CAPÍTULO XXVI - A um passo da vitória

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Desejo-lhes uma boa leitura!!!

“   Haviam gritos, uns mais altos, outros baixos

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“   Haviam gritos, uns mais altos, outros baixos. Haviam gemidos e dor acompanhados de raiva, medo e tristeza.

   Até a esperança tinha deixado de existir ali.

   O garoto de olhos cinzas já queria sucumbir, seus fios que outrora eram loiros estavam vermelhos e o odor de ferrugem predominava em ruas roupas.

   Mesmo paralisado sentia dor, suas veias sendo corroídas ao poucos. Não estava preso, mas, também não podia se levantar.

   Tinha decidido morrer ali pois não daria chances a ela ter o que tanto queria. Foi quando um dos Nosferatu se distraiu esquecendo um bisturi ali próximo que pensou da um fim. Mentalmente calculou a ponta do objeto afiado em medição de sua garganta, agradecendo por aquela mesa de ferro ter de barras protetoras.

   Enquanto o Nosferatu que não lhe dava atenção o diurno tentou se aproximar mais do objeto, fez força em silêncio para que pudesse se mover.

   O rapaz tentou várias vezes indo contra a paralisia que tomava boa parte de seu corpo, lutou até encostar a pele na ponta fria do bisturi. Tentou ver aonde o vampiro estava para continuar, quando o viu ainda destruído o garoto inclinou a cabeça no sentido oposto do bisturi, fazendo seu pescoço ser contraído contra o objeto.

   O escalpelo que estava entre a pele e a barra de proteção, a mesma que impedia que qualquer pessoa escorregasse para fora.

   Estratégico meneava a cabeça para ter o resultado que tanto queria, o bisturi se movia pouco ao ter pegador o jeito. Quando sentiu a coisa fria se misturar com outra quente ele parou, soube que tinha conseguido.

   Tinha pouco do instrumento dentro de seu pescoço quando relaxou a cabeça por estantes encarando o mesmo Nosferatu. Recuperou forças para terminar mas logo se apressou pois o vampiro inimigo percebeu sua artimanha logo correndo em sua direção para impedi-lo. O jovem diurno agiu sem contar os segundos, moveu a própria cabeça com força fazendo o bisturi entrar completamente e atingir sua veia vital.

   Satisfeito e em paz percebeu quando a escuridão estava preste a tomar o cinzento de suas pupilas. Naquele momento obteve certeza que estava livre...”

°°°

— Foi por isso que tantos diurnos morreram? — Kiam indagou indignado.

— Bom, minha intenção era mantê-los vivos, mas, vocês diurnos tem a mania de serem teimosos! — Respondeu a mulher com a coroa brilhosa na cabeça.

Sangue Diurno -  Vampiros de RivenstoneOnde histórias criam vida. Descubra agora