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- Achei ela -- André saiu de dentro da casa com ela apoiada em seu pescoço
- Vamos embora -- eu então percebi que não tinha abaixado a arma -- É melhor vocês irem embora daqui também -- encarei eles e saímos de lá

André colocou ela no banco de trás, Blanca estava mole e mal conseguia falar de tão chapada que estava, ele foi atrás com ela e eu sai daquele lugar

- Você vai levar ela pro hospital? -- peguntou segurando ela
- Por acaso eu preciso levar ela pra saber que ela tá chapada? -- encarei pelo retrovisor -- Ela vai fazer o exame por bem ou por mal -- disse puta da vida -- E se eu for conversar com ela eu vou meter a porrada nela é melhor você falar -- disse
- O que eu vou dizer? -- perguntou ele estava meio atordoado
- Toma sua postura de homem caralho -- eu gritei -- Merda -- disse vendo uma blitz
- Porra Lola o que tu vai fazer agora? -- perguntou nervoso
- Fica calmo -- olhei pra trás -- Coloca ela deitada no seu colo como se ela tivesse dormindo -- falei e assim ele fez
- Droga -- reclamei quando o policial me mandou parar -- Boa tarde -- sorri abrindo o vidro e entregando minha carteira
- Boa tarde madame -- falou -- Documentos do carro por favor -- pediu e eu peguei no guarda luvas -- A carteira da senhora está vencida -- me encarou
- Eu sei é que eu tive uma emergência -- falei meio nervosa e ele olhou pros lados e dentro do carro
- Vai passar dessa vez mas resolve isso -- me entregou os documentos
- Obrigada -- eu sorri e tratei de sair dali logo
- Que sorte -- André falou relaxando
- Você nunca que poderia se envolver no tráfico -- eu ri alto -- Medroso -- disse e coloquei uma música pra tocar

Cheguei no morro e ajudei o André a subir com a Blanca pelas escadas, por sorte minha vó não estava em casa pra fazer perguntas, dei um banho nela e peguei uma roupas antigas minhas que ficaram no meu antigo quarto que agora minha vó fez de quarto da Ariela, enquanto eu ajeitava a Blanca o André foi na farmácia comprar o teste e logo voltou

- Agora é com você, preciso devolver o carro porque o Fabrício pode estar precisando -- falei deixando ela deitada na cama do meu irmão totalmente apagada
- Lola-- ele me chamou quando já estava pra descer -- Obrigada -- sorriu e entrou no carro
- Isso pelo menos foi um avanço -- disse pra mim mesma e desci

Peguei o carro e fui até a boca principal e estacionei ali na frente mesmo, pedi pra chamarem o Fabrício mas ele estava demorando muito é aquele ambiente por mais que eu já tivesse feito parte dele hoje em dia não pertence mais a mim, passei pelos garotos que faziam a segurança de fora e dei boa tarde, entrei procurando por ele e todos que estavam ali me olhavam meio assustados, sempre que alguém me olhava assim minha mente já pensava que Fabrício estava com alguma mulher na sala, entrei sem bater e ele estava fazendo a contagem das drogas e do dinheiro, Fabrício me olhou furioso e todos da sala me encararam

TRILHA DA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora