Capítulo XXXI

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Sook on

— Papai?! - Digo por impulso.

Meu coração está a mil e minhas mãos gélidas. Se meu corpo não estivesse tão tenso pelo susto e medo, provavelmente eu cairia sobre minha pernas trêmulas.

— O que é isso? - Disse pausada é duramente.

— É... Ele... Nós...

— Eu sabia que você não estava sendo apenas um bom colega! - Altera a voz enquanto aponta para o Kim.

— Em minha defesa, até aquele momento nós não tínhamos nada. - Tae fala calmamente.

— Sínico!

— E você é muito exagerado.

— Como ousa me afrontar na minha própria casa?

— Você quem começou.

— Escuta seu moleque...

— Vamos conversar civilizadamente, uhn? - Minha mãe propõe. - Eu vou preparar algo para comermos, enquanto isso todos esfriam a cabeça.

Minha mãe sai da sala me deixando sozinha com os dois.

Eu poderia sair e permitir que eles se matassem ou eu poderia ficar emorrer de vergonha enquanto me encolhia diante do olha frio do meu pai.

Quão ruim eu seria se escolhesse a primeira opção?

Todos nos sentamos no sofá e eu estou entre os dois. Um silêncio mais que constrangedor se instala.

— E como foi a viagem? - Tento amenizar o clima.

— Agora não. - Meu pai fala.

Eu abaixo a cabeça apenas esperando aquele momento horrível passar. Sinto os braços de Tae rodearam meu ombro e me sinto confortada.

— Tire as mãos da minha filha!

— Ela não é sua propriedade! Não é como se eu fosse arrancar um pedaço dela só por abraça-la.

— Ela é MINHA filha e me deve obediência! E você me deve respeito garoto insolente, eu sou bem mais velho que você!

— Você não pode exigir respeito quando tem me tratado tão mal desque que chegou!

Meu pai se levanta.

— Você está se achando muito, não acha não?

Taehyun se levanta e o encara.

— E você está sendo muito arrogante, não acha não?

— NÃO SE MATEM! - Minha mãe grita da cozinha. - SOOK FAÇA ALGUMA COISA!

O que eu poderia fazer?

— Am... vocês não querem...

— NÃO! - Gritam juntos enquanto finalmente olham para mim.

— Tá bom. - Eu baixo a cabeça de novo.

— Eu fiz omeletes. - Minha mãe brota na sala.

Nós nos dirigimos a cozinha e todos se sentam. Eu ia me sentar ao lado de Tae, mas eu fui impedida.

— Aqui. - Meu pai aponta uma cadeira do outro lado da mesa. Posso ver Taehyung revirar os olhos.

— Então... - Falo depois de um tempo de silêncio. - Por que voltaram tão cedo?

— Seu pai teve problemas no trabalho e nós precisamos voltar.

— Ah...

— A pergunta é : O que vocês dois estavam fazendo aqui sozinhos a essa hora? E por que você não me contou nada sobre esse garoto. - Meu pai dita duramente.

Estupidamente ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora