56. As crianças de Metrópolis e o Irmão esquecido

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Os dias passavam lentamente, imaginem as horas, e os minutos, o time de Metropolis ansiava cada vez mais uma resposta para os seus problemas, enquanto naquele dia Rosie trazia o jornal feliz observando a feição de seu parceiro no Laboratório dos CSI.


- Flash impede Velocista Maléfica. – ela anuncia sorrindo jogando o jornal na mesa

- Nem tudo está se destruindo. – ele diz tentando sorrir enquanto a observava se sentar – Rosie...

- Sim?

- Me desculpe por te fugido naquele outro dia, é que...

- Não é normal, eu sei, só de estar nessa época fico com calafrios, ainda me lembro do tom de voz que meu pai usava ao citar as regras da casa.


Os dois sorriem e prestam atenção na pilha de pastas em cima de suas mesas, por alguns segundos tudo fica silencioso, como se finalmente entendessem os riscos da missão.


- Você já pensou no que irá acontecer se falharmos? – ele pergunta ainda observando as folhas

- Não deveríamos pensar nisso agora, ainda temos muito a frente.

- Mas e se falharmos? – insiste Thomas – As coisas não estão bem Rosie, Superman foi esquecido, minha mãe foi tomada pelo exercito de Poison, tudo para o que nos preparamos esta falhando, e nossa inexperiência continua a mesma do que quando chegamos aqui...


Rosie observou seus pés tentando analisar tudo exposto e então o observou analisando os olhos preocupados de seu melhor amigo, os dois passaram por tanto juntos, que reconheceria aquele olhar em qualquer lugar, sabia que sentiam a mesma coisa, pois também procurava por aquela resposta, mas não podia admitir que não a tinha, deveria lutar, pois ainda havia esperança.


- Sei que a falha é assustadora Thomas, mas desde que nascemos ansiamos para isso, lutar por um futuro que valha a pena, mesmo que pelo caminho tenhamos duvidado de nós mesmos e nossos destinos, a resposta sempre esteve ali, escondida, no nosso sangue, não podemos parar de lutar porque ainda há esperança, nós somos tudo o que esse mundo tem no futuro, se não formos nós, quem será?


Ela termina e sorri ao perceber que os ombros dele estavam relaxados, então sorriu para Thomas, que retribuiu voltando a ler o Picture News de Central City.


***


Alissa estava no topo de um prédio com sua câmera em mãos, ansiosa enquanto observava toda uma conversa em um restaurante do outro lado da rua.


- Ah, isso é muito bom. – murmura para si mesma – O líder Bratva se reunindo com um sócio da Wayne Enterprises, vai mudar nossa perspectiva.

- Claramente Srta. White, as imagens já são o suficiente para desvalorizar as ações dele.

- Voltando a Base, Alfred... – avisa desmontando seu equipamento e o guardando em uma bolsa


Fecha tudo e coloca em seu ombro, até sentir uma brisa em suas costas.


- Achei que não era mais meu Uber pessoal. – pergunta se virando apenas para encontrar o Velocista Escarlate sorrindo com seus braços cruzados – O que é isso grudado no seu peito.

O Garoto que Ficou Para Trás / Barry AllenOnde histórias criam vida. Descubra agora