|3| The Past Saved Me | Bucky Barnes/Soldado Invernal |

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QUALQUER TIPO DE AGRESSÃO É CRIME, INCLUSIVE CONTRA AS MULHERES. LEI 11.340, MARIA DA PENHA.

DENUNCIE!

🔹Seu Nome 🔹

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🔹Seu Nome 🔹

Cerrei os punhos para controlar minha vontade de socar alguma coisa quando eu vi aquela cena. Bati a porta violentamente para que chamasse atenção de ambos e cruzei os braços, apertando minha carne sob o tecido preto da minha blusa de manga comprida.

Carson levantou-se da mesa do meu restaurante preferido assim que me viu. A moça que o acompanhava fez o mesmo, se afastando o suficiente de nós. Ele arregalou os olhos, talvez percebendo que eu o tinha pego no flagra.

Carson abriu a boca duas vezes, mas não conseguiu falar nada. Pensei muitas vezes antes de partir pra cima da parede de músculos a poucos metros de mim, pois não queria armar um barraco. Primeiro, ser uma vingadora tem suas vantagens e desvantagens. Uma delas é que se você começar a bater no seu namorado no meio do restaurante por saber que ele estava te traindo, irá render muitos comentários na primeira página do jornal.
Fechei meus olhos sentindo meu sangue ferver dentro do meu corpo e dei um sorriso sarcástico, abrindo-os novamente.

- Eu posso explicar querida. - ele falou e só o fato dele ter me chamado dessa forma, me deixou ainda mais irritada - Por favor...

- Cala a boca Carson. - meu tom de voz era sério e tenho certeza de que passei a imagem do meu lado mal. Tudo bem que muitas pessoas me chamavam de "heroína", mas nunca tinham conhecido o meu lado contrário. - Não me chame desse jeito, seu babaca.

Respirei fundo, tentando me acalmar.

- Amor...

- NÃO! - dei um grito, despertando atenção de todos que estavam mais próximos - Você perdeu o direito de me chamar assim a muito tempo Carson. - debochei, rindo. - Vou deixa-los acabar com o que começaram. Com licença.

Soltei um suspiro de raiva e me virei, andando para a direção contrária de onde eles estavam. Busquei a chave do meu carro no bolso da calça jeans e fui de encontro ao veículo, que estava parado no fim da rua.
Na hora em que cheguei havia muito movimento, tanto de carros quanto de pessoas. Mas agora, não tinha nenhuma alma viva ou movida a combustível naquela área.

Minhas mãos tremiam e minhas pernas pareciam gelatina, mas a única coisa que se passava em minha cabeça agora, era chegar ao carro. Quando me aproximei do mesmo, não contive mais a vontade chorar e deixei que as lágrimas caíssem feito uma cachoeira em meu rosto. Destranquei o carro no alarme e abri a porta pronta para entrar, mas fui impedida.

- Você vai me escutar! - Carson pegou em meu braço, me arrastando até um canto da calçada. Eu poderia muito bem derruba-lo no chão sem pestanejar, só que o meu estado era totalmente deplorável para lutar - Quem você pensa que é para gritar comigo?

Imagines Heróis Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora