Me chamo Isabella Swan, esse foi o nome que me deram no orfanato.
Acabei de ser expulsa de lá por dois motivos: um, eu era muito rebelde; dois, eu estava fazendo 18 anos e já não podia mais ficar.
Tudo o que eu tinha no bolso eram vinte e quatro dólares, e não dava para fazer nada com isso, nem mesmo pagar um quarto simples para passar noite.
Eu andava pelas ruas e uma chuva forte começou a cair do nada, tive que entrar em um café para esperar a chuva passar. Fui lá para o fundo, não queria ser vista por ninguém. Puxei uma cadeira e me sentei, não demorou muito a garçonete veio a minha mesa.
– Deseja fazer o pedido? Ela perguntou meio a contragosto.
– Não, estou apenas esperando alguém.
Ela me olhou com uma cara estranha, acho que pensou que eu não fosse pagar, e ela estava certa. Eu não tinha dinheiro e não iria fazer pedido nenhum, apenas menti para ganhar tempo e esperar a chuva passar.
Ela saiu, e nesse momento dois homens entraram no café, acho que estavam fugindo da chuva também, mais um deles estava muito sério e muito nervoso com o outro. Eles se sentaram em uma mesa perto da minha, bem mais lá no fundo. Um dos homens era alto e forte, o outro nem tanto, e ambos estavam de óculos escuros.
"Idiotas, será que não estão vendo que está chovendo"? Pensei comigo mesma, balançando a cabeça.
– Eu disse que não era para você fazer. O homem mais forte falou para o outro.
– E queria que eu fizesse o quê? Ele começou a gritar.
– Ótimo! Qual explicação daremos ao chefe? O mais forte retrucou.
– Ele vai nos matar.
A garçonete foi até a mesa deles e perguntou se queriam fazer algum pedido, ambos disseram não e ela apenas saiu. A chuva começou a ficar mais fina, e o tempo já estava mais limpo.
– Felix? O homem mais fraco chamou atenção dele.
Então Felix, o homem mais forte, olhou em minha direção e eu desviei meu olhar
deles. Falaram alguma coisa entre si, porém foi muito baixo e não deu para ouvir o que
era. Por fim a chuva parou, peguei minha mala e saí do café.Felix e seu amigo também saíram e começaram a andar atrás de mim pelas ruas. Eu comecei a entrar em várias ruas, quebrando em becos e vielas tentando fugir, por fim consegui me livrar deles.
Olhei para todos os lados e nada de achar um lugar para pernoitar. Eu não podia ficar na rua dando sopa para ladrão, ou coisa pior, precisava achar um lugar para dormir.
Eu estava em uma rua tão deserta que nem iluminação tinha direito, o sol já havia se posto e estava escuro. Ouvi passos atrás de mim e comecei a andar mais rápido, os passos chegaram mais perto e eu comecei a ficar nervosa. Não eu não podia ser assaltada. Eu só tinha esse dinheiro, mais e se fosse um estuprador? Não, não. Minha cabeça só pensou besteiras, e com meu nervosismo comecei a entrar em ruelas sem dar conta do que estava fazendo, foi quando vi que só tinha uma opção, ou entrava
nessa rua ou seria pior.Entrei na rua e corri, acabei deixando minha mala cair no chão e mesmo assim não voltei para pegá-la, então vi que a rua não tinha saída e eu estava ferrada.
Recusei-me a virar e olhar a cara do meu perseguidor, os passos pararam, eu ouvi vozes, a pessoa falava com alguém no celular.
– Demétrio traz o carro.
Então, ouvi passos vindo em minha direção.
– Por favor, não me machuque. Eu falei e meu coração batia rápido.
– Claro que não vou te machucar boneca. Ele disse chegando perto.
Suas mãos prenderam meus braços e algo foi colocado em meu nariz. Debati-me tentando me soltar, porém, aos poucos fui domada pela inconsciência, meus olhos se fecharam e não vi mais nada.
Estava tudo escuro, minha cabeça doía muito, eu não sabia onde estava e nem lembrava o que tinha acontecido, era tudo borrões na minha mente. Lembrava de tentar fugir de algo, mais não sabia o que era. Aos pouco fui recordando tudo, assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão e minha cabeça parou de doer. Comecei a lembrar dos fatos, agora eu não sabia onde estava e nem sabia o que esses homens queriam de mim ou o que ia fazer comigo.
Meu coração batia rápido demais, ouvi um barulho do outro lado e percebi que era algo se quebrando, e por fim ouvi vozes, nada que conseguisse entender, nada que desse para saber o meu futuro, e era isso que acabava comigo, me matava aos poucos, eu não queria ser mais um corpo sem nome jogado em um esgoto por aí.
— Então, tragam-na. Uma voz gritou furiosa.
Ouvi passos, e a porta foi aberta, meu coração já não batia em ritmo normal e achei que iria morrer, não havia com fugir e eu estava com medo, com muito medo.
Continua.
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Só Pro Meu Prazer
FanfictionSó pro meu prazer Quando a vida me abre uma porta! Eu pulo a janela. Me chamo Isabella Swan acabo de ser colocada para fora do orfanato pelo simples fato de já ter completado 18 anos. Por sorte ou azar meu, acabei ficando cara a cara com Aro Volturi...