|8| Cold As Ice | Peter Parker/Homem-Aranha |

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🔹Peter Parker 🔹

As sirenes nas ruas de Nova York eram as únicas coisas que podiam ser ouvidas durante a madrugada daquele dia. O cheiro de chuva se aproximando e a brisa gelada do vento as três e meia da manhã davam a sensação de que o mundo poderia cair a qualquer minuto.

Levantei-me com cuidado da beirada do terraço do prédio em que eu morava e desci as escadas, saindo do edifício e correndo o mais longe possível daquele lugar. Não que eu o odiasse, mas eu precisava de um tempo de tudo.

Ser o homem aranha é gratificante, mas ao mesmo tempo desgastante. Eu adoro salvar vidas e poder ajudar as pessoas, mas esqueço totalmente de que além de sair pulando de prédio em prédio todas as noites, tenho uma vida social.

Entrei no primeiro pub que vi e me sentei perto do balcão, pedindo ao garçom uma dose de Bourbon.

- Qual a sua idade rapaz? - ele perguntou, arqueando a sobrancelha.

- Cara, você vai deixar de ganhar dinheiro por causa da minha idade? - fiz minha melhor expressão de deboche e retirei da carteira minha identidade falsa - Quer confirir? - estendi o cartão a ele, que apenas encheu um copo de Whisky e me entregou.

Essa desculpa sempre valia.

Tomei a dose de uma vez e fechei meus olhos, voltando a refletir sobre o rumo de minha vida.

Uma arrepio percorreu minha espinha, e me fez estremecer, sabendo exatamente quem era.

- O que você quer? - perguntei, sem olhar para a direção em que ela estava.

- Tenho que ter um motivo para visitar um velho amigo? - o sarcasmo em sua voz era evidente. Sentou-se ao meu lado e pediu uma dose de vodka, enquanto eu tomava outro copo de Whisky - Você não é muito novo para beber?

- Temos a mesma idade Seu nome. - senti o calor de seu corpo bem próximo ao meu - Não vou perguntar duas vezes.

- Preciso de sua ajuda Parker. - q mudança de seu tom me obrigou a encara-la - Você sabe que eu não estaria aqui se não fosse necessário.

- Do que precisa?

***

Acertei um soco em cheio no rosto do homem mais alto, enquanto Seu Nome usava seus poderes de choque nos que vinham atrapalhar nossa missão.

Fui atingido no estômago, o que me fez cambalear para trás e me curvar de dor. O meu agressor estava se aproximando e para que eu não levasse uma surra, joguei teia de aranha em seu rosto, impedindo que ele continuasse. Isso me deu tempo o suficiente para me recuperar e me levantar, partindo para cima de outro.

Depois de derrubar mais ou menos oito caras, segui Seu nome pelo enorme corredor branco, onde teríamos que enfrentar o sistema de segurança a laser.

Respirei fundo pensando no trabalho que teríamos para desligar todos esses alarmes, mas o poder de Seu nome foi tão eficiente que quando ela tocou a parede na lateral, os cabos de eletricidade que estavam dentro da massa de concreto fritaram e com isso, os alarmes foram desligados.

A missão estava quase comprida. Só faltava passar por uma sala cheia de seguranças, outro corredor e enfim, estaríamos no lugar desejado.

A porta se abriu, revelando uma sala toda espelhada. Observei os nossos reflexos vindo de todos os lados, a procura de algo que pudesse nos mostrar o que fazer.

Além de Seu Nome ter o poder de controlar a eletricidade, ela pode transformar as coisas em gelo. Muitas pessoas pensam que ela tem apenas uma habilidade, mas o único que sabe a questão do gelo, sou eu.

Imagines Heróis Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora