🔸Seu Nome🔸
Coloquei a arma no coldre fixado no cós da minha calça e peguei meu distintivo em cima da mesa, saindo da sala reservada para minha investigação na delegacia de Gotham City.
Há mais ou menos três anos venho acompanhando os passos do Capuz Vermelho e a única que descobri foi que ele sempre salva as vítimas, porém continua com aqueles atos anti-heróicos que fazem com que a polícia fique em sua cola.
Era noite, eu estava cansada e mais uma vez uma pessoa tinha sido assassinada nessa cidade. O principal suspeito como sempre era o Coringa, mas pelas marcas que os investigadores encontraram no corpo do coitado, não tinham nada a ver com o jeito que ele mata suas vítimas.
Desci do carro e caminhei em direção a cena do crime, passando por debaixo da faixa que separava os civis do local. Fui de encontro com os investigadores da perícia, que conversavam em um canto separado. Eles me viram e acenaram, me chamando.
— E então, o que temos? — coloquei a mão na cintura, olhando para Foster, que estava com uma prancheta na mão.
— Morte por asfixia. Há sinais de luta, porém não tem nenhuma perfuração no corpo de armas brancas ou de fogo. O sangue é consequência de cortes feitos por soco. — me entregou a ficha.
— Tudo indica que a vítima foi atacada por algum bandido. Teremos que esperar a autópsia para ver o horário do óbito. — Johnson complementou, fazendo uma careta — Na minha opinião, não foi o Coringa nem o Capuz Vermelho que fez isso.
— Quero muito acreditar nisso, porém se formos investigar melhor, o método do Capuz Vermelho é o que mais se encaixa com as características do assassinato. — falei, olhando para o corpo da vítima que estava sendo colocado no saco preto — Tenho que voltar para a delegacia, quero resolver esse caso o mais rápido possível.
— Até mais detetive. — eles disseram em uníssono, enquanto eu me afastava do local.
Voltei para o meu carro e dei partida, indo o mais rápido possível para a delegacia.
Eu queria simplesmente ir embora e largar tudo isso, hibernar na minha cama e fingir que essa minha vida não existe, porém eu tenho que cuidar de um homicídio e levar justiça para essa jovem e sua família.Fiquei na delegacia até as três da manhã e fui rapidamente para casa.
Quando entrei, acendi a luz da sala e fui surpreendida por algo tapando minha boca. Tentei me soltar do aperto que a pessoa estava me prendendo, com todas as técnicas que eu sabia de alta defesa, mas ele também sabia como imobilizar uma pessoa. Ele me arrastou até em frente o espelho que tinha no corredor, revelando quem era.Eu comecei a me debater ainda mais quando eu vi aquele tecido vermelho tampando seu rosto. Sua mão estava revestida por luvas pretas e suas roupas também eram da mesma cor.
Respirei fundo e consegui soltar o meu braço, dando uma cotovelada na boca do estômago dele, fazendo com que me soltasse. Corri até o meu quarto e peguei a arma dentro do criado-mudo apontando para a porta.
Lentamente, ele colocou sua mão na frente e foi aparecendo a cabeça, logo seguia do resto do corpo. Suas mãos estavam a cima da cabeca, em um gesto de rendição.
— NÃO SE MEXA! — gritei, segurando a arma firmemente — NENHUM MOVIMENTO!
Eu ameacei a atirar quando ele levou sua mãos até a máscara e a arrancou, revelando um rosto totalmente normal do que eu tinha imaginado.
— Não atire, por favor. — ele falou num tom calmo, ainda cauteloso — Não vim aqui para te machucar, só quero conversar.
— Não foi isso que eu entendi a alguns minutos atrás. — falei mais tranquila, ainda com a arma apontada em sua direção.
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Imagines Heróis Vol.1
FanfictionQuer se imaginar no mundos dos heróis? Entrar na história e curtir o máximo dela? Embarque nessa aventura junto comigo e com todos os leitores apaixonados por esse mundo mágico! Essa obra é fruto de minha imaginação, qualquer semelhança com a reali...