Capítulo 23

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Olá Olá como estão ? , vim com mais um capítulo pra vocês, espero que gostem, comentem o que acharam, vou ficar muito feliz ;) Boa leitura !!!

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Porque ele insistia em chegar mais perto de mim ?, eu me sentia fraco, lembranças do passado de repente esmurravam a minha cabeça me deixando tonto, eu estava vulnerável.

Sehun fazia questão de pressionar meu ponto fraco, me desestabilizando, eu sentia nojo e um embrulho forte no estômago, a sensação era das piores, meus dedos agarravam a pia como se aquilo me impedisse de cair, minhas têmporas latejavam agudamente, como eu desejava não estar ali.

— Não fique com medo Hannie, eu só quero te ajudar. — ele rodeou as mãos na minha cintura e a alisava com movimentos lentos.

— Sehun, porfavor, saia. — dizia num modo vago tentando não deixar meu mal estar me atrapalhar.

— Acho melhor não, acho melhor eu permanecer aqui e tentar lhe oferecer o que eu tenho certeza que precisa.

— Eu não preciso de nada seu, nem de você, retire as mãos de mim e tenha pelo menos um pingo de respeito pela sua acompanhante que está lá fora. — falei rapidamente recuperando o fôlego.

— Você não gosta disso ? Hum ? — arrastou os lábios pelo meu pescoço, minha mente gritava " Resista, não caia nisso de novo " mas sabe quando parece que as mãos estão atadas e você não consegue mover eu não sabia dizer, eu queria sair dali mas eu mesmo não me permitia.

— Sua pele mudou o aroma, algo de fragrância amadeirada, gostei muito. — o hálito de álcool dele estava me fazendo perder os sentidos.

— Saia.— meu corpo parecia se render aos meus estímulos cerebrais.

— Você não sente a minha falta ?. — eu estava a beira de um colapso.

— Porfavor, eu não quero te machucar, me deixe em paz. — ele riu no meu ouvido.

— Você é um fraco.

Numa fração de segundos meu punho acertou em cheio o rosto perfeito dele que cambaleou pro lado vertendo sangue do nariz e dos lábios.

— Eu disse pra você sair seu cretino, suma da minha frente, agora ! — me exaltei, estava a ponto de chorar mas eu não iria fazer isso na frente dele.

— Que mão forte, isso vai me render uma marca, que pena. — falava como se o que acabasse de acontecer fosse normal entre nós.

— Eu odeio você, odeio a sua existência, odeio porque eu respiro o mesmo ar que você.

Sai andando rapido do local e fui até meu carro, minhas mãos tremiam, eu chorava, que droga por que essas coisas acontecem comigo ?, quando tudo está caminhando pro bem aparece um demônio e tenta arrasar tudo o que foi construído, que vontade de desaparecer.

Minha mente já dá a resposta certa para esses acontecimentos que me jogam no chão, a voz dele era o meu melhor remédio.

Ao chegar em casa eu fiz o mesmo de sempre, banho, moletom, comida, assisti a metade de um filme e não aguentei esperar mais, peguei o telefone e disquei o numero do garoto.

Arrumei a minha postura no sofá e esperei, no terceiro toque ele atendeu, eu me senti reconfortado assim que ouvi sua voz, e que reconforto, oh céus.

Alô...— soou tímido.

— Oi Minseok. — ele parecia ter levado um susto

Boa Noite Senhor, como vai ?— perguntou educado.

Cam Boy - XiuHanOnde histórias criam vida. Descubra agora