Capítulo XXXVI

305 32 18
                                    

Naaaah, eu só posso estar maluca. Com certeza ainda é efeito da droga que eles me deram, só pode ser.

— Seokjin... Seokjin?

Ele sorri franzindo o senho como uma interrogação.

— É, eu sou o único Seokjin que conheço.

— Não... É que seu nome parece com o nome do...

— Do pai do Taehyung?

Tá bom, to começando a ficar com medo.

— O meu filho falou sobre mim? Que orgulho. - Sorri.

— O que quer dizer?

— Quer dizer que eu sou o pai do seu namoradinho.

— E não tinha uma maneira melhor de conhecer sua genra, não?

Ele ri.

— Sinto muito que não tenhamos nos conhecido em uma situação melhor, mas situações desesperadas pedem medidas desesperadas.

— Por que você me sequestrou? Esse é seu jeito de dizer que não aprova nossa relação?

Ele senta na cama e me encara com um sorriso.

— Não tenho nada contra você. Você é uma menina bonita, parece ser bem gentil e meu filho te adora.

— Então...?

— Infelizmente eu preciso de você para alcançar meu objetivo final.

— Seu objetivo final?

— Senhor, eu trouxe as compras. - Um outro homem entra no quarto.

— Oh. - Jin se levanta. - Sook, este é Jungkook e ele vai me ajudar a cuidar de você e ficará contigo quando eu não puder.

— Mas eu não quero ficar aqui.

— Infelizmente você não pode escolher.

— O Tae sabe disso?

— O meu filho não tem nada a ver com o meu trabalho.

— Eu quero ir embora!

— Mas não pode, você não escutou?! - Jungkook fala ríspido.

— Tenha calma JK, ela só está assustada.

Mesmo nessas condições o Jin é incrivelmente cavalheiro, porque o Taenão utiliza mais esse lado que herdou do pai? Mas que merda eu estou dizendo? Ele me sequestrou.

— Por agora você vai precisar ficar aqui querida, mas não se preocupe que você será muito bem cuidada. Olha esse quarto, ele é cheio de coisas rosas e tem um monte de livros pra você ler. - Sorri.

— Eu não sei se você é muito gentil ou se você é muito doente.

— Estou apenas cumprindo meu trabalho.

Os dois saem do quarto me deixando sozinha.

O local não possuía janelas e ao que parece a porta era trancada por fora.

Droga. Como eu fui me meter aqui? O que eu faço agora?

Levanto da cama e começo a explorar o local, era realmente grande e confortável. Havia uma grande TV e várias pelúcias por todos os cantos. Uma porta branca dava para um banheiro muito bonito.

Por que estou aqui? Qual a razão para quererem me sequestrar? E por que me trataria tão bem? O que o pai do Tae tem a ver com tudo isso?

Esses pensamentos rodeavam a minha mente quando a porta de repente se abre.

— Você deve estar com fome, não? - Jin pergunta. - Eu cozinhei isso pra você. - Sorri.

Estupidamente ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora