BOA LEITURA, MEUS AMORES.
O curto momento que o viu ser levado pelos guardas permaneceu em sua mente sem deixa-la dormir, a menina revira-se na cama pensando nele, algo à incomodava sem conseguir pensar em outra coisa, quando não tentava a todo custo dormir encarava os desenhos aritméticos do teto de seu quarto, — como fossem ajuda-la em alguma coisa além impossibilita-la a cai no sono.
Tentava explicar para si o motivo de vê-lo em Arcádia, imaginava que se ele tentou mata-la no acidente e não obteve sucesso provavelmente teria invadido o lugar para terminar o que tinha começado, no entanto, ficou com um pé atrás, lembrasse do olhar dele como lembrava que não sentiu qualquer tipo de ameaça, — não que ela fosse perita em olhares ameaçadores, mas, com tudo que já tinha visto e vivido sabia que não sentia medo do olhar do tal garoto.
Já tinha se passado três dias desde que o visto sendo levado pelos guardas brancos, ninguém falava com ela sobre o invasor e nem tinham notícias dele, quando Callie tentava conversar com Admon o humano tentava faze-la esquecer, pois dava desculpas que o vampiro inimigo iria morrer ou já estava morto.
Callie já tentava se adequar a nova vida, passou a ficar as noites acordada para ter sono de dia, — mesmo que fosse difícil —. Socializar com os outros vampiros não era algo tão fácil, já que eles não se aproximavam da garota, ela também não tentava, achava que uma vez não teria que forçar amizade com ninguém.
O sangue era o que mais tinha se acostumado, percebeu que a bebida vermelha era sua única fonte, pois, quando tinha sede tomava sangue, quando estava com fome tomava sangue, se estava entediada bebia sangue, o líquido era o centro de tudo como cardápio e o aceitava e já que não sentia falta das outros alimentos.
Iniciou com aulas sobre vampiros na qual Admon era o professor, onde ele passou ensinar os costumes e as habilidades, não era difícil para o humano, pois para um mortal sabia muito dos imortais e estava predestinado a se tornar um, o que tinha dificuldades era que nem todas as teorias de vampiro de adequava a Callie, a diurna.
Ela era a primeira em que tinha visto, e as vezes dava entender que a menina era seu novo brinquedo pois tentava fazer de tudo com ela, mas, mesmo que o futuro soldado tentasse mostra-la como era a vida de vampiro só uma pessoa podia ensina-la de fato com ser uma, outro diurno, Kiam.
Não iria demorar para os dois saber de tal coisa.
Quando anoiteceu a sirene ecoou alto por toda a Arcádia avisando que o sol já tinha dado lugar a lua e todos podiam sair e fazer seus afazeres, mesmo sem conseguir dormir Callie levantou tomou banho e vestiu um par das roupas de seu guarda rouba, ela estava desposta a fazer o que os recém criados faziam, mas sua iniciativa iria ser adiada, pois quando estava para sair alguém bateu a sua porta, e por escutar uma respiração tranquila não desconfiou quem batia, já que som de pulmões trabalhando não era predominante em Arcádia.
Ao abrir a porta o viu sorrir abertamente segurando um corpo grande onde tinha um canudo transparente.
— Callie Holloway! — Disse entrando entregando-a o copo.— Sua janta!
A diurna encarou o copo puxando a tampa vendo que era sangue, a fragrância logo atingiu suas narinas.
— Puxa, seu quarto é bem pior que o meu, onde estar mais Callie e menos quarto de Arcádia?
— Como assim? — Tentou entender fechando a porta.
— Todos aqui decoram seus quartos como querem, a única regra é manter os vidros fumês!
— Vampiros decoram seus quartos? — Tentou entender.
— Callie, não estamos na época renascentista onde tudo era da mesma forma para os vampiros, saímos do tradicional. — Admon frangiu a testa. — Alguns de nós tenta deixar o quarto a nossa cara, o meu por exemplo, é pintado de branco, com uma cama que dar para cinco de mim e tenho prateleiras cheios livros... e outras coisas à mais...
— Só achei que decoração não fosse tão importante para vampiros... eles vestem roupa do mesmo estilo e da mesma cor. É estranho que quartos decorado seja diferente...
— A roupa é padrão, já deu uma olhada em seu guarda roupa? Tudo cinza, mas, não quer dizer que seu quarto tem que ser do mesmo jeito, ponha mais de Callie e menos de Arcádia, vai se sentir melhor, pode até ajudar na sua elevação. — Disse ele com uma piscadela.
— E como devo fazer? — A menina olhou em volta.
— Isso pensamos depois, agora temos uma coisa a fazer! — Disse ele indo até a porta olhando-a por cima do ombro. — O líderes querem vê-la!
— Os... líderes? — Ela sentiu receosa. — Por quê querem?
— Não sei, só me pediram para leva-la até eles. — Admon saiu estendendo sua mão.
Callie parou encarando a mão do garoto, automaticamente a lembrança de Marcos passou diante de seus olhos, ele fazia da mesma forma quando queria leva-la algum lugar, lugares que meninas como ela não devia estar.
— Callie? — Admon à chamou fazendo olha-lo perdida. — Vamos? Estão esperando!
Ela saiu do quarto depois de assentir fazendo a imagem de Marcos se afastar de sua mente.
Era a primeira vez que iria ficar de frente para os líderes, Úrsula era a única quem a menina tinha tido uma conversa e não à via desde que recebeu a notícia que já era uma Nosferatu.
— Ansiosa? — O garoto indagou.
— Digamos... curiosa! — Ela sorriu sem humor.
Saíram do dormitório passando por quase toda a Arcádia, por fim entraram em um salão grande onde o piso era de mármore liso e o teto tinha a pintura de Michelangelo, onde era idêntico ao teto da capela sistina.
Seus olhos se encantaram com o teto, era tão parecido que poderia estar na própria capela.
— Realmente belo, não? — Um homem disse fazendo-a olha-lo. — Diferente da verdadeira pintura esse foi feita em três dias a muito tempo atrás!
Um vampiro estava na frente de três cadeira grandes, sentada em uma dela estava Úrsula de forma digna de uma rainha, Callie o encarou percebendo sua imortalidade.
— Bem vinda a Capela de Arcádia, Callie! — Disse o mesmo. — Sou Gillius! — Apresentou-se andando até ela.
Callie encarou Admon com uma sobrancelha arqueada quando o viu se curvar para Gillius.
Ela não sabia que aquele gesto era normal entre os Nosferatu, Gillius tinha aparência normal e nada parecido para um vampiro, seu sotaque o entregava, era o braço direito de Úrsula, e sendo ele o sucessor da rainha.
— Estar se sentindo em casa? — O vampiro sorriu. Antes de responde-lo a diurna viu que seu olhos eram castanhos e uma tatuagem se uma cruz tomava de conta de quase toda sua cabeça.
— Admon estar ajudando muito nisso! — Respondeu forçando um sorriso.
— Acredito que Admon seja quem mais entenda de se senti em casa, não estou certo? — Gillius inquiriu ao rapaz
— Sim, senhor! — Admon anuiu.
— Deixe-me apresenta-la ao outros! — Disse puxando-a delicadamente fazendo parar no primeiro degrau.
Úrsula à olhou por cima de forma que Callie se sentiu incomodada.
— É hábito dos Nosferatu se curvarem a realeza, Callie!
A menina crispou a testa sem acreditar, seus orgulho não concordava em se curvar a outra pessoa.
— Se tornou uma dos meus, tem que se curvar aos seus líderes! — Úrsula continuou. — Então...
— Claro, minha irmã! — interrompeu Gillius. — Mas, ela é nova em nosso mundo, com certeza da próxima vez nossa nova vampira irá fazer como o costume. — Callie sentiu mais incomodada. — Releve!
Se sentiu mais incomodada pois Úrsula não tinha se mostrado tão dura quando à conheceu, não compreendia a mudança de comportamento com ela.
— Concordo com você, irmão, não seja tão dura com a diurna. — Outro vampiro sentou em uma das cadeiras. — Callie, sou Sean, iremos nos conhecer melhor quando se juntar a minha equipe.
Sean era diferente de Úrsula e Gillius, tinha aparência jovem e não usava as roupas que os outros líderes estavam vestidos. Seus cabelos eram grandes jogado para trás que dava liberdade de suas pupilas avermelhadas sobressaírem contra sua pele pálida.
— Callie, à chamamos aqui porque você precisa saber que todos em nossa casa cumpre com uma obrigação. — Começou Gillius chamando sua atenção quando questionou qual equipe Sean estava se referindo.
— Analisamos muitos e como já tinha lhe dito, você é a única diurna e as habilidades que virar desenvolver será muito útil ao nosso exército. — Úrsula continuou. — Nos próximos meses você treinará com meu irmão, Sean. Ele é o líder da guarda e quem treina a maioria e como você é especial ele também irá treina-la, como treina seu amigo, Admon.
Callie não pode questionar, ela ouviu calada e quanto tentou dizer algo foi interrompida pela sua majestade.
— Com o tempo irá entender, acostumará que seu lugar é defendendo seu clã, à quero no meu exército, precisamos que entenda que estamos em guerra e você é nossa vantagem. À mataram e agora tem a chance de se vingar e agradecer por ter encontrado uma casa.
Úrsula disse se levantou indo até ela.
— Entende, nossa escolha? — Indagou.
— Eu... — A diurna se interrompeu olhando para Admon passando alguns segundos pensativa. — Não entendo no momento... alteza... mas...
— Hum, sinceridade, muito bem! — Úrsula ponderou à analisando.
— Admon já tinha me explicado que todos tem obrigações... fico ciente da escolha, tentarei entender — Callie respondeu tentando esconder seu incomodo.
— Muito bem, Callie. — Úrsula tocou o ombro da garota. — Como sua primeira tarefa você julgará o invasor Gangrel, pois ele foi seu carrasco e estar em sua mão puni-lo.
— Mas...
— Sem mas... criança! — Os olhos da rainha a fez calar. — Agora se retire, pense como poderá puni-lo e aguarde nossa chamada.
Disse à segurando firme.
— Vá! — Mandou.
Callie engoliu em seco ficando nervosa, não tentou questionar pois seu nervosismo a fez sair rapidamente.
— Você não, Admon! — A rainha disse alto quando o viu ir atrás da diurna.
O garoto voltou parando em frente a mulher.
— Você me surpreendeu muito com seus estudos, progrediu demais para um humano! — Constatou. — Passou em todas as provas que lhe damos e falta poucos meses para seu aniversário, com isso vamos dar sua última prova e se obter sucesso como é de seu costume você se tornará um de nossos soldados ao lado de seus líderes, pois acredito que um grande papel desempenhará!
— Obrigada, minha senhora. O que me resguardam?
Admon indagou, Úrsula o lançou um olhar autoritário.
— Conquiste a confiança da diurna!
O rapaz á olhou surpreso.
— Queira me desculpar, alteza, mas, por que dessa escolha?
— Porque precisamos da recém criada ao nosso lado, é essencial que ela seja uma de nós. Então, torne-se amigo ganhando sua confiança e faça com quê aquela garota jure lealdade a mim, sendo capaz de oferecer sua própria vida pela da sua rainha!
Ordenou a mulher lançado uma olhar que fez a espinha do garoto dar uma pontada.
— Essa é sua última prova, realize meu pedido e eu realizarei de sua mãe!
— Majestade... — Admon sussurrou.
— Acredito que problema em ganhar a lealdade você não terá, passam tanto tempo juntos que talvez terá mais do que a confiança dela! — Úrsula sorriu irônica. — Aceite sua prova, Admon. Seu futuro depende disso!
Mandou a mulher alto em bom som.
O garoto prendeu a respiração ficando pensativo por segundo até ter sua atenção de chamada Gillius.
— Admon, sua rainha estar falando com você!
Ele voltou a olha-la procurando sua alto confiança.
— Seu desejo será realizado, minha rainha!
— Muito bem, meu menino. — A mulher sorriu. — Lembre-se, não economize em seus esforços, faça de qualquer maneira, a qualquer custo que aquela diurna se curve diante de mim!
Ele aquiesceu.
— Não se esqueça de manter-me informada de tudo!
Terminou voltando a sentar liberando-o.
Admon saiu rapidamente deixando todo o ar que prendia escapulir, sem saber tinha acabado de aceitar uma prova que custará a vida de muitos.
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Sangue Diurno - Vampiros de Rivenstone
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