em casa e esperá-los para jantar fora aquela noite.
Enquanto isso na praia, Poncho parecia totalmente arrependido da ideia.
_Por que essa carinha bebê?
_Já viu a cara que esses homens olham para você com esse biquini?
_Tá com ciúmes? - Any riu, achando graça.
_Claro que sim!
_Pois não deveria, só tenho olhos para você e o único que pode me tocar é você. - aproximou seu corpo ao dele o beijando.
Mas isso não serviu para tranquilizá-lo, por mais que tentasse, a sombra do passado, da traição, ainda pairava e ele não se sentia confiante.
Any percebendo o desconforto dele, tentava ao máximo permanecer grudada a ele e enchê-lo de carinhos, mesmo sem entender o motivo de toda aquela desconfiança.

_Bebê, se continuar com essa cara amarrada acho melhor a gente ir para casa.
_Desculpa princesa. - passou a mão pelos cabelos bufando - Vamos, continuar aqui, prometo que vou melhorar a minha cara amarrada. - deu um sorrisinho.
Any se sentou de frente para ele, o olhando e analisando.
_O que tanto te incomoda?
_Nada. - virou o rosto olhando o mar.
_Vamos lá Poncho, nós dois sabemos que tem alguma coisa nessa cabecinha te atormentando. - batendo o indicador na testa dele.
Poncho agarrou o dedo dela sorrindo e a puxou mais para si.
_Você me conhece tão bem que parece que estamos juntos há anos. - apertou-a mais em seus braços - A verdade é que tenho medo que você se interesse por outro cara, menos problemático e... - não completou a frase para não ofendê-la, mas o que viria a seguir seria mais rico do que eu.
Any: e...?! - perguntou esperando que completasse.
_E mais bonito. - completou, torcendo o nariz.
_Poncho, para um grande engenheiro você é muito inseguro. - beijou o rosto dele - Você não é problemático, e não continue a dizer isso sobre esse coágulo, isso é um detalhe que será resolvido assim que voltarmos para o Mexico e sobre homens bonitos, - se aproximou mais - você é o homem mais lindo do universo para mim.
_Só não quero que aconteça de novo. - desabafou.
_Aconteça o quê?!
Estava na hora de contar, Any acabaria encontrando Claudia no jantar beneficente, seria melhor previni-la caso houvesse alguma reação ruim dele ou de Claudia.
_Acho melhor irmos para casa de seus pais e conversamos lá. Tudo bem?
Any assentiu vendo o olhar distante dele, apenas pegou suas coisas e voltaram pra casa.
Quando chegaram Tisha e Henrique tinham saído, melhor assim porque poderiam conversar tranquilamente e sem interrupções.
Tomaram uma ducha para tirar o sal e areia do corpo e ficaram no quarto de Any.
_Queria poder dormir aqui com você. - se deitando na cama com a barriga para cima.
_Quem sabe da proxima vez. O namoro é muito recente, por isso papai implica, mas logo ele se acostuma. - se deitou abraçando ele - Agora mocinho, pode começar a falar.

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