We Young || Chensung + Marksung

#45

— Que cheiro é esse? Andou usando perfume "espanta-vagabunda" é, Jeno? — Renjun perguntara quando o Lee aproximara-se da sua pessoa. Os dois estavam à frente de uma barraca de tiro ao alvo, logo no início do ritual de despedida do parque.

— É pra atrair meu príncipe JunJun — Jeno abriu um sorriso encantador.

— Que coisa linda... — apertara a bochecha do outro — Te amo, mas, por favor, tira esse perfume disgracento que ta me dando náuseas.

Jeno revirou os olhos e afastara-se do outro menino, hesitando vez ou outra ao encaminhar-se para o seu dormitório.

Havia muitas pessoas ali, o que chegava a ser surpreendente. Muitos pais e familiares, o mesmo com os próprios jovens os quais haviam passado o verão no Paradise Land. Existia barracas em cada canto e todas as piscinas e quadras estavam abertas para o público. Além disso, claro, a banda contratada realizava o seu concerto com os hinos do momento.

— Hyung, tudo bom? — Jisung aproximou-se sorrateiramente de Mark, o qual estava sentado na beira de uma piscina e olhava para algumas pessoas se divertindo.

— Ah, oi, Jisung — encolheu os ombros ao vê-lo — O que faz aqui?

— Eu ia perguntar a mesma coisa — sorrira para alegrá-lo — Você está nervoso?

Mark negou com a cabeça.

— Eu canto bastante na minha escola — contara.

— E canta muito bem — pontuou Jisung.

Mark sorriu timidamente.

— Obrigado.

— Hey, aqui tem burritos. Que tal comermos um pouco? — esticara a mão para ajudá-lo a levantar.

— Não precisava nem perguntar! — o Lee sorrira e deixou o mais novo puxá-lo.

Juntos, ambos meninos apostaram corrida para a barraca de burritos e até roubaram a brincadeira, pondo obstáculo na frente do outro e impedindo-os de avançar. No final, lá estava eles atacando o alimento feito cachorros famintos.

— Hm... Foram comer e nem me chamaram, né? — Chenle apareceu ao lado dos dois — Façam vaquinha aí, vocês vão pagar um negócio desse pra mim.

— Eu cago dinheiro, é? — brincara Jisung.

Chenle riu escancarado e Mark apenas segurou-se para não cuspir tudo.

— Tu é engraçado, viu bixo — Chenle falara.

— Compra lá, Chenle — o anjo de cabelo azul arrancou algumas cédulas do bolso e praticamente jogara no chinês.

— Oba! — gritou feliz, saltitando todo alegre para comprar o burrito.

— Daqui a pouco vamos cantar, então é melhor que você se seque antes disso, hyung. Aliás, onde estão seus pais?

Mark lembrou-se de horas atrás quando seus pais chegaram afobados, loucos pelas piscinas e encantados com tanta comida e brincadeira. Acabaram por se perder, mas o canadense não estava muito preocupado com isso. Eles estavam se divertindo em algum lugar.

— Ah, por aí... — olhou ao redor na tênue esperança de encontrá-los, o que fora em vão.

No entanto, ao olhar para atrás de um bambuzal, acabou por reconhecer a silhueta e o cabelo vermelho vivo do seu amigo Haechan. Donghyuck estava bem ocupado com os seus lábios.