#01

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O Sol quente queimava a pele de Mark Lee, e ele estava detestando aquela despedida grudenta e vergonhosa de seus pais. Enquanto todos abraçavam os membros familiares e entravam no parque — onde serviria para um tipo de acampamento de verão — como pessoas normais, Mark tinha que aturar a sua mãe espalhando protetor solar em seu rosto e comentando sobre o quanto o filho é lindo.

— Quando seu pai era jovem, era bonito como você. — dizia.

— Era? — notou o homem, cruzando os braços. — Eu ainda tenho o meu charme!

— Sim, eu sei. Estou falando de antes. Olha só como ele cresceu! Parece até um homem adulto! Parece você mais novo, sim? — respondeu a mãe de Mark, entusiasmada.

— Sim. Realmente. Deve ser porquê é jovem. Então aproveite a sua juventude, meu filho. — tocou no ombro de Mark.

— Eu irei. — garantiu Mark.

— E... Pronto! Agora você está protegido, Mark! — concluiu a mãe, guardando o protetor na mochila do rapaz. — Até o fim do verão, meu filho. Sentiremos a sua falta, aproveite. Seja quente como o Sol, e seja jovem. Você tem o mundo em suas mãos.

Fato. Aquele último trecho fora o que Mark mais ouvira durante pelo menos quatro meses. Mais que o "Mark, a comida está pronta!" ou "Mark, eu não já falei para não deixar o tênis no meio da sala?". Mas o garoto assentiu, pois era a única coisa que sabia fazer ao ouvir aquele tipo de coisa.

— Estou falando sério. — sua mãe enfatizou, olhando no fundo dos seus olhos.

— Calma, mãe. — abraçou-a, e depois ao seu pai. — É só um verão. O que pode acontecer?

Sua mãe suspirou.

— Ligue para nós sempre que puder. Por favor, Mark. Não dê uma de adolescente rebelde.

O garoto sorriu, afastou-se de ambos e protegeu o rosto do Sol com a mão aberta erguida.

— Okay, mãe. Tchau, pai. Amo vocês. — e, com essa mesma mão, acenou para os dois enquanto caminhava para dentro do chamado Paradise Land (낙원의 ).

Aquele calor... Aquelas pessoas... O cheiro de protetor solar... Tudo aquilo era muito excitante. E aquelas férias seriam as melhores férias da vida de Mark, a mais marcante e a mais lembrada.

— Nós também! — escutou dos seus pais, mas não podia responder porque já estava dentro e estava sendo obrigado à entrar, por conta daquela vibe paradisíaca e atraente.

E, aí sim, podia ser quente, jovem e livre.

We Young || Chensung + MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora