01 - Welcome To Havana |Janeiro, 1993.

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Ana: Ah, acharam que eu não ia ter mais ideia pra fanfic né? Enfim essa é bem especial, porque sei lá, eu fiquei bem satisfeita com o que eu planejei no rascunho, e eu estou tendo um cuidado com essa história que infelizmente não tive ao iniciar as outras, e acho que é até por isso que apenas I Have Questions e agora essa estão em constante att.

Lembrando que essa fic é um drama ok?

Espero que gostem, e prometo que não terá Hiatus que com essa fanfic.

Amém?

Boa leitura.
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- Não é fácil superar algo assim. - Sussurrou. - Ela foi além de um amor adolescente Dinah, ela foi minha melhor amiga, ela me protegeu dos monstros que tinham embaixo de minha cama quando eu tinha seis anos de idade, eu a levantei quando seu avô partiu, e isso é muito mais do que parece ser Dinah, são quinze anos de história, quinze.

E então novamente a loira calou-se. Aquela era uma peça nova na história, que justificava quase que cem porcento o sofrimento da latina; aquele não era um amor de verão, no qual adolescentes estão descobrindo coisas novas. Era mais do que isso.

- Vocês se conheciam quando eram crianças? - A loira se aproximou da latina, vendo mais lágrimas escorrerem bochecha abaixo. - Chancho? - Chamou pelo apelido carinhoso.

- Sim Dinah. - Sorriu em meio ao choro - E eu fui estúpida a ponto de deixa-la escapar por meus dedos. - Negou. - Eu fui a culpada de tudo, e isso é o que mais dói, a culpa. - Os olhos castanhos encararam os negros da loira, intensos, quebrados.

janeiro, 27, 1993

Qual a definição de destino? São linhas traçadas e projetadas para que algo aconteça. Ou são apenas consequências de nossos atos, atos esses que nos levam a estar onde estamos agora?

Existem várias metáforas e teorias para definirmos a palavra destino: O famoso efeito borboleta, um Deus, ou apenas.. Nós.

Pequenos atos geram grandes consequências, e grandes consequências geram ainda mais atos, como num ciclo vicioso. E talvez esses atos, levem você até uma certa pessoa, e talvez essa certa pessoa seja tudo que você um dia precisou.

E então você culpa o destino, quando na verdade, o culpado de tudo aquilo foi você mesmo.

Nesse caso, a melhor definição para destino seria que: cada ato tem sua consequência, e são eles que nos levam a estar onde estamos hoje.

Naquele verão de noventa e três um clima ensolarado tomava conta de uma certa capital latina localizada no Caribe, Havana. Sendo assim o causador das lotações em peso nos parquinhos infantis.

A capital cubana era considerada uma das cidades mais curiosas ao redor do mundo. Dona de seus mares azuis, dos latinos fervorosos que mesmo tendo tão pouco oferecido pelo governo, viviam com felicidade. Os carros antigos, as ruas simples, as casas coloridas, os munumentos históricos. Tudo contribuía para que aquela cidade, o berço de Cuba, fosse enxergado pelos demais como um local peculiar e chamativo.


- cierre los ojos, querida. - Falou uma mulher de olhos castanhos esverdeados, abordava um tom doce, sereno e delicado com a pequena de dois anos, que rapidamente atendeu as expectativas da mãe, fechando os olhos cristalinos de um verde vivo, e naquela época clarinho.

Havana •Camren•Onde histórias criam vida. Descubra agora