EPÍLOGO - Enquanto houver sangue diurno

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BOA LEITURA!!!

A garota antes dada como morta andava entre aquelas árvores no mesmo estado semipermanente de confusão da noite anterior

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A garota antes dada como morta andava entre aquelas árvores no mesmo estado semipermanente de confusão da noite anterior. Seu olhos pareciam está sem vida enquanto se mantinham presos na mochila do diurno a frente.

Seus pés eram arrastados entre matos e pedras automaticamente, só por simples fato de seus nervos avisar que não deviam parar. Porém, se sentia mal. A enxaqueca parecia espremer sua cabeça enquanto algo se contorcia em suas costelas. Sentia a ardência latejar por baixo da pele. Mas ela não sabia o que causava, poderia ser o luto, alguma pessoas adoeciam quando se deparavam quando alguém que ama morre.

No entanto, não era.

Seus passos foram diminuído quando enfim tomou coragem para ver o que ardia. Quando viu os outros diurnos se distanciando a garota levantou a blusa, seus olhos arregalaram quando se depararam com feridas, eram quatro ou cinco furos. Eram no mesmo lugar em que os estilhaços da bala atingiu, mas ela não sabia.

Tinham a largura de seu dedo mindinho, estavam arroxeado e inchado. Uma fina pele impedia que algo nojento aos olhos de Callie saísse. Talvez se espremesse podia parar de incomodar, mas Callie sabia que aqueles ferimentos não eram espinhas.

Quando notou que suava frio voltou andar baixando a blusa mas notou furos no tecido. Logo se perguntou o que tinha causado.

Mais a frente Kiam andava em silêncio, algo o preocupava mas não sabia o que era. Talvez fosse as chances de lidar com problemas surpresa de vulgos, afinal aquela floresta era da rainha. Era do comum ter soldados rodando aquelas áreas. No entanto, não era o que iria acontecer já que os Nosferatu estavam ocupados criando líquido para reverter a paralisia que engolia a maiorias dos vampiros, incluindo a sua alteza real, Úrsula.

Talvez fosse a pressão de saber que estava voltando para casa, Rivenstone. A pressão de lidar com seu líder e ser acusado de traição deixava sua mente bagunçada. Entretanto, tinha também uma coisa que não lhe deixava em paz, os olhos chorosos de Callie.

Como ela ficava feia chorando, pensava ele.

Embora na verdade, não achava feio, só não gostou de vê-la chorar, principalmente pelo o humano.

— Não acha que ela está andando cada vez mais devagar? — Indagou Pite.

Aquela pergunta tinha sido a primeira coisa dita pelo o garoto desde que tinha se alimentado.

Kiam o olhou de soslaio lembrando da presença do menino. Ele ainda questionava mentalmente o porque levava o novo diurno para Rivenstone. Achava que Pite fosse um espião de Sean.

Embora o garoto fosse só um inocente.

— Ah que gracinha, o bebê diurno fala.

Falou virando vendo Callie andar de jeito mórbido e em silêncio a centímetros deles.

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora