Capítulo 8 - Nuvens

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            Sentir o peso de seu corpo nu sobre o meu, sim Dono estava nu e eu não havia percebido, em momento algum que ele havia tirado sua roupa, foi uma sensação muito gostosa, apesar de estar sentindo minha bunda arder e latejar, ainda mais por conta da pressão exercida por ele, mas eu me sentia acolhida e acarinhada.

            Quando seus lábios tocaram meu pescoço eu voltei a arrepiar e estremecer e de meus lábios saíram um gemido de prazer e um obrigada meu Dono, seus beijos continuaram pelos meus ombros e costas, já nem sei mais se continuava a sentir minha bunda arder, o que eu sentia era um fogo crescendo em minhas entranhas, todo o meu corpo pulsava os seios comprimidos contra o lençol aguardavam por também receber seus lábios como agora ele beijava meu quadril ao deslizar seu corpo sobre o meu.

            Assim que seus lábios tocaram minhas nádegas marcadas e doloridas foi inevitável não me empinar ele beijou e me lambeu cuidando de cada parte que há pouco sentia o impacto das cintadas, seu tronco estava entre minhas coxas fazendo-me afastá-las ainda mais, delirei ao sentir sua língua correr pela dobra da nádega com a coxa, minha xota contraia alucinadamente, eu tinha vontade de me tocar, mas eu mantive as mãos e braços ao lado do meu corpo na mesma posição ordenada por ele, mas o que eu tinha vontade mesmo era de levar uma delas até minha xota, separar os lábios e oferecer o meu botão de prazer à sua língua, queria sentir o prazer do toque da ponta da língua, sentir subir e descer para em seguida sentir seus lábios sugando.

            Senti suas mãos apertarem minhas nádegas, senti doer um pouco mais, ele separou as duas partes e as forçou para cima, empinei ainda mais e senti seus lábios beijarem os meus, sim os lábios lá de baixo, eu estava em um imenso estágio de excitação, algo que talvez eu nunca houvesse experimentado antes, acredito que por ter conseguido suportar a toda aquela merecida disciplinação, por estar com o meu Dono, em intimidade, depois de tantos meses, por ter toda a descarga de adrenalina e de endorfina correndo por todo o meu corpo, só sei que eu sentia-me capaz de tudo.

            Ele continuou a beijar e a tocar-me com sua língua, eu sentia suas mãos apertando e abrindo-me mais ainda além de empurrar minha bunda para cima, minhas mãos estavam crispadas, meus dentes cravados no lençol, meus pensamentos voavam como se fossem alvas nuvens que são levadas por ventos fortes, imaginava a sua língua me explorando, é o que eu queria era ser chupada lambida eu queria poder gozar em sua boca.

            Mas ele a afastou de mim e suas mãos soltaram minhas nádegas, sua língua descia pela minha perna, seu corpo cada vez mais afastava-se do meu, passei a sentir falta da pressão de suas mãos, do contato delas até que as senti segurando firmemente meus tornozelos, e antes que eu pudesse imaginar o que ela faria senti minhas pernas serem cruzadas, o que me obrigou a virar-me na cama, a pressão em minha bunda marcada agora era exercida em resposta do colchão ao meu peso.

            Levantei um pouco a cabeça e deparei com seus olhos em mim, vi que demonstravam satisfação e acima de tudo interesse, vi seus ombros largos o torso nu e os braços fortes segurando minhas pernas um pouco mais elevadas e mantendo-as abertas, eu estava toda exposta para ele, me dava prazer estar dessa forma, pertenço a ele e gosto de estar como ele quer.

            Mas logo as alvas nuvens passam dando lugar a pesadas e negras nuvens de tempestade. Foi a aproximação de uma tempestade o que senti ao ver seus olhos entre meus seios, que por conta da posição pendiam um pouco para os lados, fazendo com que a horrorosa cicatriz estivesse mais evidente.

            Por puro instinto levei minhas mãos até ela, queria cobri-las, esconde-las dos olhos dele, me senti feia naquele momento, senti o prazer esvair-se como a água de uma banheira ao ter o ralo destapado e não esperava de forma alguma ouvir o que eu ouvi dele.

Hugo & HenriquetaOnde histórias criam vida. Descubra agora