🔹Seu Nome🔹
Dia sete de setembro poderia ter sido um dia comum como qualquer outro, mas ele significou muito mais do que eu imaginava. A princípio seria apenas o dia que eu iria pela primeira vez no show da minha banda favorita, The Score. Eu estava animada, excitada por experimentar algo novo, que eu nunca tinha vivido antes. Na noite anterior eu já tinha escolhido a roupa que eu iria, só faltava o dia passar como uma lentidão para que chegasse a hora e pudesse ir. Carolina iria me encontrar em frente a arena onde iria acontecer o evento.Como eu disse, a tarde demorou uma eternidade e me dei conta de que eu iria vê-los de verdade enquanto eu estava me maquiando depois que cheguei do trabalho. Meu telefone tocou e o nome de minha melhor amiga apareceu no visor. Revirei os olhos e levei o aparelho ao ouvido, apoiando o mesmo no ombro e passando o batom rosado.
— Diga florzinha. — falei, ouvindo ela bufar do outro lado por chama-la desse modo.
— Que roupa que você vai? Eu estou tendo uma crise Seu Nome. Eu não tenho uma roupa para ir, socorro! — sua voz ficou trêmula e eu podia jurar que ela estava fingindo um choro.
— Você tem muitas roupas Carol. É só fazer uma combinação entres elas e pronto. — dei de ombros, deixei o vidro com o batom líquido em cima da penteadeira e me levantando, colocando o celular no viva-voz. — Mas então, você me ligou só pra isso?
— Só pra isso? Garota, é uma questão de vida ou morte. — gritou, me fazendo cair na risada.
— Olha, eu estou indo com um vestido marrom, um coturno preto e uma jaqueta de couro preta. Comprei todas essas roupas o ano passado. Sem crise.
— Eu tô vendo que você não vai me ajudar em nada, terei que recorrer a minha mãe. Obrigada por nada. —
— Ao seu dispôr querida. — dei uma risada e ela desligou.
Coloquei a roupa que estava separada no cabide e me olhei no enorme espelho que tinha na minha parede, dando uma voltinha e aprovando completamente o look.
Aproveitei para dar mais uma passada de rímel nos cílios e peguei meu celular, descendo as escadas. Pedi um táxi pelo aplicativo e me sentei no sofá, esperando que o mesmo chegasse.— Que horas esse show acaba? — minha mãe apareceu na sala e parou na minha frente, colocando as mãos na cintura.
— Vai acabar tarde, mas eu vou dormir na casa da Carol.
— Tenha cuidado filha, você sabe como está tão perigoso hoje em dia. — seu tom de voz ficou mais mole e ela relaxou sua postura.
— Eu sei mamãe. Já tenho dezoito anos, lembra? — arqueei a sobrancelha e dei um sorriso, me levantando ao ouvir a buzina. — Até amanhã. — dei um beijo em sua bochecha.
— Se cuida menina. — ela gritou, enquanto eu fechava a porta principal de casa.
Revirei os olhos ainda sorrindo e entrei no carro, pedindo ao taxista para ir na casa da Carolina. Ele buzinou do mesmo modo que fez e ela saiu de casa, correndo até o carro. Cumprimentou o homem e a mim, pegando em minha mão. O taxista seguiu rumo ao local onde seria o show.
Meu Deus, eu estava tão nervosa.
***
The Score estava tocando a música Revolution e a galera toda cantava junto. Senti algo esbarrar em mim e quando olhei para trás, eu só faltei cair de ver quem era. Minhas pernas ficaram bambas e meu coração acelerou, não pelo fato de me apaixonar instantaneamente por aquele mar de águas azuis, mas sim por ter sido salva de um belo de um tombo por esse Deus grego.
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Imagines Heróis Vol.1
Fiksi PenggemarQuer se imaginar no mundos dos heróis? Entrar na história e curtir o máximo dela? Embarque nessa aventura junto comigo e com todos os leitores apaixonados por esse mundo mágico! Essa obra é fruto de minha imaginação, qualquer semelhança com a reali...