BOA LEITURA!
Por que ninguém nunca me falou? Minha avó nunca mencionou nada sobre um pai vampiro.
Resmungou Callie, ela estava tentando não entrar em pânico.
— Não pode ser que vivi uma vida inteira em uma mentira... — Sussurrou sentando no chão.
— Não é mentira quando você omite alguns fatos para proteger alguém! — Kiam ponderou fazendo-a olha-lo.
— Claro, não foi você que pensou ser o que nunca não foi!
A menina passou minutos em silêncio até volta a olha-lo.
— E onde está... esse homem... Lucio Lancaster?
— Seu pai? Morto! — Respondeu o rapaz. — Morreu quando você tinha cinco anos!
— Como... ele m-morreu? — Indagou ela tentando se manter calma.
— Tentando protege-la, quando sua avó lhe levou para tomar sorvete. Não sabiam que daquela vez iria dar errado...
Callie revirou na mente as vezes que sua avó levava para tomar sorvete, algo raro que só acontecia em seu aniversário quando as duas escolhiam três sabores iguais.
— Como você sabe? — Procurou saber.
— Eu estava lá! — O rapaz respondeu baixo fazendo-a pensar que ele eram mais velho do que imaginava.
— Então... me conhece desde pequena...
— À conheço desde que ainda estava na barriga de sua mãe. — Revirou os olhos Kiam comi fosse normal para ele.
— Minha mãe, não lembro dela... não lembro dos dois... minha avó nunca... nunca quis falar deles...
— Hum...
Callie sentiu perdida nos pensamento tentando lembrar algo de sua mãe, ou de seu pai, porém nada lhe veio, ao não ser o que sua avó falava que eram pessoas boas.
— Callie! — A chamou o diurno pegando pelo braço. — Tem alguém chegando, vamos!
As luzes foram apagadas antes dele puxa-la de volta até a tubulação se esconderam no escuro do lugar quando dois soldados entraram.
— Falei que não tinha ninguém aqui! — Um deles falou.
— Pensei ter escutado... — O outro disse olhando em volta.
— Ninguém vem aqui há anos, já foi esquecido, não podem vir sem permissão.
— Não vejo a hora da alteza reabrir esse lugar, tem diurno de mais em arcádia.
— Daria tudo para pegar aquela garotinha, ela anda por aí com Admon como não fosse uma de nós. — Disse se referindo a Callie.
— Relaxa, ela será a primeira a entrar aqui e aquele humano será quem à trará.
Os dois parecia interditos de mais para notar a presença de mais alguém, para Kiam o que os dois estava conversando seria muito bom para Callie, assim ela iria ouvir não só dele mais de outra pessoa que ela não deveria confia nos Nosferatu.
— Os planos de nossa rainha para os diurnos e aquele fedelho é bem melhores do que nós queremos.
Os dois soldados saíram deixando a diurna suspirar aliviada. Em silêncio Kiam engatinhou para fora do tubo sendo seguido pela garota, enquanto voltavam aos seus quartos ela permanecia pensativa.
— Kiam? — O chamou.
Sem muito se importar o garoto olhou para trás.
— Por que você me mostrou aquela sala e falou de meu pai? Por qual motivo você invadiu Arcádia se eles matam diurnos?
Ela se aproximou insegura.
— Não importa o que vir fazer aqui, o que importa que mostrei em que lugar você esta e que não pertence a ele. — Respondeu ele desviando o olhar. — Espero que a partir de agora podemos confiar um no outro, e arrumar um jeito de sair de arcádia.
Kiam aproximou-se da menina deixando seu corpo enrijecido.
— Não confie em mais ninguém, principalmente na rainha das víboras e naquele humano.
— Mas Admon..
— Sem mas, Callie, todos aqui estão lhe enganando. Jurei falsa lealdade a rainha só para sairmos da aqui e preciso que você faça o mesmo. Continue amiga daquele garoto e mostre ser leal a Úrsula. Na primeira chance que tivermos iremos embora.
Ele se afastou olhando-a pela última vez.
— Vá para seu quarto, não fale comigo até eu aparecer para você e o mais importante; não fale de nada que viu ou ouviu hoje. Entendeu?
Ela anuiu vendo volta a andar.
— Kiam? — O chamou fazendo parar. — Como sabia daquela sala?
Ele passou minutos em silêncio até em voz rouca falar.
— Foi de lá que ajudei a salvar seu pai e seu tio anos atrás...
Respondeu ele voltando a andar.
Ela se viu em beco sem saída, se Kiam estivesse falando a verdade Úrsula iria usa-la e provavelmente mata-la. A rainha não eram quem dizia ser e tudo que lhe falou era mentira. Callie não sentiu raiva, apenas se sentiu enganada, no entanto, já estava costumada com tal sentimento. Pensou que só tinha o outro diurno, como sua natureza era confia nele. Pela primeira vez desde que chegou em Arcádia pensou que precisaria sair, ou se não, iria ter o mesmo destino de seus pais.
Ao chegar em seu quarto sentiu que ele não era seu, como fosse um quarto de hotel qualquer. Se deitou na cama encarando o teto, até o sorriso de Admon vir em seu pensamento.
Ele, quem foi a primeira pessoa em quem ela pensou em confiar poderia está ajudando Úrsula a engana-la. Como ia poder olha-lo nos olhos se Admon era também um mentiroso?
Ela estava nada mais nada menos de volta à vida humana, em quê todos à enganava.
E Kiam? Quem iria garantir que ele também não estava à enganando, além da natureza confiável dos diurnos? Ela não tinha muito tempo e não entendia como funcionava. Mesmo que tudo em si mandasse confiar ela tinha o pé atrás, pois era uma garota insegura.
Depois de muito pensar conseguiu dormir, acordou quando a sirene tocava pela última vez, levantou tomou um demorado banho, em frente ao espelho parou quando uma dor brotou em sua gengiva, — algo que há tempo que não sentia.
Ao abrir a boca notou parte da gengiva inchada e em seus caninos sangravam, agoniada cutucou o dente com a ponta da língua o sentido mole.
A dor aumentava com pontadas, Callie respirou fundo prendendo todo o ar em seus pulmões tomando coragem. Com as pontas dois dedos empurrou um dois dentes para trais, empurrou bastante para ver que uma ponta de um outro dente nascia em cima daquele que estava mole.
Troca dos caninos! — À voz de Admon suou em sua mente.
Em todo processo Callie não tinha passado por àquele, sabia que iria doe mas não tanto como estava doendo.
Afastou sua mão se encarando no espelho, a única forma de fazer aquela dor sumir com os moles dentes era os arrancando-os.
Não era difícil já que quando era pequena ela mesma puxava seus dentes, no entanto os caninos que iria puxar não eram de leite e sim de ossos.
Ela voltou a segurar um dos dentes fazendo força para baixo, puxando o canino com raiz e tudo, a cada força que fazia sentia como linhas desprendesse de sua cabeça, como uma dor saindo de seu cérebro passando pelas narinas e por fim saindo com os dentes.
Por mais que achasse que não podia aguentar ela continuava a puxar, quando escutou um fino estralo teve em sua mão o dente inteiro ensanguentado, era um alívio não sentir nenhum incomodo, quando voltou a sentir prepara puxou mais rápido e com força o outro canino.
Com a boca cheia de sangue analisou brechas que deveriam ter presas crescidas porém só tinha pontas afiadas que ela mal podia sentir com língua. Era algo que não deveria ter pressa, pois em poucos dias iria ter belos dentes afiados.
Os antigos caninos foram jogados no sexto de lixo antes de Callie sair em direção ao refeitório. Ao chegar Admon foi a primeira pessoa que viu, ele estava sentado à uma das mesas. Ao ter um aceno a garota caminhou sentando em silêncio em frente a ele.
— Já peguei seu sangue! — Disse empurrando um copo.
Ela encarou o sangue no copo pensativa, lembrou de Marcos dando-lhe o êxtase.
— Que foi, Callie? — Sorriu Admon sem humor.
— Nada! — Respondeu forçando um sorriso. — Alguém estar com presas novas! — Mudou de assunto abrindo a boca.
Admon comemorou deixando-a desapontada, aquela comemoração eram verdadeira?
O murmúrio chamou a atenção dela, todo olharam para a porta quando Kiam entrou, o diurno sorriu abertamente pegando uma bolsa de sangue sentando a última mesa do lugar. Ele estava gostando da atenção, afinal chamar atenção era um de seus dons.
A atenção podia permanecer nele se não fosse a rainha, que entrou fazendo todos se curvarem, embora fosse um pedra em seu orgulho Kiam levantou-se reverenciando a majestade. Quando Admon também se curvou Callie levantou-se em silêncio fazendo o mesmo gesto que os outros.
Úrsula andou até ela com um sorriso maior.
— Parece que enfim aprendeu! — Falou fazendo-a ficar ereta. — Muito bem, criança!
Callie sorriu vendo Kiam observa-la.
— Callie, o que acha de me acompanhar em um passeio?
Ela engoliu em seco enquanto Kiam contraia as mandíbulas.
— Claro, alteza! — Respondeu a menina tentando se manter calma. — Se minha companhia for de bom agrado!
A menina sorriu seguindo Úrsula e seus guardas.
Antes de sair encarou Kiam, ele anuiu com a cabeça se levantando fazendo-a sentir uma segurança estranha voltando a seguir a rainha._________________________________________________________
Oie, mais um pra vocês. Espero que gostem.
Onde será que rainha Úrsula levará Callie?
Votem e comentem. Bjos.
OBRIGADA PELA LEITURA!!!
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Sangue Diurno - Vampiros de Rivenstone
Vampire❕ Livro 1 ❕ Obra Concluída ❕ Conteúdo Adulto(+16) Se você estiver lendo está história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler está his...