CAPÍTULO XVII - Quase Morto

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Boa leitura!

Era ali sua última série, contava na mente quantas abdominais tinha feito, cento e pouco a voz do seu subconsciente dizia

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Era ali sua última série, contava na mente quantas abdominais tinha feito, cento e pouco a voz do seu subconsciente dizia. Estava cansado e seus músculos balançaram a bandeira branca para faze-lo parar, mas ele não queria.

Passou metade da madrugada treinando, junto com os soldados brancos, embora a sala de treinamento era barulhenta não ouvia uma voz quer, o garoto teria que se acostumar com aquele tipo de silêncio. Todo o tempo que passou ali foi sozinho, ignorado com apenas com olhares pesados.

Ao terminar a sirene volto a soar fazendo todos pararem e se dirigirem a saída, Admon esperou todos saírem para que pudesse fazer o mesmo, nenhum dos soldados falavam com ele, não olhavam com ele e nem treinavam com ele, para tais o humano não pertencia a espécie e não eram dignos entrar para o batalhão.

Á pressão de todos em cima dele tentava derruba-lo,  mesmo acostumado era difícil engolir, no entanto, tinha que aceitar pois estava ali por Úrsula e por Callie.

Quando viu o lugar vazio pegou sua coisa para sair, ao fechar a porta caminhou para o corredor que dava em seu quarto sendo pego de surpresa por um vulgo.

O vampiro se jogou contra o humano como o um jogador de futebol americano se joga para derrubar o adversário fazendo com que Admon batesse na parece sem esperar.

Caiu sentado pouco atordoado sentido dor no braço direito vendo que as juntas não deixavam seu membro no lugar certo.

O vulgo afastou-se omitindo barulho de um riso engasgado, Admon com a mão no braço o encarou vendo roupas largas e corpo suado, logo lembrou que o vampiro estava no treino e era ele quem o encarava.

O vampiro estava com apenas uma máscara que cobria apenas sua boca, deixou o corpo endurecido tirando a máscara se aproximando de Admon, sem palavras o humano viu uma boca deformada com cicatrizes de queimaduras, viu assim um lugar oco quando o próprio vampiro abriu a boca, não tinha quase nada onde deveria ter uma língua saudável.

Admon engoliu em seco enquanto o coração batia quase em deu tímpanos.

Feliz pela reação do garoto o soldado branco afastou-se gesticulando com as mãos algo que Admon se sentiu ofendido.

L U T A   C O M O   U M   H U M A N O!

Disse por língua de sinas.

Admon grunhiu irritado pelo o que tinha visto, pelo o que tinha sofrido e por saber ler a única forma que os soldados tinham para se comunicar; a língua de sinais.

Se divertindo o vulgo o deixou sozinho enquanto sentia muita dor sem conseguir se levantar. Ele precisava ir á enfermaria e colocar o braço no lugar mas se fosse era uma mensagem que passava aos vulgos.

Decidido a não deixar os soldados vencerem o menino escolheu não ir levantando depois de suspiros chorosos, indo em um passo de cada vez para o único lugar que sua mente mandava.

Suado e tremendo seu corpo dava indício que iria desmaiar, o destino que ia parecia longe por mais andasse.

Parecia tudo vazio, ele escolhia rotas que sabia que não teria ninguém para vê-lo de tal estado, porém quando chegou no último andar o corredor estava cheio de vulgos, ele parou prendendo a respiração quando foi notado, todos o olharam sem omitir um som. Admon sabia que precisava continuar então não deu meia volta só continuou a andar.

Os vulgos fizeram um corredor, estavam ali como soubessem que ele iria passar por aquele corredor, o garoto engoliu em seco quando passou pelo primeiro soldado, parecia que já esperava pelo que vinha mas continuou.

Talvez teve sorte quando passou pelo primeiro mas não quando passou pelo segundo pois Admon levou uma coronhada com o cabo da arma no meio das costa.

Ele segurou o grito na garganta parando ali mesmo, vendo os outros pegarem outras armas apontando em sua direção, ele tinha opção de continuar como tinha de dar meia volta, mas Admon era decidido e não daria meia volta por nada, nem que precisasse morrer ali.

Quando a dor da coronhada passou ele deu mais um passo levando um soco no rosto de outro vulgo, o pobre garoto deu outro passo sendo novamente atacado com um golpe no estômago.

Quase caiu ajoelhando mas se manteve de pé apenas se engasgado com o próprio sangue.

Podia ser fraco assim como os soldados gesticulavam entretanto tentava não ser, o garoto espirituoso seguia em frente mesmo à ponto de desmaiar.

Os soldados encaravam o humano achando ridículo.

Por que ele não se rendia; se perguntavam.

Era só um humano na casa de seres maiores do que ele, não deveria estar ali, não deveria principalmente ser tornar um deles, não aceitavam e queriam fazer com que a própria criança desistisse.

Coisa que Admon não iria fazer.

Pauladas, chutes, golpes em todos os lugares limitavam o andar do garoto, porém com esforço passou pelo o último soldado levando assim um choque com o taser modificado especialmente para derrubar vampiros.

Admon se ajoelhou, seu coração recebeu uma carga tão alta que o fez travar no mesmo lugar, sua respiração diminuiu e seus cérebro começou a dar pane.

Ele podia ouvir o som do taser, podia sentir em seu corpo fazendo a dor sumir, porém era só seu corpo morrendo.

Ele caiu imóvel, coração não batia, os pulmões não trabalhavam, Admon tinha ali morrido.

Os vulgos surpresos afastaram-se, sentiram a morte no humano ali sem saber o que fazer.

O humano era protegido de Úrsula, pensavam no que ela iria pensar ao descobrir quem tinha matado a criança dela. A raiva da rainha iria cair sobre eles e não estavam disposto a sentir na pele, era proibido matar um dos seus e ele querendo ou não tinham matado um.

F O I   U M A  B R I N C A D E I R A! —  Um dele bateu às mãos assustado.

Resmungando ao mesmo tempo tentavam chegar em acordo porém foram interrompidos por um eles.

Mesmo sendo uma brincadeira Úrsula não ria aceitar, teriam que pagar. Assim não queriam chegando ao acordo que iram sair e deixar o garoto morto para trás.

No entanto, totalmente morto ele não estava, seu cérebro só tinha parado por algum minutos assim fazendo todos seus outros órgãos pararem também, mas quê, voltaram quando um fio da corrente elétrica chegou em seu nervos atingindo seu sistema nervoso fazendo ondas eletromagnéticas passarem pelo o coração e os pulmões.

Admon arquejou alto, tomando fôlego com seu coração batendo rápido aponto de deixar um incômodo, com a adrenalina alta se levantou andando mais rápido até chegar a tão esperada porta.

Agoniado bateu várias vezes até a adrenalina diminuir e dor voltar.

As batidas á tiraram do sono, fazendo-a se levantar, correr para abrir e se deparar com uma cena assustadora.

— Admon! — Desesperou-se vendo-o ficar mole em sua frente.
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Oie meus amores.

Espero que gostem. Votem e comentem, ok?

Xau😙

OBRIGADA PELA LEITURA!!!

Desculpem os erros. Nao tive tempo para revistar tudo. 💔

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora