8 | mission

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Entramos no carro e dirigimos em direção a mansão principal.

— Então não o mataram? — Michael pergunta e Jeff bufa.

— Era melhor terem voltado. — Paul comenta irritado.

— Da próxima vez levanta essa bunda velha e suja e vai no nosso lugar, o que acha? — Jogo as duas maletas na mesa com força. — Ele não estava sozinho, um tal de Victor ia vender isso pra ele com reforços em volta. São as senhas, as caixas estão lá embaixo.

— E o que é? — Jeff puxa uma das maletas e destrava.

— Com certeza armas, ele provavelmente ia usar elas pra pegar nosso dinheiro. — LH responde.

— Saudade quando o dinheiro do cassino era só lenda pra eles, agora temos que lidar com isso todo ano. — Evans fala.

— É, mas agora nenhum dos dois tem o que queriam, principalmente Victor, perdeu a mercadoria e o dinheiro então virão alguma hora. Querem que eu leve pra outro lugar? — O'Connor se oferece.

— Temos o suficiente pra nos defender, deixem que venham atrás. Avisamos vocês. — Michael pega as maletas e entrega pra um segurança que ouve nossa conversa. — Leve pro cofre.

— Então, voltou para os trabalhos? — Estava me preparando pra sair quando Michael perguntou. Puxo ar e me viro de volta.

— Infelizmente, não tenho pra onde fugir. — Sou ignorante e ele sorri. — Por enquanto.

— Teimoso igual ao pai, realmente. — Jeff ri e eu rolo os olhos.

— Avise qualquer sinal de invasão. — Saio sem deixar que alguém possa dizer alguma coisa.

Entro no carro.

— Me liga qualquer coisa. — Aviso LH que sorri do lado de fora da janela.

— Tenta não se ocupar tanto. — Ele entra no seu e da partida.

Um pouco mais de uma hora depois chego na mansão e vou direto falar com o segurança que deixei pra vigiar a porta do quarto.

— E então?

— Nada. Só silêncio.

— Ótimo, está sendo obediente.

Deve estar com fome, mas estou irritado, ainda mais depois dessa missão falha, e tenho que dar uma lição a ela, então só a alimentarei quando estiver tranquilo. Subo pro meu quarto, tomo um banho quente e desço pra jantar.

A mesa está cheia, estou sem fome, mas termino um prato, dispensando a sobremesa e o restante.

— Devo levar o jantar da senhorita ao quarto dela ou... — Owen percebe a falta da garota quando começa a retirar a mesa e questiona.

— Não. Ela não vai comer hoje. — Me levanto e volto pro bar.



ANDY


Meu corpo não me obedece mais, quero abrir os olhos, mas não consigo, quero gritar por ajuda, mas minha boca está seca junto da minha garganta, minhas pernas não se mexem e fico tonta a cada tentativa de esforço, sinto minha pele suando e o corpo quente também. Não consigo ter noção de tempo, eu acordo várias vezes, mas antes que me de conta de qualquer coisa volto a desmaiar.

O cheiro daqui é horrível e ouço alguns barulhos que me acordam, o "Z" cravado na minha pele lateja, mas não consigo olhar pra ver se infeccionou, meu pé dói e queima, não sei se trocaram o curativo enquanto estava desacordada, se não, tudo ficaria bem pior.

Sweet SyndromeOnde histórias criam vida. Descubra agora