Capítulo VIII - Novo aliado

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BOA LEITURA!!!♡

Ele encarava o teto daquela cela, nunca tinha se imaginado está em um lugar escuro sem cama, cadeira ou outra coisa parecido, como uma cela de uma prisão normal, estava sentado no chão frio encarando o teto pensando no que iria fazer

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Ele encarava o teto daquela cela, nunca tinha se imaginado está em um lugar escuro sem cama, cadeira ou outra coisa parecido, como uma cela de uma prisão normal, estava sentado no chão frio encarando o teto pensando no que iria fazer.

Estava ali há cinco dias e desde então não tinha visto ninguém, ouvido ou falado com alguém, cinco dias sem se alimentar, Kiam estava famintos. Entretanto algo iria mudar quando sua audição apurada percebeu um movimento estranho vindo de longe.

Enquanto ele ouvia passos, Úrsula, a rainha de Arcádia pensava como iria usar a nova diurna na morte do garoto, depois de muito pensar decidiu ir pessoalmente confronta-lo ou se divertir, já que proibiu alimenta-lo.

Kiam ao perceber que alguém estava perto não se moveu, permaneceu no mesmo lugar encarando o teto.

— Presumo que esteja gostando de seu lar temporário! — A voz feminina ecoou pela cela.

O garoto olhou para porta vendo de um minúsculo quadrado a presença da mulher.

— Não vou mentir, achei que vocês estivesse celas mais confortáveis! — Sorriu sarcástico.

— Bem, essa é a diferença de nós para vocês, Gangrel. Nós não deixamos nossos inimigos confortáveis! — Disse.

— Ai, essa doeu! — Kiam exclamou. — Me acham seu inimigo? Me sentir ofendido!

— Me disseram que você gosta de mentir!

— Uma mentirinha não faz mal a ninguém, mas, dou minha palavra de diurno que agora não sou mais seu inimigo!

— Palavras de diurnos não são confiáveis!

— É sério? Minha rainha! — Começou ele sabendo com quem falava.

— Não sou sua rainha! — Ela o repreendeu.

— Tudo bem, mas posso explicar pelo qual motivo tentei invadir seu humilde reino?

Úrsula se inclinou para olha-lo pelo quadrado.

— Me dissesse também, que você é falso! — Comentou se referindo a simpatia do diurno.

— E também disseram que sou leal? — Kiam tentou se levantar, ao conseguir se arrastou até a porta de ferro. — Não vir a Arcádia para ameaça você ou seu reino, alteza!

Úrsula não sabia o que o garoto pretendia, ficou desconfiada ao mesmo tempo que estava curiosa.

— Não, você veio pela garota diurna, veio a mando de seu líder, Blossom!

Kiam sorriu.

— Não vir pela garota, ela não me interessa, devo confessar que amava o fato de ser o único diurno! — Mentiu. — Além do mais, não sou mais seguidor de Blossom ou dos Gangrel! — Disse tentando olha-la pelo quadrado. — Eles me acusaram de traição só porque fui amigo de Eduardo, minha sentença foi a decapitação!

— O que nós temos a haver com isso?

— Vingança, não os trair e me apunhalaram pelas costas em um piscar de olhos sem procurar saber da verdade. Vir até vocês porque quero vingança dos Gangrel, aquele clã idiota que ligam pra si mesmos!

Calada Úrsula comandou que a porta fosse a aberta, quando o soldado abriu ela olhou bem nos olhos do garoto.

— E por que iríamos ajuda-lo?

Kiam à encarou.

— Pense comigo, quem é o maior inimigo deles?

— Nós! — Úrsula respondeu.

— O que há anos eles vem tentando fazer com vocês?

— Nos destruir! — A rainha cerrou os punhos.

— Exato! Tinham o diurno com eles e foram idiota bastante para traí-lo. Eu proponho união, vossa alteza!

— Como posso saber que o que propõe não é um plano para nos vencer?

— O único plano que tenho é me vingar dos Gangrel, vou mostrar como se comete traição! — O diurno disse antes de mostrar os dentes em um sorriso largo. — Quero massacra-los.

— Hum! — Ela levou um dedo até o próprio queixo.

— Se me permite, vossa alteza, eu não estava contra vocês, só fazia o que eles me mandavam. Para falar a verdade, nunca fui seu inimigo. Quero entrar para os Nosferatu, em troca que me deixem mostrar como realmente um diurno comete traição.

Em partes Kiam não estava mentindo, ele realmente estava ressentido pela acusação e estava disposto a qualquer coisa para mostrar sua inocente, nem que seja ganhado a confiança do lado inimigo.

— Serei seu fiel seguidor, prometo dar minha vida para salva-la, de hoje em diante serei seu servo e sua palavra será a lei. Estou aqui para ser seu soldado!

— Sua proposta me deixa gananciosa! — Úrsula começou. — Preciso pensar, tenho que saber que se você não estar mentindo. Irei levar o que propôs aos outros líderes, e mesmo que aceitem você terá que provar a lealdade que diz querer ter a mim.

— Claro, tudo que alteza desejar! — Kiam concordou à reverenciando.

Úrsula sentia-se mais no poder, afinal para ela uma das maiores armas do clã inimigo estava cortejando-a aclamando lealdade, coisa que Callie ainda não tinha feito.

— Nos veremos em breve, rapaz! — Avisou ela mandando fechar a porta.

— Esperarei ansioso! — Kiam disse.

A simpatia na voz dele deu-lhe a sensação que seu plano poderia estar no caminho certo.

☆☆☆


—NÃO SEJA ESTÚPIDO! — Sean gritou.

— Não seja estúpido você, pela primeira vezes temos uma chance de derrota-los. — Gillius rebateu.

— Ele vai nos dar de bandeja para os Gangrel. VOCÊ NÃO VER? É UMA ARMADILHA!

— Não vejo, acho que realmente ele veio para nos ajudar, afinal, ter dois diurnos é muita coisa! — Gillius sorriu.

Quando Úrsula saiu da prisão foi diretamente falar com seus irmãos, quando ela contou a proposta uma terrível discussão começou entre Gillius que achava uma ótima ideia ter dois diurnos do lado dos Nosferatu e Sean que achava uma péssima ideia, pois não acreditava nas intenções do garoto.

— Quanta ingenuidade! — Sean levou dois dedos até a têmpora. — Ele veio fazer o mesmo que mandamos Eduardo fazer; entrar no nosso clã oferecer lealdade e nos trair no final. Quem nos garante que ele não veio matar você, minha irmã?

Procurou saber virando-se para a rainha.

Úrsula estava entediada com a discussão, ela queria o concelho dos dois para tomar uma decisão mas só que ouviu os gritos de ambos.

— Irmã, pense. — Gillius pareceu em seu campo de visão. — O que é melhor do que um garoto traído? Vingança é um grande incentivo para destruir alguém. Se ele disse que veio aqui por querer se vingar nos temos uma ótima oportunidade de usar os diurnos. NÓS TEMOS OS DOIS ÚNICOS DIURNOS ENQUANTO ELES NÃO TEM NADA, A ÚNICA COISA QUE TINHAM VANTAGEM SOBRE NÓS ESTÁ OFERECENDO A PRÓPRIA VIDA SALVAR VOCÊ!

Úrsula o encarou pensativa, Gillius era conhecido por alta confiança, ele sempre era altruísta com planos e muitas das vezes estava certo quando se tratava dois inimigos.

— Ele oferece sua vida para engana-la! — Sean ficou inquieto.

Algumas das vezes para ela Sean era o irmão que pensava mais com os bíceps do que com a cabeça, por mais que achasse que ele fosse bom em estratégias e lutas.

— Se acalmem! — A rainha enfim falou. — Tenho consciência do que você estar querendo dizer, Sean, como entendo o que Gillius disse...

— Por isso tem que me escutar! — Sean á interrompeu. — MATE ESSE DIURNO E FIQUE SÓ COM A GAROTA IDIOTA!

— Pelo amor que você tem a mim, Saul. Diga que isso não foi uma ordem, mas um concelho! — Úrsula aumentou a voz.

— Um conselho, minha irmã! — Sean diminuir o tom.

— Foi o que pensei! — Falou ela se levantando indo até ele. Ao ficar de frente deixou sua voz baixa mas bastante ameaçadora. — E da próxima vez que me interromper ou gritar com sua rainha você não permanecerá vivo, entendeu irmão?

Saul baixou a cabeça.

— Sim, minha rainha. Perdão! — pediu se ajoelhando.

Ele não era burro para ameaça-la quanto mais gritar, Sean sabia que Úrsula era capaz de fazer, sabia que ela não ia se importar em matar quem à desrespeitasse, principalmente se fosse alguém tão próximo como ele era. Afinal, ela foi a filha nomeada pelo antigo rei fazendo dela e de sua palavra a lei no Nosferatu.

Mesmo que soubesse dos risco teria que aceitar o que ela mandasse pois Úrsula era sua irmã e sua rainha.

— Estar perdoado, meu querido irmão! — Ela o fez ficar de pé. — Mas para nossa felicidade é bom que não volte acontecer! — Sorriu.

— Claro! — Ele concordou.

— Bom, chamei meu dois irmãos para aconselha-me, no entanto os dois mais gritaram do que deram conselhos. — Disse voltando a sentar em sua cadeira. — Decido que aceitarei a proposta do diurno. Acho que Gillius tem razão, temos vantagens sobre os Gangrel, mas como você Saul, não confio no garoto, por isso iremos dar várias provas para testa-los.

— Como pensa realiza, minha irmã? — Gillius procurou saber.

— Vamos deixa-los sem resposta por alguns dias, quando ele tiver faminto aceitará qualquer coisa, depois falarei que aceito e deixaremos mais dias sem sangue preso naquela cela.

Úrsula sorriu.

— Quando eu tiver certa o soltarei, daremos alimento, roupas e o deixamos achar que é um de nós, ainda dando sua vida por mim. E se ele estiver falando a verdade quero que todos nós demostre que confiamos nele, vamos engana-lo igual enganamos a diurna.

Ela não podia ser mais gananciosa.

— Não quero só os dois diurnos aos meus pés, quero o clã Gangrel inteiro na palma de minha mão!


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Desculpas pela demora, estar um pouco difícil continuar escrevendo.

Mas enfim, espero que tenham gosto e mil perdões pela demora.

Se gostaram comentem e votem. Ok.

Obrigada por ler!

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora