9 | dinner and moan

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Pegar o restante do dinheiro não foi nada difícil como achei que talvez seria, mas levou um dia, sua mansão é longe daqui e eles tinham levado o dinheiro o mais rápido que puderam. De qualquer forma a maioria dos seguranças de Daniel tinham ido para a mansão de Michael e estavam mortos por nós, a outra metade soube logo que seu chefe não tinha sobrevivido ao ataque e fugiram com pressa para não serem os próximos deixando o dinheiro na casa, só tivemos que gastar algumas balas com os poucos fieis que ficaram. Foi uma sessão de tortura rápida com eles, mas inútil, não quiseram mesmo dizer onde o dinheiro tinha sido escondido, então os matamos e fomos a busca.

Imaginamos que estaria num lugar bem pensado então rodamos a casa por um tempo, só por um chute irônico de LH descobrimos que na verdade estava dentro de um cofre atrás de um quadro no quarto principal. Muito original. Tivemos que explodir o cofre para abri-lo, depois pegamos todo o dinheiro e joias que estavam ali, até as coisas caras que não pertenciam ao Michael, afinal Daniel não as usaria no inferno mesmo. Por fim fomos embora, deixamos tudo na mão dele, que nos deus mais mais 700 mil.

Com o trabalho já feito, me senti exausto quando entrei no carro e vi que no relógio já marcavam 13H00 do dia seguinte, ainda levaria algumas horas pra voltar a mansão, então fiquei com pressa de voltar.

— Ai White, os caras vão passar em casa e depois ir pro Lonnet 's. — Evans me chamou por viva voz.

— Hoje não. — Neguei o convite, ele desligou e dei partida no carro.

Quando chegue tomei um banho longo e depois fui direto pro quarto da garota. Abri a porta e a vi deitada na cama dormindo, seus pés estão pra fora do cobertor, noto um curativo novo e vejo que não foi tão bem feito, mas ignoro, poderia estar pior. O resto do seu corpo está espremido embaixo do cobertor, olho pra lareira e fico contente de que não a tenha ligado. Na escrivaninha vejo as cartelas de remédio, ela tomou todos que deveria tomar.

Me sento na ponta da cama e a observo acordar com a minha presença.

— Z. — Ela me chama num grunhido baixo, que quase não ouvi.

— O que, Angel?

— Estou com fome. — Ela diz sonolenta e eu penso duas vezes. Desde que saiu do quarto de tortura comeu só aqui dentro, está com um tiro no pé se recuperando e dorme com frio, acho que posso dar uma pausa no castigo, por enquanto.

— Está conseguindo pisar? — Pergunto e ela assente. Confiro meu relógio que marcam dez da noite.

— Venha. — Me levanto e ela começa a sentar, sua cara está estranha, acha que não entendeu direito. — Não quer comer?


ANDY

No dia seguinte, a noite, ele entrou no quarto um pouco mais calmo e mandou que eu me levantasse, graças aos remédios que ando tomando sinto praticamente nenhuma dor agora, então consigo andar quase normalmente. O sigo e percebo que dessa vez ele me leva para uma direção diferente, de começo estranho e desconfio, mas tento manter a calma, se tivesse que matar, ele faria. Mas, então quando chegamos vejo que fomos a uma cozinha grande e linda, como as que aparecem em vídeos das famosas no YouTube, tal qual eu amava assistir. Saber cozinhar sempre foi um sonho, queria ser boa o suficiente pra todo fim de semana ter algo novo para experimentar no jantar e na hora da sobremesa, mas todas minhas tentativas eram falhas até então.

Sweet SyndromeOnde histórias criam vida. Descubra agora