Oportunidad Al Corazón

Capítulo 40

_E aí, gostou da minha mãe? - perguntou deixando as chaves sobre a mesinha e se jogando no sofá.
_Sua mãe é um doce. Tão carinhosa. - Any sorriu e se sentou abraçando ele de lado e apoiando a cabeça em seu peito - Não entendo por que seu pai a deixou.
_Porque ele queria sair viajando por aí, se divertindo como se não houvesse amanhã e minha mãe é mais caseira, para ela o jardim da casa em que mora e o meu apartamento é o único mundo que precisa conhecer. - falou rindo.
_Acho que agora que seu papai viajou por aí, deve ter percebido a falta que sente da sua mamãe. - rindo baixinho.
_Isso com certeza, ele estava muito diferente. - beijou o topo da cabeça dela - Agora minha princesa, o que você acha de irmos para cama? - num tom malicioso.
_Para dormir? - ergueu o rosto encarando-o.
_Isso também. - pegou-a no colo - Só que mais tarde.

Poncho a deixou sobre a cama e de forma carinhosa e quase reverencial começou a despi-la. Ao terminar, se afastou um pouco, admirando a mulher amada. Com um sorriso tirou a própria roupa, sem desviar os olhos do rosto de Any. Ela passou a lingua pelos labios secos e soltou um gemido profundo quando Poncho segurou seu pé direito depositando beijos, mordidas e caricias por toda extensão até alcançar a coxa. Propositalmente, passou direto pela intimidade dela, fazendo Any protestar baixinho, o que o fez soltar uma risada abafada sobre a barriga dela.
_Calma pequena, temos a noite toda. - mordeu a barriga dela e continuou subindo até alcançar os seios.
Any estremeceu e se mexia loucamente na cama, agarrando os cabelos de Poncho quando ele mordeu levemente o mamilo que já estava rigido pela excitação. Ergueu um pouco o joelho, encostando no penis de Poncho, mexendo lentamente acima e abaixo, fazendo ele grunhir contra seus seios.
Poncho se ergueu e com um brilho intenso nos olhos e um sorriso entre maldoso e malicioso nos labios, desceu a boca até a intimidade de Any e lambeu devagar pouco antes de segurar o clitoris entre os dentes fazendo ela arquear o corpo e gritar.
_Pon...Ponchooooo!
Ele riu segurando os quadris dela e continuou com a tortura lenta, lambia, mordia e sugava tudo o que ela oferecia. Any se contorceu sob a boca dele, agarrou seus cabelos entre os dedos, se oferecendo mais e mais até alcançar o orgasmo e cair sobre a cama, o corpo se contraindo e estremecendo.
_Tão gostosa.
E antes que Any pudesse se recuperar, Poncho a invandiu com estocadas firmes e profundas, tão duras que Any gritava pelo intenso orgasmo que se produzia nela novamente.
_Oh...Poncho...assim...vai... - a cabeça em um turbilhão, perdida em seu desejo.
_Olha para mim Any. - segurando o rosto dela.
Any abriu os olhos e o encarou.
_Eu amo você. - ela declarou ao fitá-lo.
Poncho grunhiu desesperado e intensificou as estocadas ao mesmo tempo que sussurrava palavras de amor ao ouvido dela.
Chegaram ao clímax juntos, satisfeitos e completos.
Poncho deixou seu corpo cair sobre o dela e Any sorriu, não poderia querer nada melhor do que estar nos braços dele.

No dia seguinte, Any acompanhou Poncho para fazer todos os exames de pré-operatório necessarios e depois foram até a empresa.
_Você ainda está de férias bebê. - bufou reclamando por ele insistir em ir lá.
_Depois da cirurgia vou ficar mais tempo afastado, preciso verificar agora, senão vou acabar surtando ao pensar no trabalho aqui.
_Teimoso. - fez biquinho cruzando os braços sobre o peito.
_Amor, eu preciso só verificar a quantas anda o ultimo projeto. Depois prometo que vamos para casa e me finjo de doente para você continuar cuidando de mim. - uma risadinha travessa em sua boca.
_Você é muito bobo! - Any riu com a provocação.
Poncho deu de ombros.
_O bobo que você ama e com quem vai casar.
_Isso eu não posso negar. - segurou a mão dele enquanto caminhavam para o elevador.
Para alegria de Any e frustração de Poncho, os projetos estavam quase concluídos e o andamento em perfeição.
_Parece que você tem um bom sócio.
_Parece que sim. - fiscalizando mais uma vez a planta do novo projeto - Christopher tem talento e foi por isso que aceitei a sociedade.
_Então agora podemos ir para o apartamento e ficar completamente a toa. - dando risada da careta que ele fez.
_Odeio ficar ocioso.
_Então vamos fazer algo divertido, nada de trabalho, nada de stress. -Any o puxou pela mão já pensando no que fariam.

_E então, já pensou em alguma coisa? - perguntou assim que chegaram ao apartamento dela.
_Na verdade não consegui pensar em nada. - se jogando no sofá - E por que tem que ser eu a pensar se quem não consegue ficar a toa é você?
Poncho riu.
_Porque por mim, eu estaria no meu escritório fazendo novos projetos, que é o que eu amo fazer.
_E também estaria estressado com cada desenho que não saísse com o selo de aprovação Herrera. - cruzou os braços bufando - Prefiro enfrentar uma maratona de corrida do que te ver com dor de cabeça.
_Gostei. - Poncho alargou o sorriso ao ver a carinha confusa dela - Correr amor, faz tempo que nem mesmo faço uma caminhada. O que acha de irmos ao parque Nacional?
_É, pode ser. Mas antes tenho que colocar uma roupa mais confortável e você também. - se levantando para se arrumar - E podemos sair a noite também, talvez um barzinho ou algo assim e chamamos Chris e Mai.
_O que você quiser princesa.