AGRADEÇO A DEUS E A VOCÊS PELO 1K!!!
Mil visualições!!!
Obrigada!
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----Até logo. ---eu disse e ele saiu.
Tá. O que eu acabei de fazer? Sério que eu praticamente terminei com o Oliver para não ficar sem o Pensante?
Droga. Droga. Droga. Droga. E droga de novo. Estou me sentindo um atum na lata de sardinha. Uma ervilha na lata de milho. Uma calabresa em meio a salsichas. Estão entendendo o nível de complexidade da coisa? Pois bem, eu não. Nem sei por que de por que ser por que.
Lembrei do Pensante. Ele dizia que eu era a manteiga do potinho dele. Estou sentindo falta até disso? Que decadente! Estou indo contra os meus princípios!
----Só falta eu começar a implorar pra ele voltar como nas novelas "Pensante, minha vida! Meu amor! Não posso viver sem você!
----Eu sei. ---uma voz surgiu do outro lado do quarto.
Droga! Esqueci que chamando ele de amor, ele se torna real. Tô com medo. Como faz para devolver?
Ele veio até mim e se sentou ao meu lado na cama. Sabe a primeira vez que ele apareceu "de corpo vivo"? Então, ele continua a mesma coisa. Só que agora, ele está todo de preto, com um piercing na boca e um na sobrancelha. O que junta com o cabelo azul escuro e o torna ainda mais lindo. Acho lindo piercing na boca. Lindo.
----Dá pra parar de me encarar? ---perguntou.
Piercing na boca. Piercing na boca.
----Não, não dá.
Ele sorriu. Piercing na boca. Piercing na boca.
----Posso tocar? ---perguntei apontando pro piercing que provavelmente foi colocado em um estúdio localizado na minha mente.
----Pode fazer tudo o que você quiser. ---riu de um jeito que o fazia ficar ainda mais lindo com o piercing na boca.
Ui.
----Não, obrigada. Me contento em só tocar. E para de rir desse jeito, seu lezado!
Ele só sorriu de novo. Cara de piolho! Toquei o piercing por um tempo, analisando a obra.
----Ficou perfeito. ---soltei.
----Eu sei, amor.
----Não me chama de amor!
Ia responder. Mas escutei passos no corredor. Está vindo alguém. Óbvio. Estou dizendo coisas estranhas. Estou fazendo coisas estranhas.
Parei pra pensar e esqueci de tudo à minha volta. Tudo.
----Filha, tá tudo bem? ---minha mãe.
O...ou.
----Ma...mais ou menos.
----Oliver saiu chorando. O que aconteceu?
----Bem...pedi um tempo a ele. Estou confusa.
Ela assentiu. E suspirou.
----Então vou te deixar sozinha. É melhor para pensar. ---me abraçou e saiu.
Fechei a porta e Pensante saiu de baixo da cama.
----Eu vou ficar aqui. ---se sentou na cama.
Eu não sei o que dizer. É sério. O Pensante está aqui. Lindo.
Me sentei ao lado dele e coloquei-me a reparar cada detalhe do seu rosto. E, sem nem pedir permissão, toquei seu cabelo, o piercing da sobrancelha e da boca, a pele... Será que é mesmo real?
Ele fez o mesmo. Tocou meu rosto com uma delicadeza impossível de se imaginar no Pensante da minha mente.
----É tão bom sentir você. ---ele disse.
Apenas suspirei.
----Te amo. ---disse ele.
----Eu não sei o que dizer.
----Diz o que você sente. ---sugeriu.
----Eu não sei o que eu sinto. Fugiria com você. Mas sentiria falta do Oliver. Eu não sei nem de onde ou o que você é. Entende, Pensante?
----Acho que entendo sim. Gostaria de saber mais sobre mim? ---perguntou rindo de um jeito incrivelmente fofantástico.
----Claro que sim!
----Okay, okay. Bem...por onde começo?
----Posso sugerir que seja por me dizer se seu nome é mesmo Pensante?
Soltou uma gargalhada gostosa.
----Bem...pode ser sim. Então, Pensante meio que não é meu nome verdadeiro. É o nome que você me deu, acho que nem se lembra quando. Mas meu nome verdadeiro é...
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Desculpa...
Eu tinha que fazer suspense...
Eu sou má? Talvez. Mas, sei lá.
ATENÇÃO! Enquete ainda de pé! Quem vocês preferem que fique com a Pietra?
O Oliver?
O Pensante?
Respondam...
Tchaum.!?
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Ordens Macabras do Meu Subconsciente
Teen FictionAcho que essa sinopse deveria começar de outro jeito, mas o problema é que quando se trata da minha vida, nada é normal. Cuidado, esse livro contém alto teor de tosquice e humor de baixa qualidade. Bem baixa. Tipo, bem baixa mesmo. Tudo culpa dele...