Pensante:----Quem esse maluco pensa que é pra falar assim com você? Ah, ele tem cara de caloteiro e o sobrenome dele deve ser estrogonofe!Saí e fui rumo à minha casa. Quando cheguei na esquina, pensei... ou melhor, Pensante disse:
Pensante:----Ô lezada, pra onde você tá indo?
----Pra casa.
Pensante:----Assim, sem querer assumir que tenho toda a razão, mas se você for pra casa, --ele exaltou a voz-- VOCÊ VAI SE FERRAR!
----É mesmo, né?
Pensante:----Vai pra casa de um daqueles seus amigos. Gosto deles. São pirados igual você e eu...podem ser os padrinhos do nosso casamento!
----Deixa de bobagem. Hum...já sei!
Pensante:----Já sabe que me ama e quer se casar comigo???
----Não bobão! Vou pra casa da Bel e chamo a Maria também. Elas podem me ajudar!
Uma senhora que passava por mim, me olhou assustada e fez o sinal da cruz.
Pensante:----Ui. A tia tá achando que você tá possuída! Hahahaha!
----Aff. Vou ligar pra Bel.
Liguei, ela disse que podia ir pra casa dela. Maria também confirmou presença. Amo essas malucas.
Pensante:----Eu também. Mas amo mais você, amor.
----Para, Pensante!
Cheguei na casa da Bel e a calçada é um pouco alta. Pra variar, não vi e tropecei caí de cara num biscoito da sorte.
Pensante:----Fala direito! Ela caiu de cara num cocô de cachorro, uma barrela das braba...Hahahahahahaha!!! Se eu não te amasse tanto eu não ia te querer mais não. Ô catinga!
Não exagera Pensante! Bom, com a cara suja de fezes caninas...
Pensante:----Cocô de cachorro.
Como eu dizia, com a cara suja de fezes caninas, eu bati no portão. Bel abriu e...
----Meu Deus! Tentaram te matar com cocô???
Pensante:----Hahahahahahaha!
----Não, tropecei.
----Não interessa o que aconteceu. Só acho que vou ter que colocar sua cabeça dentro da máquina de lavar funcionando pra tirar esse fedor.
Pensante:----Você não vai machucar meu amor!
----Para, Pensante!
----Hi! Seu amor veio? --Bel perguntou-- Oi, Pensante! Tudo bem?
Pensante:----Bem mal.
----Ele te deixou no vácuo.
Pensante:----Quê? Mentirosa!
----Valeu, Pensante. Também não shippo vocês mais. --Bel disse.
Pensante:----Quê? Diz qual é! Por favor!
----Ele deve estar dormindo.
Entramos e fui ao banheiro lavar meu rosto. Passei sabonete em barra. Não saiu o fedor. Sabonete líquido. Não saiu a porcaria do fedor. Xampu. Não adiantou bulhufas.
----Conseguiu tirar o fedor? --Bel gritou de fora do banheiro.
----Não! Já passei até seu xampu!
Pensante:----Ainda te amo, Porquinha!
Aff.
----Já tentou o sabonete íntimo? --Bel perguntou.
Pensante:----Ui.
----Não. Vou tentar.
Lavei o rosto com sabonete íntimo. E não é que deu certo?
Pensante:----Êêê! Não é mais uma catinga andante!
----Andante?
Pensante:----É lezada. Que anda. Foi uma piada.
----Ok.
Saí do banheiro e Maria já tinha chegado. E lá fomos nós fazer mechas azuis no meu cabelo. Enquanto as meninas pintavam; mandei uma mensagem pro carinha da farmácia, o João José.
Eu: Oi! Pietra aqui.
João: Oii! Tudo bem com você?
Eu: Sim. E com você?
João: Bem também. O que você tá fazendo?
Pensante:----Oh, nossa! Nem um pouco clichê.
Eu: Deixando meu cabelo azul. E você?
E agora, com vocês...
O VÁCUO!Espera mais 5 minutos, ele deve estar ocupado.
E...
VÁCUO.Pensante:----Não, Pera. Vácuo, vácuo, V. A. C. Ú. O!!!
----Cala a boca, Pensante! --eu disse alto.
----Que foi menina? --Maria perguntou-- Você tem sérios problemas mentais. Vai no médico.
Pensante:----Coitado do médico.
----Pronto! Terminamos! --Bel disse empolgada-- A nova pavio azul da área é... Pietra!
----Agora, espera um pouco, porque senão seu cabelo vai virar aquela parada que você enfiou a cara em cima. --Maria disse.
Pensante:----Hahahahahaha!!!
Fomos comer enquanto a tinta pegava no meu cabelo. Fui fazer o café enquanto as meninas preparavam o resto.
----Ih! O pó de café acabou, só deu para uma xícara. --eu disse.
----O quê??? Tira as patinhas! É meu! --Bel veio correndo.
----Nem vem! --saí correndo com a xícara na mão.
Pensante:----Corre, Pietra! Não deixa ela pegar! Se esconde!
******continua...
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Ordens Macabras do Meu Subconsciente
Teen FictionAcho que essa sinopse deveria começar de outro jeito, mas o problema é que quando se trata da minha vida, nada é normal. Cuidado, esse livro contém alto teor de tosquice e humor de baixa qualidade. Bem baixa. Tipo, bem baixa mesmo. Tudo culpa dele...