CAPÍTULO XXIV - A barganha

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Olá, boa leitura!

- Que horas iremos? - Lembrou dela perguntando

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- Que horas iremos? - Lembrou dela perguntando.

- Amanhã, entre as dez e onze da manhã!

Ele tinha ouvido muito bem, e sabia que o diurno tinha á corrompido, sabia que iam fugir.

De olhos fechados Admon se encostou na parede, podia sentir o gelado em sua testa enquanto relembrava das palavras dela em sua mente, depois de ter ouvido de trás da porta os diurnos conversarem.

" Esqueça formos amigos. Nunca mais seremos..."

Prendeu a respiração tocando o ombro que estava pouco inchado mas não incomodava tanto, todos os seus ferimentos estavam fechados graças ao medicamento que a menina diurna tinha lhe dado, no entanto, uma ferida tinha sido aberto quando ele saiu daquele quarto.

Admon estava engolido por sua melancolia que estava esconder há tempo, o choro estava preso na garganta mas se conteve.

Voltou andar em direção ao próprio quarto quando foi parado bruscamente, o menino levantou o olhar surpreso por ver dois da guarda branca, cada um armados e vestimentas de quem iria sair em missão.

Não sabia mas aquela hora era de quando Úrsula mandava seus soldados irem atrás de humanos, possíveis diurnos e até mesmo vampiros.

- Saía da frente, humano! - Gesticulou um deles por linha de sinais.


- Contínua vivo, hein! - O outro disse com um olhar provocador.

Admon não retrucou, deixou os guardas passarem engolindo as provocação.

Eles iam em direção ao refeitório sem serem seguidos, pois o garoto contínuo no mesmo lugar sua mente mais atormentada.

" Saía da frente humano"
" Continua vivo..."

As frases também se repetiram, fazendo-o franzir o cenho assim que baixou a cabeça pesando que ainda era um humano, ainda era fraco e não estava a altura daqueles vampiros.

Todos os menosprezava, não era levado a serio e até a única pessoa que tinha algum afeto por ele passou a ignora-lo.

A verdade era que Admon estava acomodado em ver todos virarem a costas, estava acostumado em ver todos ao ser redor ter alguém enquanto ele vivia sozinho, mas, foi pior ao ver Callie manda-lo embora.

No fundo estava cansado, cansado de ser o único humano, de ser esquecido. De fato achava que não merecia tanto desprezo.

Cerrou os punhos enquanto o silêncio era sublime, ainda estava de cabeça baixa relembrando todas as provocações que engoliu ao passar dos anos, iria completar a maioridade e ainda tinha um coração batendo e ainda era um ninguém ali.

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora