Quando entrei em casa senti um peso enorme nas minhas costas, só eu sabia o peso que estava sentido do que eu fiz e lembranças do passado me atingiram feito um raio caindo em uma árvore, sentei no sofá meio desolada e fiquei uns minutos imóveis, eu sabia que o que eu tinha feito não era nada demais mas sim com quem eu tinha feito, mas também o Daniel me viu com ele e nunca me deixaria ir se ele não estivesse certo que ele não iria me machucar, algumas teorias malucas invadiam minha mente e depois de alguns minutos nessa eu resolvi agir a minha vida e deixar rolar, da porta de casa pra fora é claro, ajeitei algumas coisas que estavam desorganizadas no meu quarto e após fui fazer um almoço pra quando a Ariela chegasse.
- Vó me devolve minha filha -- disse rindo no telefone com ela - Menina ela tá ótima aqui -- disse rindo do outro lado da rua -- Vai descansar um pouco minha filha, vai dar essa perereca, vai ser feliz -- falou e eu ri - Poxa vó essa semana ela já vai ficar com o Miguel, eu nem vou ver minha pequena -- reclamei - Só mais tarde -- falou e ouvi a Ariela gritar -- Deixa eu ir, se cuida -- disse e desligou o telefone
- Parece que sou só eu hoje -- me joguei no sofá ligando a tv
Lá para as 17:00 as meninas apareceram aqui querendo me arrastar pra rua e fazendo perguntas sobre ontem
- Vamos logo -- Lívia me apressou - Você não tem mais casa não? -- brinquei - Não quero voltar -- fez cara de emburrada e eu ri - Eu não quero ir pra rua hoje -- reclamei - Mas vai, aproveitar que tá solta -- Lívia disse - Solta não né, porque o moreno já marcou território pra todo mundo ver -- Mari brincou - Que moreno?-- Duda perguntou curiosa - Ninguém, elas que são sem graça -- eu disse - Para de mentir -- Mari olhou pra mim -- A Lola foi pra casa com um moreno novo daqui -- disse para a Duda -- Pedaço de mal caminho -- comentou e eu ri - Não foi nada demais -- dei de ombros - Marcou território mesmo -- falou tocando no meu pescoço - Aah mentira? -- olhei pra ela - Verdade -- ela riu e eu peguei meu celular para verificar -- Eu vou matar ele -- disse olhando aquele chupão - A noite foi boa mesmo -- Mari riu - A sua também deve ter sido ótima com o MT -- comentei - Quem dera -- revirou os olhos -- Ontem fiquei de babá da Lívia -- disse olhando pra ela que riu
No final elas acabaram me convencendo de ir pra quadra com elas, o pagofunk começava as 18:00, elas já estavam arrumadas e eu fui me arrumar, passei bastante base e pó no meu pescoço, e saímos de lá indo andando mesmo
"É hoje eim #aturabb #chuvademec"
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- Oi pai -- disse vendo ele parado na rua conversando com algum cara - Oi Filha -- ele sorriu -- Cadê a minha pequena? -- perguntou - Minha vó levou ela desde sexta e não me devolveu ainda -- revirei os olhos - Vou precisar resolver umas coisas, depois a gente se fala -- beijou minha cabeça e desceu Chegamos na quadra e já estava bem cheia, encontramos um canto pra ficar e logo eu avistei o Fabrício entrando de braços com uma loira turbinada, aquilo me deu uma raiva mas eu não podia contar nada dele, comecei a beber a dançar com as meninas
