|11|Thunder| Thor Odinson|

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🔹Seu Nome🔹

Como qualquer outra jornalista, eu estava no meu dia de trabalho. A redação do jornal estava uma loucura e qualquer pessoa que entrasse ali, podia jurar que era um manicômio. Tudo isso porque uma pessoa resolveu atravessar o portal dimensional e cair bem aqui, na Terra. Se eu acredito em alienígenas? Depois do que eu presenciei essa semana, em que mais eu iria acreditar?
Justamente, Amber me colocou no caso e disse que eu podia ficar o dia todo fora, se estivesse cobrindo todos os detalhes desse acontecimento histórico.
Não é a primeira vez. Há relatos de que aconteceu algo muito parecido no Novo México ano passado. Existe até fotos que comprovam esse ocorrido.

Levantei-me da cadeira com uma pilha de papéis que iam de textos expositivos, até fotos nas mãos. Iria levar tudo para ela e se gostasse, colocaria como primeira página do jornal de amanhã.
Já estava escurecendo, o sol estava se pondo atrás dos gigantes arranha-céus. As luzes dos postes estavam começando a se acender, deixando Nova York parecendo luzes de natal.

Bati na porta da minha chefe e entrei, parando em sua frente e esperando que ela terminasse sua chamada no telefone.

— Sim, senhor Maddock. — suspirou — Ela está na minha frente agora mesmo. Vou enviar os layouts por e-mail. Obrigada.

Amber depositou seu celular em cima da mesa e fechou os olhos, massageando as têmporas. Ela voltou sua atenção para mim e estendeu sua mão. Entreguei os papéis a ela, que leu todos em silêncio, fazendo algumas caretas na hora.

— Isso aqui está ótimo Seu Nome! — sorriu, com sinceridade — Você salvou minha vida hoje. Vou mandar para revisão agora mesmo. — levantou-se — Pode ir pra casa. Obrigada.

Não tive tempo de responder, pois Amber já havia me deixado sozinha. Dei um sorriso satisfeito e me retirei de sua sala, indo até a minha mesa. Peguei meus pertences pessoais, apaguei meu abajur e busquei meu celular dentro do bolso do casaco, vendo que já se passavam das sete. Me despedi de algumas pessoas no caminho até o elevador. Apertei o botão e não demorou nem dois minutos para que ele chegasse. Entrei no mesmo e solicitei que ele parasse no térreo, encostando-me no espelho e esperando que ele descesse.
Abandonei a grande caixa metálica e fui de encontro ao meu carro, estacionado na rua ao lado do prédio do jornal. Apertei o alarme e ele destrancou-se. Abri a porta e entrei, colocando minha bolsa no banco do passageiro e dando partida no mesmo.

A música Thunder do Imagine Dragons, soou pelos altos falantes do automóvel. Não consegui me controlar e comecei a cantarolar junto com Dan Reynolds.

Have a seat in the foyer, take a number — bati no volante do carro, imitando o toque — I was lightning before the thunder — incorporei as garotas que aparecem no clipe e me contorci toda, enquanto parava o carro em um sinaleiro — Thunder, thunder thunder, thun-, thunder thun-thun-thunder, thunder, thunder.

Embiquei o carro na entrada da garagem de casa, procurando o controle que abria o portão automático. Apertei o botão do aparelho preto e o portão se abriu, podendo assim entrar com o carro.
Desliguei o motor e juntei minhas coisas, saindo do automóvel e entrando em casa. Passei pela sala e fui direto para a cozinha, colocando a lasanha congelada no microondas.

Alguém limpando a garganta me despertou, fazendo meu coração acelerar a um nível inexplicável. Eu poderia muito bem ficar parada no mesmo lugar e esperar que a pessoa viesse até mim, mas como eu sou trouxa, peguei uma frigideira no armário ao lado da geladeira e fiz meu caminho de volta para a sala. Acendi a luz pronta para acertar alguém com uma frigideira. Mas ela caiu da minha mão assim quem eu vi quem era.

Imagines Heróis Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora