- Omma, eu estou gostando de alguém - fora a primeira coisa que Mark disse para a sua mãe, assim que ela atendeu o telefonema.
- Ai, meu Deus! Calma aí que eu vou chamar o seu pai! - ela falou.
- Não, mãe. Não precisa chamar, não há necessidade! - ele disse - Eu só queria dizer isso mesmo. É que... Senti saudade de vocês.
- Ah, eu também sinto a sua falta! Como está tudo por aí?
- Está bem, eu acho. Embora eu me sinta devastado...
- O que quer dizer com isso?
- Tinha uma outra moça interessada em meu pai, quando vocês se conheceram?
- Hm... - ela parou para pensar - Não que eu me lembre. Quer dizer, havia algumas, mas ele sempre teve olhos para mim.
- E se ele tivesse olhos para vocês duas? Digo, uma das.
- Por que me pergunta, Mark? Você está realmente bem?
- Eu não sei - Mark deitou na cama do seu quarto.
- Não está gostando de estar aí? Só vai durar mais algumas semanas... Acho que umas três, não? Ah, tenho que ver o calendário...
- Não é isso.
- Mark, isso faz parte. Foi como eu expliquei antes de partirmos: você é jovem. Certas coisa começam a surgir nas nossas vidas quando ainda somos jovens, assim adquirimos experiência e conseguimos entender várias coisas.
- Eu acho que ele está brincando. Acho que ele está partindo o meu coração aos poucos, e eu sinto como se ele estivesse rindo disso. Eu não consigo evitar, não consigo parar de gostar dele. Eu queria odiá-lo.
- Dizer isso não vai tornar real, Mark. Você é tão amável... Você não foi criado para odiar.
- Mas eu queria. Eu queria poder odiar, só para odiar Park Ji Sung com o fundo do meu coração! - exclamou, apertando o seu travesseiro.
- Mark, você quer voltar? Eu posso fazê-lo voltar. Venha para casa, Mark.
Mark pensou por um tempo.
- Até o final do dia eu te respondo, mãe. Agora eu preciso ir. Tchau - e desligou.
Mark guardou o seu celular e saiu do dormitório, indo direto para o refeitório. Os garotos terminavam a refeição, ele apenas sentou-se no seu lugar de antes e roubou a sua comida de Jeno.
- Ei, você havia me dado! - Jeno reclamou, com a boca cheia.
- Está tudo bem? - Jisung perguntou, observando Mark atacando a sua comida.
Mark concordou com a cabeça.
- Perdoe-me a pergunta, mas você gosta mesmo de Chen Le? - Mark perguntou, com os dedos inquietos batucando a mesa.
- Gosto... - Jisung foi surpreendido, mas respondeu mesmo assim. Chenle sorriu, feliz.
- Mesmo? - insistiu Lee.
- Sim - concordou.
- Quanto?
- Amor se mede?
Chenle se engasgou com o suco que bebia.
- Você o ama, então?
Jisung concertou a sua postura.
- Talvez...
Mark riu amargamente, mas continuou comendo o que sobrou da sua comida.
- Por que perguntou tudo isso? - Jisung inclinou-se um pouco.
- Desejo felicidades aos dois - e se levantou, puxando Renjun pela manga da camisa.
- O que foi? - Renjun perguntou, quando já estavam um pouco afastados.
- Minha mãe me perguntou se eu quero voltar - Mark contou, deixando a bandeja junto com as outras sujas.
- E você vai? - RenJun mostrou-se curioso e preocupado.
- Não, não agora. Já está perto do final, e eu não vou ser tão covarde assim. Jisung gosta de mim. Talvez ele sinta algo por Chenle, mas não é o mesmo que sente por mim.
- Como sabe disso? - Renjun perguntou.
- Ele está olhando para mim, certo?
Renjun olhou por cima do ombro de Mark. E viu um Jisung preocupado olhando para ele.
- Sabe quem é aquele garoto que estava tocando violão na noite do luau? - eles já estavam saindo do refeitório quando Mark perguntou.
- Ahn... Eu não sei o nome dele... Mas é só procurarmos. O pessoal está indo para a piscina, talvez ele esteja lá. - Renjun se adiantou - Por quê?
- Eu toco melhor que aquele cara, pode ter certeza! - Mark se garantiu, com um sorriso no rosto.
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We Young || Chensung + Marksung
Fiksi PenggemarO verão realmente é uma das melhores estações do ano, inclusive para Mark e Chen Le. Souberam de um parque aquático que estaria com uma boa programação e onde poderiam passar as noites por lá. Animados, economizaram dinheiro o ano todo para isso. Ma...