Poncho guiou Any pela casa em busca de seu pai e o encontrou no jardim central, onde havia uma mesa grande com vários tipos de comida e bebida, lanternas espalhadas e um grupo tocando músicas alegres.
_Encontraram o caminho com facilidade meus filhos? - Alfonso caminhou até eles com os braços abertos e sorrindo.
_A casa é maravilhosa senhor Alfonso, me apaixonei pelo quarto. - Any respondeu animada.
_Não me chame de senhor minha querida petit, sou seu pai também. - abriu um sorriso.
_E qual o motivo da festa pai? - Poncho não resistiu a curiosidade.
_A visita do meu filho e da minha nora. Quer um motivo mais especial que esse?
_Tá ficando velho e sentimental. - Poncho sorriu e abraçou o pai.
_Sentimental talvez, velho jamais!
Any riu contagiada por toda a alegria de Alfonso, apesar de sempre encontrar uma sombra em seu olhar.
Os convidados começaram a chegar e Alfonso apresentava seu filho e nora cheio de orgulho a cada amigo que aparecia.
Any e Poncho se divertiram e dançaram muito aquela noite, Alfonso estava radiante com a alegria do filho, há muito tempo não via Poncho tão tranquilo e feliz.
A festa durou até tarde da noite e quando todos os convidados foram embora, Alfonso se recolheu, deixando Any e Poncho a sós no pátio.
_Agora entendo porque seu pai ama tanto esse lugar. - fechou os olhos, respirando fundo.
_E por que é petit? - apertou o nariz dela.
_Porque aqui é tão tranquilo, tudo inspira paz. - abriu os ohos - Tudo o que ele precisa para saber o que sente de verdade.
_Filosofias de Anahi? - questionou rindo.
_Não. É tão nítido amor, como você não vê?
_Eu vejo das duas partes minha pequena, mas só eles podem fazer algo para mudar. - deu de ombros.
Any o olhou e o abraçou, pensando que deveria sim ter um jeito de ajudar dois cabeças duras a se entender novamente.Poncho perdeu a noção do tempo em que ficaram ali, deitados no gramado, em silêncio, observando as estrelas. Em DF, no México, era impossível se ver uma noite tão linda e estrelada como aquela. Só voltou a si ao sentir a alteração na respiração de Any, entregando que ela havia dormido sobre seu peito.
Ele ergueu um pouco a cabeça e sorrindo afastou uma mecha de cabelo caída sobre o rosto dela.
Any parecia um anjo, inocente, amorosa e linda.
_Meu anjo. - sussurrou acariciando-a - Meu pequeno anjo.
Muito vagarosamente, para não acordá-la, ele se levantou e a pegou no colo levando para o quarto deles.
Ele a deitou na cama e a despiu, sem nem ao menos um protesto por parte dela. Se afastou para tirar a própria roupa e quando voltou para perto da cama, deparou com dois olhos azuis confusos.
_Onde estamos? - perguntou rouca pelo sono.
_No quarto meu amor. - respondeu com ternura, se deitando ao lado dela.
_Não me lembro de ter vindo para cá. - o cenho franzido.
_Isso porque você dormiu nos meus braços lá fora e eu te trouxe para o quarto.
_Nem percebi, acho que estou muito cansadinha. - sorriu e se aconchegou ao peito dele.
_Então descansa minha princesa, porque amanhã vamos passear por Paris. - acariciando os cabelos dela.
_Poncho?
_Sim princesa.
_Eu te amo. - ergueu o rosto para olhá-lo - Te amo muito.
_Eu também te amo muito Any, não quero te perder nunca. - a beijou delicadamente nos lábios.
_Não vai. - voltando a posição anterior - Eu não suportaria te perder.
Não demorou muito para que ela se entregasse ao sono e logo depois Poncho.
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Oportunidad Al Corazón
FanfictionAlfonso sempre foi um cara tranquilo e que não gostava de arriscar. Nunca se dava uma oportunidade, nem mesmo para declarar o seu amor a sua secretaria, Anahi. Ela parecia não notá-lo além do perfil profissional, mas ele não conseguia tirar ela da c...