Capítulo 18

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Olá Olá leitores desta Fanfic, como estão ? Eu sou Park Blood Autor (a) desta história. Eu nunca me pronunciei por aqui, o motivo foi não ter muitos leitores, mas agora sinto que devo dar mais atenção a vocês !

Agradeço a colaboração e o apoio de quem está lendo e interagindo, peço que continuem comentando e favoritando os capítulos, isso é de extrema importância para mim, me ajuda saber se vocês estão gostando e aprovando que eu escrevo.

Sem mais delongas, fiquem agora com o capítulo de hoje, Boa leitura !♥

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Depois de ter conversado um pouquinho com Minseok noite passada, consegui dormir bem o resto da madrugada, era incrível o efeito que ele causava dentro de mim, aquietava o meu desespero e me deixava tranquilo, arrancava meu ódio e no lugar dele colocava o mais puro dos sentimentos, aquele que queimava forte por dentro e consumia a alma até a última gota, que fazia cegar os olhos com uma só visão, que afetava o coração causando sintomas que às vezes não causavam sempre boas reações. Enfim, essa coisa toda é muito complicada, só sei que ele me contaminou com isso.

A minha manhã se igualava a aqueles momentos clichês onde a pessoa acorda com o som estridente do despertador toda irritada por ainda ser sete da manhã, meu cabelo bagunçado caia nos meus olhos me dando pouca visão, além do que estava quase tudo totalmente escuro pois o blackout bloqueava os raios do sol, meu corpo pedia pela temperatura quente dos lençóis brancos em baixo de mim e cedendo ao pedido do mesmo eu me joguei neles novamente, abracei o travesseiro e fechei os olhos, e mais uma vez a figura daquele rapazinho miúdo apareceu na minha mente, todo sem graça e corado como eu confesso que gostava de imaginá-lo, será que ele já deveria ter acordado ? ele parecia muito cansado noite passada, era tão fofo ouvi-lo respirar baixo enquanto dormia, eu fiquei uns bons segundos o escutando soltar notas vocais junto com o ar, e me imagino tendo esse privilégio todos os dias, ao meu lado.

Nas últimas semanas tenho pensado de mais em coisas assim, seja em qualquer hora e em qualquer lugar, meus sonhos com ele tem sido frequentes, são também de vários tipos e de várias maneiras, certa vez Kris comentou comigo sobre uma coisa chamada Daddy Kink e me induziu a pesquisar sobre o assunto, não digo que me assustei com o que vi, mas era curioso, não que eu me interessasse por fetiches, mas achei interessante e por causa disso a imagem de um Minseok de algemas e uma única peça íntima me atormentou por uma semana inteira, me deixando com ereções em lugares inapropriados nos momentos que eu me permitia imaginar demais e quando a noite chegava eu só fazia rolar na cama com meus sonhos eróticos, eu juro que não aguentava mais banhos mornos ou gelados.

E me pego pensando de vez em quando se ele também pensa coisas assim de mim, eu gosto de acreditar que sim e inflar meu pequeno ego um pouco.

Me levantei e fui tomar um banho, interromper meu pensamentos sobre o pequeno garoto não faria tão mal assim, afinal eu teria madrugada adentro para me perder imaginando ele de todas as formas possíveis.

Hoje as entrevistas para os cargos que abri começam, algumas centenas de candidatos estão dispostos a brigar por uma vaga na minha empresa, prevejo um dia nada menos que estressante. Terminei meu banho, vesti um terno azul naval, calcei meus sapatos polidos e pentei meus fios que já passaram dos cinco centímetros de comprimento, dei um nó tradicional na gravata cinza que enlaçava o meu pescoço, alcancei minha colônia francesa e dei três borrifadas, foi o suficiente para o cheiro amadeirado preencher o meu quarto, dei uma checada rápida no espelho e constatei que estava elegante o suficiente, como usualmente costumo ser.

Chegando no prédio comercial onde se situava o meu trabalho, observei uma grande fila de pessoas no saguão, cumprimentei alguns conhecidos, peguei o elevador e me dirigi até a minha sala. Kris me esperava dentro da mesma sentado organizando uma pilha de papéis.

Cam Boy - XiuHanOnde histórias criam vida. Descubra agora