|35| Believe In A Thing Called Love | Steve Rogers/Capitão América | Parte 1 |

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🔸Steve Rogers 🔸

A brisa da manhã jogava os seus cabelos para trás, revelando ainda mais o seu rosto. Aquele rosto que tirava todas as minhas noites de sono desde o momento em que eu o vi pela primeira vez.

O óculos escuro cobria os seus olhos, mas eu jurava que eles estavam relaxados, assim como ela demonstrava. Meu coração estava acelerado, eram sentimentos até então desconhecidos para mim.


Depois de Peggy, eu nunca mais consegui amar ninguém e como sempre, com Seu Nome foi diferente. Ela me sentir uma pessoa nova, como se eu fosse um adolescente bobo novamente.

Vendo-a atrás desse volante, concentrada na estrada, me fez perceber que eu necessito passar o resto da minha vida ao seu lado.

Todo dia quando eu levanto para lutar por um mundo melhor, eu tenho um motivo para voltar pra casa. Seu Nome é o meu motivo.

— Você vai fica me olhando até quando Rogers? — me olhou rapidamente, erguendo seu óculos até o começo dos seus cabelos.

Eu abri um sorriso e fiz a mesma coisa que ela, revelando os meus olhos azuis. Seu Nome alternava seu olhar entre mim e a estrada, ainda esperando pela resposta da sua pergunta. Eu limpei a garganta e liguei o rádio, colocando qualquer estação de FM.

— Eu poderia olhar você para sempre sem me cansar. — dei um sorriso, jogando a jaqueta que estava no meu colo para o banco de trás.

Suas bochechas ficaram coradas e um sorriso tímido surgiu em seus lábios. Ela voltou seu rosto para a estrada, ficando calada. Me ajeitei no banco do carona e olhei pela janela, vendo a dimensão fantástica do mar.

A cor azul das águas me lembrou os suas íris quando seus olhos estão marejados. Infelizmente eu tive o desprazer de vê-la chorar, de vê-la se acabar por causa de uma descuido que quase arruinou sua vida.

A morte de sua mãe foi demais para ela aceitar e Seu Nome até cogitou suicídio, mas desistiu antes mesmo de pegar em algo cortante. Eu a encontrei caída no chão do banheiro da Torre assim que ela chegou até nós.

Fiquei desesperado no início, eu precisava de ajuda, porém eu não podia sair do seu lado. Fiz todos os procedimentos básicos para ver se ela estava bem e felizmente, ela acordou de um pequeno desmaio por causa de desidratação.

Eu passei um sufoco. Foi naquele dia que eu percebi que eu me importava demais com ela. Só de pensar em perde-la, de não poder mais vê-la todos os dias, me deixou angustiado. Sua existência era primordial para que eu vivesse.

— Steve? — ela me chamou, tocando sua mão na minha — Nós chegamos.

Seu Nome tirou a chave da ignição do carro e abriu a porta do motorista, descendo do automóvel. Ela caminhou em direção ao penhasco e deu um sorriso, olhando para mim que ainda estava dentro do carro. Abri a porta do carona e fui até ela, parando do seu lado.

Aquela era vista mais linda que eu já tinha presenciado.

— Vamos entrar na água? — perguntou, saindo correndo e descendo o morro pela pequena trilha. — Vem Steve!

Ela tirou sua camiseta e seu short jeans, revelando que estava de biquíni  preto. Seu Nome correu em direção a água e deu um mergulho quando atingiu uma profundidade considerável. Eu observava tudo apenas admirado por tamanha beleza daquela mulher.

Imagines Heróis Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora