CAPÍTULO XXVII - Que o rato se sacrifique

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Boa leitura!!!

Admon não conseguia se lembrar de uma época que não quisesse usar aquele colar, outrora só tinha usado quando tinha ganhado, depois o guardou na caixinha aveludada

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Admon não conseguia se lembrar de uma época que não quisesse usar aquele colar, outrora só tinha usado quando tinha ganhado, depois o guardou na caixinha aveludada.

O frasco não era maior que seu dedo mindinho, tinha um risco delicado de metal que abraçava o vidro de cima a baixo, a fina corrente passava entre o risco prendendo a tampa assim permitindo-o usa-lo no pescoço.

Agora passara a usa-lo; o segurava apertado entre os dedos, enquanto observava a líder dos Nosferatu em seu trono.

Desde de horas antes tentava se manter tranquilo, mas a verdade que não conseguia, a rainha o fez se entregar e revelar aos diurnos o porquê estarem presos.

Se perguntava se Callie poderia odiá-lo mais, ainda era nítido em sua mente a raiva no olhar da menina, mesmo sendo um humano sentiu a tensão do corpo dela.

Iriam morrer e a culpa seria mais dele do que qualquer outra pessoa ali.

O colar foi solto quando Gillius adentrou; usava o uniforme com a espada brilhante em sua cintura. Seu irmão caçula, Sean, entrava logo atrás com dois soldados. Entre os três caminhava acuado um pequeno garoto. Parecia ser mais novo que Admon, talvez estivesse entre seus 13 para 14 anos, trajava trapos; rasgados e sujos com cabelo bagunçado.

Admon se perguntava onde esse garoto tinha sido encontrado, já que era do costume sempre levarem garotos com aparência mais aceitável. Entretanto, aquele tinha sido o primeiro desde a chegada Callie e imaginou que os soldados de Úrsula tinham desaprendido na missão.

A rainha levantou sorridente quando seus irmãos pararam o garotinho em sua frente, ele estava assustado fazendo-a perceber o seu coração acelerado.

O analisou, tinha vontade gargalhar alto, mas não era normal para uma rainha sorrir desenfreada por uma coisa que deliberava felicidade, além de lhe dar razão. Era esperado que a mulher se segurasse.

— Então, é verdade. Existe outros!

Seu olhar era de quem acabara de descobrir o maior ouro maciço, tinha uma ganância e maldade naquelas pupilas mortas que assustou o garoto fazendo-o estremecer.

— Não precisa sentir medo, querido. — Avisou se curvando deixando os rostos perto. — Trouxemos aqui para ajuda-lo e protege-lo!

O menino se contraiu fechando os punhos para que Úrsula não notasse seus dedos trêmulos.

— Agora está seguro. — A voz da majestade era calma e solene era acompanhado com um sorriso amigável. — Como se chama?

O menino desviou o olhar, encarou Admon atrás de Úrsula,  estava surpreso por ver outro garoto — foi o primeiro que viu desde que foi levado para arcádia —, mas, foi Admon que o encarou mais surpreso pois em meio um rosto magro o menino possuía belas pupilas cinzas — iguais de Callie.

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora